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Quanto ao princípio da Declaração Universal, decorre de outra ideia mais ampla, aplicável em diversos casos: o exercício de um direito ou de uma liberdade tem como limite os direitos e a liberdade dos outros. Também está certo.  José Ribeiro e Castro

 

Não estou de acordo com esta ideia segundo a qual a liberdade de um acaba onde começa a do outro porque o que cada um considera o seu espaço de liberdade versus o do outro varia muito. Por exemplo, as religiões têm um perímetro de liberdade muito grande e atribuem aos outros um pequeno espaço e é por isso que umas caricaturas ou um livro a criticar ou fazer humor com os dogmas religiosos é logo declarado como ofensivo do direito a ser religioso.

Há pessoas cujo espaço de liberdade implica restringir ao máximo o dos outros chegando ao ponto de os ostracizar como no bullying.

 

É justamente por esta linha não ser consensual que não se pode, com o pretexto de ofender um, limitar a liberdade do outro. Portanto, os limites à liberdade de cada um têm que ser objectivos: por exemplo, o incitamento à violência contra os outros, o incitamento ao comportamento de abuso, de discriminação, de calúnia (inventar mentiras sobre os outros) ou de privação de direitos.

 

Por muito repulsivo que seja ouvirmos um político em lugar de destaque, com peso no destino dos outros, chamar bestas a uma classe profissional, dizer que não merecem ter carreira, que não valem nada ou gozar com o corte de anos de trabalho das pessoas, isso não deve poder ser criminalizado mas apenas castigado nos votos e nas palavras de censura, porque as pessoas são livres de opiniar e até de serem repulsivas nos seus comportamentos. Podemos lamentar, criticar, tentar mudar mas não criminalizar.

 

publicado às 14:08


Quando os governantes mostram o que são

por beatriz j a, em 25.06.18

 

 

 Ao “Expresso”, o secretário de Estado da Educação, João Costa, afirmou que a greve feita pelos professores está “a pôr em causa o direito à educação”. 

  

É uma chatice os trabalhadores terem direitos, não é? Assim se vê o que são estes governantes, como estão habituados a dar ordens sem atender aos direitos dos outros e como ficam incomodados quando a democracia funciona. Os erdoganzinhos crescem como cogumelos nos tempos que correm. Porque é que o SE não oferece 10 anos do seu trabalho ao Estado e aceita recuar a carreira ao ponto em que estava há dez anos? E já agora, porque não aconselha os camaradas de partido a fazer o mesmo? 

Se o Ministro da Educação tivesse espinha dorsal tinha-se demitido porque é evidente que foi para a Rússia numa de, 'já que não mando nada vou ver a bola'. Mas não tem espinha dorsal ou tem medo da retaliação do querido líder Costacenteno.

 

publicado às 18:47

 

 

... não abdicam dos seus direitos. Igualdade também é isto.

 

publicado às 06:46


É isto

por beatriz j a, em 26.03.17

 

 

 

 

publicado às 09:03

 

 

My Stealthy Freedom آزادی یواشکی زنان در ایران

German Defense Minister Refusing to Wear Hijab Causes Saudi Outrage

Controversy arose after German Defense Minister Ursula von der Leyen and her entourage refused to wear hijab head coverings or the full length abaya garment while visiting Riyadh last week.

Von der Leyen said that she "respect[s] the customs and traditions of the country," but added that, "No woman in my delegation will be required to wear the abaya, as the [right] to choose one’s attire is a right shared by men and women equally," according to Iran Front Page.

 

 

Até que enfim que alguém faz frente a essa gente porque os direitos humanos universais sobrepõem-se aos costumes religiosos locais.

 

 

publicado às 13:38

 

Saudi woman pictured not wearing hijab faces calls for her execution

One social media user said: 'Kill her and throw her corpse to the dogs'

 

 

... uma mulher tira uma fotografia sem o pano na cabeça e agora anda meio fugida para não a decapitarem. E é este país que assume importância na ONU em cargos dos direitos humanos. É, também, por estas coisas, que a ONU está no descrédito que se sabe.

 

 

publicado às 08:59


Reduzir as pessoas ao seu sexo

por beatriz j a, em 25.01.16

 

 

Cavaco veta adopção por casais gay e pede “amplo e esclarecedor debate”

Está por demonstrar” em que medida a adopção plena “promove o bem-estar da criança”, diz Cavaco.

