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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Começou ontem à uma e meia quando saí das aulas e ainda não acabou pois tenho uma turma de testes que ainda vai a meio, para acabar de corrigir... entrei naquela fase de fim de período em que ando sempre com testes na pasta e em qualquer intervalinho seja do que for adianto um bocadinho o trabalho. Só não os levei há bocado para o hospital porque não há sítio nem sossego para os ver enquanto se espera mas, a espera à entrada foi tanta que deu para ler metade de um livro. Esse aí em baixo, do Adriano Moreira. Muito interessante. Gosto, sobretudo, das considerações que tece acerca de Portugal, da sua cultura, do seu modo de ser e das potencialidades desaproveitadas que tem.
Enfim, neste dia longo que começou ontem houve tempo para comprar bilhetes para a Paixão de São Mateus do João Sebastião 🙂 Faltam meses mas já estou a salivar.
fiquei aqui
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Hoje vim acompanhar dois pré-idosos ao hospital para fazerem tacs, endoscopias, colonoscopias... no caminho para cá, no carro, acharam que tinham que partilhar um com o outro (e comigo) notícias da próstata... qual é o aspecto, quanto pesa (fiquei a saber que devia pesar 14 gramas), como foi o exame de colheita da próstata, o que sentiram... OMG... agora estou aqui de seca à espera que façam exames. Calculo que à volta vou ter que ouvir a experiência da endoscopia mais do exame de beber litros de água e fazer chichi...
Vai ser muito comprido, muito comprido, muito comprido. E apertado, também.
Correu-me tão mal o dia, na escola... ... enfim, suponho que seja assim mesmo, uns dias melhores outros piores, porque isto de lidar com pessoas é assim mesmo: umas são bem formadas e outras falsas. Mas não é fácil. A falsidade, quero eu dizer.
Sexta-feira da paixão? Cozido à portuguesa. ...just kidding. Esses de limão. Sim, sim, esses de limão. Com chá. E uma conversa surrealista.
Tinha dito à turma do 12º ano que ia ao jantar deles hoje. Logo, por azar ou não sei quê, deu-me para ficar doente (acho que foram umas ervilhas que comi ontem à noite). Comecei a sentir-me mesmo mal na aula do 11º ano à hora de almoço. Nem sei como acabei a aula...
Depois pus-me a pensar que isto de dar aulas não é como trabalhar num escritório. Uma pessoa não pode dar aulas se não está bem fisicamente. É que nem se raciocina claramente nem se está com atenção aquelas mil e uma coisas que sucedem dentro de uma sala de aula cheia de adolescentes. Isto é um pouco como estar em palco e ter que segurar a audiência e garantir que compreendam e trabalhem ao mesmo tempo.
Não é o mesmo que estar mal disposto num escritório. Aí faz-se uma pausa ou vai-se beber uma água das pedras. Tudo impossibilidades para um professor em aula...ou até no intervalo...à hora que saí da aula o bar da escola está fechado e para comer alguma coisa na escola só na cantina, tipo frango com arroz e batata frita...espera lá...não eram as escolas da cidade que eram muitaaaa boas em relação às da província? Pois...
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