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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Starting at the age of 1, “ghetto children” must be separated from their families for at least 25 hours a week, not including nap time, for mandatory instruction in “Danish values,” including the traditions of Christmas and Easter, and Danish language. Noncompliance could result in a stoppage of welfare payments. Other Danish citizens are free to choose whether to enroll children in preschool up to the age of six.
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Ms. Hussain, the high school student from Tingbjerg, is accustomed to anti-immigrant talk surging ahead of elections, but says this year it is harsher than she can ever remember.
“If you create new kinds of laws that apply to only one part of society, then you can keep adding to them,” she said. “It will turn into the parallel society they’re so afraid of. They will create it themselves.”
Neste artigo defende-se como uma verdade insofismável o bom hábito de pôr miúdos a ver matar animais e depois dissecá-los com o fundamento que isso inculca nos miúdos a virtude da honestidade. Aliás, argumenta-se que na Dinamarca os pais são todos honestos e por isso querem que os filhos saibam a verdade [a Dinamarca é a capital mundial das pais angélicas sem pecado] ... vemos os miúdos aflitos a desviar os olhos das imagens brutais a que assistem enquanto os pais sorriem como se fosse um espectáculo de entretenimento.
Na verdade, a dissecação de animais ou de pessoas é um acontecimento brutal e, se não é feito com muito cuidado e para pessoas já com maturidade é perverso e pode ser traumático na medida em que desvaloriza o valor da dignidade da vida e trata os animais, humanos ou não, como meras coisas.
Como é que estas pessoas podem condenar que os do EI obriguem os miúdos a ver decapitações? Afinal, é um espectáculo de honestidade. Ou será que é por as decapitações serem erradas mas matar animais e dissecá-los ser correcto e honesto? Porque não, então, levar os miúdos a quintas de produção animal ou matadouros, para verem a vida e a morte desses animais que a sociedade consome? Ou levá-los à morgue ou a hospitais, ver pessoas ser eutanasiadas e depois dissecadas?
Não é necessário ir assistir à tortura de pessoas ou animais para saber o que é a tortura e não é necessário assistir à morte para saber o que ela é.
É impressionante como as pessoas fazem exactamente as mesmas acções que condenam veementemente nos outros, apenas revestindo-as com uma capa de pseudo-virtude.
A Dinamarca e a Suécia, juntamente com a Finlândia e, é preciso dizer, os EUA e a Inglaterra, andaram entretidos, nos anos 20 do século XX, uma década e meia antes de Hitler subir ao poder, a esterilizar, em massa, sem o seu consentimento, mulheres de raças não caucasiana e com deficiências. As ideias de Hitler não surgiram do nada... era o espírito da época... a ideia da eugenia começou nos finais do século XIX com um primo de Darwin, Galton e, com o entusiasmo à volta do darwinismo transformado em telos social com as suas metáforas da competição, da sobrevivência do mais forte que legitimavam, entre outros fenómenos sociais, o capitalismo selvagem. Galton defendia o 'melhoramento da sociedade' através da eliminação dos 'indesejáveis' que eram quem carregava e transmitia os 'factores mendelianos' de decadência das sociedades. Estas ideias segundo a qual os indesejáveis eram responsáveis pela degeneração das sociedades, eram moda e foram adoptadas por médicos, biólogos e entusiastas como o ideal das sociedades 'civilizadas'... a criminalidade e a pobreza eram atribuídas exclusivamente a factores hereditários dos 'indesejáveis'. Logo, a esterilização desses portadores dos germes da decadência social era uma maneira de melhorar as sociedades humanas aproveitando os conhecimentos da ciência. Era o tempo do cientismo, também.