 

... e depois dizer que isso é para o bem-estar das crianças... ...é para o bem-estar dos adultos que receiam a igualdade. Sim, isto é uma questão de igualdade pois dizer que as crianças ficam pior se os pais são gays é dizer que os gays não são seres humanos iguais a nós, heterossexuais, mas inferiores, no que respeita à capacidade de criar e educar uma criança. Ora, está por demonstrar, em absoluto, que as pessoas gays não são seres humanos capazes, como os heterossexuais, de criar e educar uma criança nem há razão para que se pense tal coisa. E o argumento da necessidade de figura maternal e paternal, há muito que a Psicologia o invalidou. A pessoa ou pessoas que criam e cuidam das crianças são chamadas 'figuras maternantes' independentemente do sexo ou orientação sexual. Este argumento só fazia sentido dentro da lógica religiosa/sexista que queria que as crianças se diferenciassem desde cedo nos seus papéis sociais: as raparigas imitariam as mães e treinavam-se para vidas vazias, fúteis e submissas e, os rapazes imitavam os pais para vidas de significado público, dominação e poder. É só isso que está em causa neste veto: um modelo de sociedade que defendemos, aqueles de nós que nos vemos e vemos os outros, em primeiro lugar, como seres humanos, ultrapassado.

 

 

publicado às 15:10

 

 

 

In Arbitration, a ‘Privatization
of the Justice System’

 

 

Removing the Ability to Sue 

A New York Times study of the increasing use of arbitration clauses in contracts, which has effectively forced millions of people to sign away their right to go to court. 

 

 

 
 

 

publicado às 20:00

 

 

 

EL DÍA DE LA MUJER NO ES UNA FIESTA, FUE UN EVENTO SANGRIENTO

 

 

La conmemoración del Día de la Mujer es nacida de una historia sangrienta...en donde el abuso, la explotación y la impunidad causó la muerte de 146 mujeres, algunas quemadas y otras muertas en la banqueta porque se arrojaron ante el temor de las llamas...no fue gracias a las mujeres bonitas, amables, de bien y sobre todo de buena familia, sexis o acomodadas, lo lograron las revolucionarias, las indecentes, las no religiosas furibundas, las indignadas, las migrantes y de baja escala social...las que pedían mayor equidad en la vida conyugal y en la productividad...


Incendio en la fábrica Triangle Shirtwaist de Nueva York.

El incendio de la fábrica de camisas Triangle Shirtwaist de Nueva York el 25 de marzo de 1911 es el desastre industrial más mortífero en la historia de la ciudad de Nueva York y el cuarto en el número de muertes de un accidente industrial en la historia de los Estados Unidos.

El fuego causó la muerte de 146 trabajadoras textiles que murieron por quemaduras provocadas por el fuego, la inhalación de humo, o por derrumbes (y suicidio). 

La mayoría de las víctimas eran jóvenes mujeres inmigrantes de origen judío e italiano de entre dieciséis y veintitrés años de edad. La víctima de más edad tenía 48 años y la más joven 14 años.

La tragedia se debió a la imposibilidad de salir del edificio incendiado y en llamas ya que los responsables de la fábrica de camisas habían cerrado todas las puertas de las escaleras y salidas, una práctica común para evitar robos y altercados. 

Muchas de las trabajadoras que no pudieron escapar del edificio en llamas saltaron desde los pisos octavo, noveno y décimo a las calles.

El desastre en la fábrica textil de Triangle Shitwaist obligó a importantes cambios legislativos en las normas de seguridad y salud laborales e industriales y fue el detonante de la creación del importante Sindicato internacional de mujeres trabajadoras textiles (International Ladies' Garment Workers' Union) que lucha por mejorar las condiciones laborales de las trabajadoras textiles.

El incendio ha marcado la celebración del Día Internacional de la Mujer Trabajadora, después Día Internacional de la Mujer, que se celebra el 8 de marzo. 

El 8 de marzo de 2011 se celebró el centenario del Día Internacional de la Mujer y el 25 de marzo de 2011 se cumplía el centenario del desastre de la fábrica textil Triangle Shirwaist.

