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Ponho-me a ler o teste duma aluna do 10º ano e está tudo tão bom, tão bem pensado, tão bem explicado e original que começo a pensar, 'okay, vai sair daqui um 18 ou um 19 ou algo do género' até que chego ao último exercício, uma coisa mesmo fácil e óbvia que pus ali para safar aqueles alunos muito fraquinhos e dar-lhes hipótese duns valores de borla e não é que a miúda falha aquilo tudo? Opá!! Que chatice... mas pronto, é o preço que paga muita gente que é muito original: são excelentes no que é difícil e têm dificuldade com o que é óbvio para a maioria.

publicado às 15:56

 

 

 

Não deveríamos estar mais preocupados com a crescente desigualdade?
Há dois aspetos, a distribuição de rendimentos entre países e dentro de cada país. Entre os países, a situação é que o único país que realmente lucra com o euro é a Alemanha. O país teve um surplus de exportações em 2015 de 8,5% do PIB quando a UE diz que não se deve ter mais do que 6,5% do PIB. Só há um economista alemão — o Heiner Flassbeck — que denuncia este lucro desproporcional alemão do euro à custa dos outros países. Desde a Grande Guerra que os alemães têm o complexo da inflação e reagiram exageradamente. Mais tarde ou mais cedo, a periferia vai compreender que a Alemanha é o único beneficiário do euro. Terá de haver ajustamentos. E, já agora, perguntar porque é que esta gente que é favor dos mercado se vira contra um mercado tão importante como o mercado cambial! As desvalorizações eram as válvulas de escape de todo o sistema. O euro manteve as desigualdades, mas tapou a válvula de escape. E a Grécia está à beira da explosão...

 

É como a questão da austeridade e subida de impostos cega do Gaspar. Toda a gente viu logo o erro excepto o FMI e a Troika que só viram depois de nos levar daqui centenas de milhares de jovens formados e muito dinheiro em juros...

 

 

publicado às 07:07

 

 

 

publicado às 18:12


Recebido por mail

por beatriz j a, em 18.03.14

 

 

 

 

publicado às 22:44


O Diabo está nos pequenos detalhes

por beatriz j a, em 08.05.12

 

 

 

 

 

publicado às 05:01


Há quem já comece a perceber...

por beatriz j a, em 29.11.10

 

 

 

 

...que se uns ficam demasiado pobres não põem dinheiro nos bancos, não gastam dinheiro a comprar e nem têm empregos para produzir, o que faz diminuir galopantemente a riqueza dos ricos...

 

Milionários norte-americanos querem pagar mais impostos

 

Dezenas de milionários americanos pediram ao presidente Obama que não renovasse a lei dos benefícios fiscais aprovada por George W. Bush para quem ganha mais de um milhão de dólares por ano. O grupo pediu igualmente que lhe sejam cobrados mais impostos de forma a ajudar na redução das diferenças entre ricos e pobres.
O grupo auto-intitulado "Patriotic Millionaires for Fiscal Strength" que conta com mais de 40 milionários norte-americanos, entre os quais Ben Cohen, criador da famosa cadeia de gelados "Ben&Jerry’s", lançou um site e uma campanha para que esta intenção seja divulgada e recolha mais apoio. O grupo defende igualmente que a responsabilidade fiscal deve começar naqueles que têm menos problemas económicos e que mais podem pagar.
Numa carta escrita ao presidente Obama, a associação explica que para "a saúde fiscal da nossa nação e para o bem-estar dos nossos cidadãos, pedimos que permita mais taxas nos salários de quem recebe mais de um milhão de dólares ou mais por ano."
"Ganhámos bastante dinheiro nos últimos anos. É evidente que outros merecem agora beneficiar um pouco. No momento em que a nação precisa, queremos fazer a nossa parte e entendemos que cortando nas nossas taxas, o défice e a dívida vai cair sobre os outros contribuintes."
Esta campanha surge no mesmo dia em que um novo estudo da "Center for Responsive Politics" revela que metade do senado é composto por milionários. Este dado contrasta com a população geral, da qual menos de 1% é considerada milionária.

 

publicado às 21:53


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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