Acontece que as sociedades sueca e dinamarquesa, ao contrário da americana, desde esses tempos das esterilizações em massa de 'indesejáveis', viveram fechadas nos seus mundos arianos quase sem contacto com povos de outras raças dentro das suas portas. Quer dizer, tinham meia dúzia de imigrantes de outras raças a quem até achavam graça e de quem cuidavam muito bem (uma espécie de curiosidades) porque eram muito poucos e não ameaçavam o seu modo de vida e cultura. É fácil, sendo rico, ser generoso com as minorias quando estas são reduzidas a números insignificantes e não ameaçadores. Este países nunca tiveram que lidar com massas de migrantes muitilcuturais como os EUA de modo que, agora que foram 'invadidos' por centenas de milhares de pessoas, não sabem lidar com esse fenómeno e, em pânico, voltaram aos seus modos antigos, adormecidos, por falta de razão para uso, mas não extintos.
Ora, se juntarmos àquele factor, a moda deste tempo em que vivemos, onde estamos outra vez a deixar ressurgir as ideias do capitalismo selvagem segundo as quais a pobreza se deve à falta de talento e características genéticas das pessoas, que os bons e de mérito são os que estão à frente nos cargos de poder, que a sociedade e a economia deve estar sem regulação porque a natureza se encarregará de fazer os mais fortes e melhores sobreporem-se e outras alarvidades do género, temos o ambiente ideal para a cultura de patogénicos. O cientismo também está de volta. Portanto, o que se passa na Dinamarca e na Suécia, só surpreende quem não sabe da história destes países e das consequências do darwinismo social.
Faroese Update 23.15 Hours (Faroese Time)
Between 50 and 75 Pilot whales have been driven onto the beach near Torshaven, the capital of the Faroe Islands. The whales were driven onto the beach by about 40 boats. They are being viciously slaughtered as I post this update.
Sea Shepherd has about a dozen people on sight. The BRIGITTE BARDOT is three hours away on the other side of the islands. The SAM SIMON was forced to go to the Shetlands yesterday to get supplies, most importantly fuel for the small boats that they could not get in the Faroes.
Thanks to the Danish Navy the Faroese are able to kill whales with impunity this year. The blood of these whales dying today in on the head of the Danish people.
Two lionesses are seen at the Copenhagen Zoo on March 26, not long after four other lions were put to death. Photo by JENS DRESLING
Um artigo na NG diz que as execuções do zoo da Dinamarca não constituiram uma eutanásia, isto é, uma morte piedosa de um animal doente, em sofrimento, velho ou doente, mas foram antes, 'zootanásias', ou seja, execuções de animais perfeitamente saudáveis, apenas pelo facto de não servirem os interesses do Zoo, no que respeita à reprodução em cativeiro. E é verdade.
O que choca nestas execuções é o facto de se tratarem os animais como coisas, objectos, que se descartam, à bala, quando já não servem interesses pessoais. A morte da pequena girafa, com um tiro na cabeça e posterior esquartejamento para atirar a carne aos leões (não sei porque lhe chamaram autópsia...) em frente 'of a live audience', crianças incluídas, como se fosse um espectáculo de entretenimento, é chocante; em primeiro lugar pelo próprio acto de violência transformada em espectáculo; em segundo lugar pelo desrespeito pela vida animal, tratada como se fosse um objecto; em terceiro lugar pela mensagem que passa aos que assistiram, sobretudo às crianças, de que é perfeitamente normal e desejável, matar e esquartejar seres vivos, mamíferos, quando já não servem os nossos interesses.
Para uma sociedade que se diz muito avançada como é a Dinamarquesa, isto, quer dizer, a normalidade com que levaram a cabo todo este projecto violento e a surpresa de terem sido criticados internacionalmente, é um sintoma gave de que algo se passa nessa sociedade - não é na Dinamarca que todos os anos têm uma matança selvagem de golfinhos indefesos? Talvez não seja um acaso ser a Dinamarca o país da Europa com mais violência sobre as mulheres e as raparigas...
Se os Zoos não precisam dos animais dêem-nos a outros Zoos, arranjem-lhes uma solução num contexto de vida e não de morte. Se não têm soluções para os seus animais não tenham Zoos... Os leões africanos são uma espécie ameaçada... agora mataram leões e crias porque querem que as leoas tenham uma descendência com outro DNA. Mas o que se passa com os países do Norte e a obsessão do apuramento de raças...?
Dinamarca, uma vergonha
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