Año 1909 y 1910 - Proclamación del día internacional de la Mujer Trabajadora

El 28 de febrero de 1909 se celebró por primera vez en Estados Unidos el Día de las mujeres socialistas tras una declaración del Partido Socialista de los Estados Unidos.

En agosto de 1910 la II Conferencia Internacional de Mujeres Socialistas, reunida en Copenhague, reiteró la demanda de sufragio universal para todas las mujeres y, a propuesta de la socialista alemana Luise Zietz, se aprobó la resolución propuesta por Clara Zetkin proclamando el 8 de marzo como el Día Internacional de la Mujer Trabajadora.

La propuesta de Zetkin fue respaldada unánimemente por la conferencia a la que asistían más de 100 mujeres procedentes de 17 países, entre ellas las tres primeras mujeres elegidas para el parlamento finés (Finlandia). El objetivo era promover la igualdad de derechos, incluyendo el sufragio para las mujeres.

Año 1911 - Primera celebración del Día Internacional de la Mujer Trabajadora

Como consecuencia de la decisión adoptada en Copenhague el año anterior, el Día Internacional de la Mujer Trabajadora se celebró por primera vez el 19 de marzo en Alemania, Austria, Dinamarca y Suiza, con mítines a los que asistieron más de un millón de personas, que exigieron para las mujeres el derecho de voto y el de ocupar cargos públicos, el derecho al trabajo, a la formación profesional y a la no discriminación laboral.

Años 1913 y 1914 - Día Internacional del Mujer antes de la Primera Guerra Mundial.

En 1913, en el marco de los movimientos en pro de la paz que surgieron en vísperas de la primera guerra mundial, las mujeres de Rusia celebraron su primer Día Internacional de la Mujer el último domingo de febrero de dicho año. 

En 1914 en Alemania, Suecia y Rusia se conmemora por primera vez, de manera oficial, el Día Internacional de la Mujer el 8 de marzo. 

En el resto de Europa, las mujeres celebraron mítines en torno al 8 de marzo para protestar por la guerra y para solidarizarse con las demás mujeres.


Años 1922 a 1975 - Institucionalización del Día Internacional de la Mujer.

Después de la revolución de octubre, la feminista Alexandra Kollontai (que desde su nombramiento como Comisaria del Pueblo para la Asistencia Pública logró el voto para la mujer, que fuera legal el divorcio y el aborto) consiguió que el 8 de marzo se considerase fiesta oficial en la Unión Soviética, aunque laborable. 

El 8 de mayo de 1965 por decreto del USSR Presidium del Sóviet Supremo de la Unión Soviética de la URSS se declaró no laborable el Día Internacional de la Mujer Trabajadora.

Desde su aprobación oficial por la Unión Soviética tras la Revolución rusa de 1917 la fiesta comenzó a celebrarse en otros muchos países. En China se celebra desde 1922, en España se celebró por primera vez en 1936.

En 1975 la ONU comenzó a celebrar el 8 de marzo como el Día Internacional de la Mujer. 

En diciembre de 1977, dos años más tarde, la Asamblea General de la ONU proclamó el 8 de marzo como Día Internacional por los Derechos de la Mujer y la Paz Internacional. 

Esta adhesión de la ONU llevó a varios países a oficializar este día dentro de sus calendarios.

Año 2011 - Centenario del Día Internacional de la Mujer

En el año 2011 se celebró el Centenario del Día Internacional de la Mujer. También comenzó a operar la Entidad de la ONU para la Igualdad de Género y el Empoderamiento de la Mujer, también conocida como ONU Mujeres 

El Día Internacional de la Mujer ha adquirido a lo largo del siglo XX una dimensión mundial para las mujeres del mundo. El movimiento internacional en defensa de los derechos de la mujer es creciente y es reforzado por la Organización de Naciones Unidas que ha celebrado cuatro conferencias mundiales sobre la mujer y ha contribuido a que la conmemoración del Día Internacional de la Mujer sea un punto de convergencia de las actividades coordinadas en favor de los derechos de la mujer y su participación en la vida política y económica.

