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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Estes dois últimos dias foram de despedidas. Despedi-me das turmas do 11º ano. Enfim, de duas delas porque a outra, em princípio continuo com ela para o ano. Como costumo fazer perguntei às turmas o que pensam das minhas aulas: o que faço melhor e em que é que posso melhorar. Não vou aqui dizer as coisas que disseram porque ficava mal mas eu também gostei imenso de trabalhar com eles e escrevi no fim do sumário de hoje, 'dois anos de prazer', o que é verdade e eles adoraram :)
Gostei tanto destas três turmas e demo-nos tão bem, tão bem (embora duas delas tivessem que ser conquistadas no 1º período do ano passado porque vinham tão impreparados que achavam-me exigentíssima) que por um lado é uma despedida doce por outro é amarga porque custa. É um ciclo que se acaba.
O que esta profissão tem de bom são os alunos (e alguns colegas). Uma pessoa assiste àquela evolução dos miúdos entre os 15 e os 18 anos que é um tempo de grandes transformações e é muito giro vê-los crescer, amadurecer, tornarem-se autónomos.
Enfim, espero ter ajudado alguma coisa e espero que tenham uma boa caminhada e não se percam no caminho porque é mais importante a maneira como se caminha que o caminho em si.
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