 

fonte

 

 

publicado às 19:13

 

 

publicado às 16:59

 

 

... porque elas precisam imenso de mais descriminação e assédio. Acho pouco. Em caso de quererem interromper a gravidez deviam ser imendiatamente presas e ficar na cadeia, guardadas à vista, até terem o bebé. Depois de o terem seriam chicoteadas para aprenderem que não têm voz, não têm querer, não têm liberdade de decidir sobre os seus próprios corpos nem sobre as suas vidas. Devem ser os homens a decidir o assunto por elas para ver se elas aprendem qual é o seu lugar no mundo: meros instrumentos da gestão das tabelas de natalidade.

.

Movimento propõe que mulheres vejam ecografias antes da interrupção de gravidez

Um movimento de cidadãos está empenhado em mudar a regulamentação da lei do aborto, face à “crise de natalidade grave” que Portugal hoje enfrenta.

 

 

publicado às 10:11


Acordar no planeta

por beatriz j a, em 23.02.14

 

 

 

publicado às 08:31


The One Law for All

por beatriz j a, em 17.02.14

 

 

 

.

 .

Last week I watched a Love Story[1].  A tear-jerking, heart-wrenching love story.  This Emmy award-winner featured Banaz Mahmod, a young woman whose tragic death should have shamed us all. 

 

Banaz was a young Kurdish woman who was murdered by her relatives in 2006.  She was then buried in a suitcase in a garden in Birmingham.  Her offence was to walk away from her violent husband and in doing so bringing “shame” on her family.  In this, Banaz is no different from thousands of other young women who have been murdered with impunity in the name of a culture of male honour. 

 

It wasn’t the violence Banaz was subjected to that most affected me while I watched this film – violence can, and does, happen everywhere.  Nor was it the vicious hatred of women, which I am unfortunately rather used to given my line of work.  What broke my heart was the simplicity of Banaz’s hope, and her belief that she would be protected because she believed that the police would come to her aid. 

 

They didn’t. 

 

In an interview with police officers in 2005, Banaz explained in detail what had been happening to her at the hands of her husband.  She explained what her marriage had been like:

 

He was thinking like, in 50 years back, he was a strict husband

 

Whenever he wanted to have sex, it was just his way, always his way

 

Whenever I said no, he wouldn’t take no for an answer, he would just start raping me and doing what he liked to do

 

I tried to stop him but he slapped me or hit me on the back or just pulled me by the hair

 

I just started to cover my body, hold on like that, that’s it, that’s when he said to me he would kill me if I said anything to anyone

 

I would get out of the bedroom, go to the bathroom, I cried a lot, but when I came out, he just acted like nothing happened – I was just 17 then

 

Some of the times it was in the living room that he raped me or in the bedroom

 

I didn’t know if this was normal, in my culture or here, I was only 17

 

I just let him do what he liked, whenever he raped me, it was like I was his shoe and he would wear it just whenever he felt like it

 

Ali had told me to, if anyone had seen me, just tell them that you fell in the bathroom

 

He made me believe that my family had loved him more than they loved me and if I ever told anyone, that he would kill me; that I’ve got no family around me and they are far away from me, so he could do anything with me, as he liked

 

On one occasion, we just had guests, and in my culture, women – when they’re married to their husbands – they’re not allowed to call them by their names so in front of the guests, I had called him by his name, so after the guests left, he told me that if I called him by his name the next time, even if there was a guest, he would stick a knife in me

 

 I tried to explain to him that we are living in Britain, in the UK

 

But Banaz was not living in Britain.  She was not welcome in Britain, because our despicable multiculturalism left her at the mercy of the people who wanted to kill her.  Caroline Goode, the detective in charge of the subsequent murder investigation, described how Banaz’s husband had admitted to her family that he did in fact beat her “because she is disrespectful, and I do force her to have sex but only when she says no”.  Goode reports “this is something that the family found acceptable, and sent her back to try harder”.

 

Banaz told police of her attempts to leave the marriage:

 

“I left him several times, I went back to my parents but because, for a Muslim female like me, it’s very hard to get a divorce, so I had to go back to him several times”.

 

Having finally gotten out, Banaz met Rahmat….. and she fell in love.  Then she noticed that she was being followed.  She told the police, who reassured her “if ever you’re worried, or afraid for your own safety, you must contact us straight away” .

 

What for?  Five times in all Banaz went to the police, and five times they let her down.

 

At Morden tube station in 2005, Banaz was seen kissing Rahmat and her fate was sealed.  The men of the family held a death-conference and the decision was made – Banaz must be killed.

 

The first attempt to end her life was on New Year ’s Eve 2005 in Wimbledon.  Banaz escaped on this occasion and collapsed, bleeding, on the floor of a local café, before being taken to hospital.  Here, she made a video in which she described what had taken place: “I drank something I had never drunk before.  He [her father] brought me a drink in a black bag.  I opened it and he told me ‘drink it slowly, slowly’.  The curtains were closed, it was very dark.  He went out of the room, then he came back in wearing Reebok trainers.  He was wearing gloves.  He told me to sit down because I will feel sleepy.  I sat down until he went to another room.  I looked to the back door and there was a key in it.  I removed the key and went in to the back garden”.

 

 

 

Again, she went to the police.   Diana Nammi, of the Iranian and Kurdish Women’s Rights Organisation explains how the police then turned up at her home to interview her, in front of her family. 

 

Banaz’s body was found in 2006 buried in a suitcase in a Birmingham garden.  Goode recounts that during the course of the investigation “not a single member of the Kurdish community helped us, there must have been dozens, if not hundreds, of people that knew what had happened to Banaz, we encountered quite a wide-scale of attempts at conspiracy to pervert the course of justice, young men who made false statements….  In involving themselves in it [the murder] that’s enhancing their own image in the community.  There were over 50 people involved, to some degree or another in that murder”.

 

This 20 year old woman had made extremely serious allegations about extremely serious crimes, but none of it was followed up.  That failure resulted in her brutal murder. 

 

Banaz is not a one-off - thousands of women and girls across the UK are mutilated, raped, beaten, enslaved, and forced in to “marriage”.  The bulk of this remains unpunished because of adherence to multiculturalism and a twisted fear of “racism”. 

 

 Nazir Afzal of the Crown Prosecution Service gave his opinion as to why we look away and allow appalling crimes against women to carry on without hindrance: “there are plenty of people around the country who tell me that they are actually wary of stepping in to this minefield, because they see it as a minefield, the moment that they start talking about this issue, they will be branded racists”.  As we know, criticism of cultural practices which happen to be attached, rightly or wrongly, to the religion of Islam, is particularly "racist".  In such cases, race, religion, and culture become one, and criticism of any of the three is deemed "racism" and thus unacceptable - even criminal.   

 

We have heard this now too many times.  We heard it with grooming gangs, we hear it with female genital mutilation, forced marriages – over and over again. But I am sympathetic; I completely understand why people are too frightened to touch this.  I was going to trawl the net and find examples of why we are so frightened, but thanks to Sean Thomas and his brilliant blog, I don’t have to.  I will steal it from him.[2]

 

“I mean, off the top of my head, I can only think of 52-year-old Keith Hurdle, just given four months in prison for a racist rant on a Tube train, and Swansea student Liam Stacey, who got 54 days in prison for some racist tweets, and 42-year-old Jacqueline Woodhouse, given 21 weeks for a racist rant on another train, and six Charlton fans, jailed for 18 months for singing racist songs, and 62-year-old David Rowley, locked up for eight months after sending four racist texts, and Anthony Buck given four months for posting Islamophobic remarks on Facebook, and electrician Darren Tosh, who got 16 weeks inside for some more racist texts, and Grimsby man Terence Baker, who got prison time for being Islamophobic on the Internet, and Glaswegian Stephen Birrell, who got eight months for inciting hatred of Catholics on Facebook, and Gareth Hemingway, of Bognor Regis, who got 15 months for uploading racist clips to Youtube, and 34-year-old Emma West, who spent two weeks in jail for shouting at some foreign people on a tram, and Martin Smith, slammed in a cell for having a potentially racist ringtone, and fortysomething Ronnie Hutton, who spent days behind bars after revving his car in a racist manner, and 19-year-old Celtic fan Sean Smith, who got three months in prison for impersonating a monkey in the direction of a Senegalese footballer.”

 

Just yesterday, we were provided with another example[3].  The Guardian’s feminist-in-chief, the appalling Laurie Penny - who demonstrates her anti-racist and anti-sexist cred through her pathological hatred of white men - enlightened us all as to who can and can’t criticise brutal misogynistic acts carried out in the name of Islam, and of course the hidden racist motivations of those of whom she does not approve. 

 

According to people like Penny, and the mindset they perpetuate, anyone who isn’t themselves a Muslim is not allowed to criticise anything remotely related to Islam, or defended in its name, because to do so would be “Islamophobic” and that is the same as racism and so if you criticise the ill-treatment of a person of a different race to yourself, you are a racist.  Being a racist, as we’ve seen, can land you in serious strife, so it is best to stay away, to err on the side of caution, and to maintain the status quo. 

 

If only Banaz had had a Muslim woman police officer to handle her case.  Or would it have had to have been an Iraqi Kurdish Muslim woman?  Could they come from different parts of Iraq?  Just how many community and cultural ties must they have had in order for the Muslim police officer’s intervention not to be Islamophobic? 

 

Penny states that those of us who criticise Islam don’t care about women, and given the twisted nature of this entire discourse, the hypocrisy of that does not even seem out of place. Of course the truth is that it is Penny and her ilk who don’t care about women; the continuation of FGM and forced marriage and all the rest of it is preferable to the horror of having white people (especially men) step in to prevent it. 

 

People who think like this ultimately seek a society that is divided along racial and religious lines.  They do not see the human being, they see a label.  They don’t see Banaz Mahmod as a woman, but as a “Muslim woman”.  To them, it isn’t whether Banaz’s life is saved that matters, but by whom. 

 

  At the foot of all of this lies an obsession with “equality” (with the notable exception of equality for all people before the law).  “Equality” however is somewhat ill-defined.  It is not about the equal rights and protections of the human being; instead “equality” means equality of beliefs and cultural values.  The result is that cultures in which women are treated as property (as a matter of state law) are equal to those in which we are not.  Cultures in which women are routinely beaten and abused in the name of honour are equal to those in which we are not. 

 

 Just as dangerous is the notion that Page 3 (say) is equally evil to the rape, mutilation and murder of little girls.  All are equal.  If you dare to suggest that murder, mutilation and rape might be worse than Page 3, then you are a racist.

 

What a mixed up world the likes of Laurie Penny live in.  It must be very confusing to try to be a feminist while failing to properly acknowledge and oppose the brutality that millions of women have to live with, to be anti-sexist while condemning half of humanity because of their gender, and to be anti-racist while propping up racial and cultural segregation.  I’m confused just writing about it.

 

I do hope Penny manages to see 'Banaz – A Love Story', after all she and her comrades were instrumental in its production. 

 



[1] Banaz – A Love Story http://www.youtube.com/watch?v=VepuyvhHYdM

 

[2] http://blogs.telegraph.co.uk/news/seanthomas/100250831/laws-against-inciting-hatred-funny-how-an-islamist-hate-preacher-is-never-prosecuted/?

[3] http://www.theguardian.com/commentisfree/2013/dec/22/this-isnt-feminism-its-islamophobia

 

 .....

 

 

 LATEST BLOG - Anne Marie Waters

 

 

 

publicado às 13:26


Chegámos a este cúmulo

por beatriz j a, em 10.04.13

 

 

 

 

Os colegas todos com quem falo ficaram mais preocupados que contentes com a reposição do subsídio de férias pois pensam que o governo há-de vingar-se despedindo muito professores e dificultando a, já díficil, vida aos outros, aumentando o número de horas de trabalho, de alunos por turma, etc.

Chegámos, portanto, a este cúmulo de ficar preocupados com o sucesso da defesa dos nossos direitos constitucionais. Alguma coisa está muito mal.

 

publicado às 15:00


cada vez melhor

por beatriz j a, em 01.02.11

 

 

 

Correm rumores de que vamos perder o direito às férias por causa dos exames. Dantes faziam-se duas chamadas de exames, sendo que os alunos tinham exames a quase todas as disciplinas e nunca foi necessário que entrassem por Agosto adentro. Mas, agora, pelos vistos, será assim.

Obrigada sindicatos por acautelarem os direitos dos trabalhadores! Isto está cada vez melhor. Recebi sugestões de formação (porque me inscrevi na cena dos Q.I. e não tive vaga) em Q.I. em Oeiras, 25 horas (metade do necessário), sextas à noite (!) a custar 300 euros (!!!!!!).

 

publicado às 21:16


dogmatismos de ignorantes

por beatriz j a, em 15.01.11

 

 

 

 

Estudo britânico questiona benefícios do aleitamento materno e recomenda sólidos antes dos seis meses

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), feita já há dez anos, vai no sentido oposto e defende que as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite materno durante os primeiros seis meses de vida.

 

Um outro estudo de 2007, norte-americano, demonstrou que o aleitamento não é suficiente para assegurar ao bebé todos os nutrientes de que ele necessita, revelando um risco de anemia (ausência de ferro) superior entre os bebés alimentados exclusivamente com leite materno ao daqueles a quem foram dadas papas aos quatro meses.

 

Estes radicalismos em questões sujeitas a tanta controvésia são o pior conselheiro. Mas, como acontece na maioria dos casos, quem manda e decide tem pouco discernimento.

De há uns anos para cá a nova 'religião' do 'o que é da mammy natureza é sagrado e sempre melhor' levou a grandes retrocessos nos direitos das mulheres ao trabalho que tantos anos e sacrifícios custaram. Há países, como a França, e outros, que pressionam de tal modo as mulheres a darem de mamar durante meses aos filhos que as pessoas chegam a ser apontadas a dedo e acusadas pelos familiares -cunhados, avós, etc.- de não serem boas mães, de não quererem o melhor para os filhos, etc. Chamam-lhes egoístas, fazem-lhes a vida negra! E o pior é que conheço muitas mulheres que vão nessa conversa parva e chegam a abandonar carreiras por problemas de culpa induzida por uma sociedade muito machista. Algumas deixam de falar na primeira pessoa! Passam a falar para os filhos dizendo sempre: 'a mãe vai ali', 'a mãe não gosta que faças isso', etc. Não usam mais o pronome pessoal 'eu':eu disse', 'eu vou ali'...anulam-se como pessoas individuais como se estivessem reduzidas à função de serem mães. Não admira que os miúdos cresçam com a ideia de que as mães são suas criadas e devam viver para a satisfação dos seus desejos... como se uma criança crescesse pior por mamar apenas durante três meses...ou até menos.

Na altura da minha mãe, a moda entre os pediatras era achar que não se devia dar de mamar, que o leite composto para biberão era muito melhor, mais rico e completo. Em virtude disso, a maior parte das mulheres que podiam não deram de mamar aos filhos. Lá em minha casa fomos todos -e somos sete- alimentados a biberões e papas e ninguém é fraco de constituição ou cheio de doenças ou alergias... e deve haver milhares e milhões na mesma condição.

Não percebo como é que em questões onde sabemos que é 'cada cabeça sua sentença e cada época sua moda' as pessoas se deixem levar por estas opiniões radicais ao ponto de sacrificarem a sua vida pessoal e a sua individualidade, até!

 

publicado às 10:33


The right to know

por beatriz j a, em 04.08.10

 

 

 

Norman Rockwell

publicado às 08:02


gravidez é igual a absentismo?

por beatriz j a, em 06.01.10

 

Sócrates chumba prémios a grávidas da TAP

..o gabinete do primeiro-ministro (PM) acabou por concordar com a posição da transportadora, apesar da mesma contrariar também acórdãos de Bruxelas que estipulam que "excluir os períodos de protecção da mãe dos períodos de trabalho,(...) constituiria uma discriminação do trabalhador do sexo feminino." Esta é uma opinião idêntica à da CITE, constituída por representantes governamentais e parceiros sociais e que funciona sob a tutela do Ministério do Trabalho.

"O Primeiro-Ministro concorda" (com) o argumento dado pela TAP para não pagar os prémios. Isto porque o Acordo de Empresa estipula que estão excluídos de eventuais prémios empregados que, "no ano em referência (...), tenham tido absentismo e/ou suspensão do contrato com duração (acumulada) igual ou superior a cinco meses.

 

Isto é o primeiro ministro que temos. Fala, para inglês ver, no drama das mulheres portuguesas terem poucos filhos e mostra-se precupadíssimo em garantir os direitos das grávidas e a proteção da família mas depois compara as ausências por  gravidez ao absentismo e manda tomar medidas que as discriminam.

 

 

 

publicado às 19:58


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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