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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O nível de absurdo a que se chegou com certas regras... as faltas que os alunos dão não podem estar nas pautas para não se traumatizarem os que têm 500 faltas ou mais, os nomes não podem estar nas pautas para não se traumatizarem os que não estudam e têm más notas...
Diretores queixam-se de falta de orientações e formação para lidar com os dados pessoais de alunos, professores e encarregados de educação.
Runcinam, professor universitário em Cambridge e sobrinho-neto do famoso académico mediavelista mais conhecido por ter escrito A History of the Crusades, defendeu publicamente que devia-se baixar a idade do voto para os seis anos e que se a tivessem baixado para os dezasseis anos o Brexit não tinha ganhado.
Mais ainda, dá como argumento para baixar a idade de voto para os seis anos o que se fez no passado ao permitir as minorias e até as mulheres votarem...
Numa coisa ele tem razão. Quem decidiu o Brexit foram, não os que terão de viver na Inglaterra do futuro com esta decisão do Brexit mas os que têm saudades do passado grandioso da Grã-Bretanha. Nisso, como em outras coisas, houve um enorme egoísmo.
Runciman suggested the Brexit vote might not have happened with a radically lower voting age.
“If 16- or 17-year-olds voted in the 2017 general election, there is a chance that Jeremy Corbyn would now be prime minister … If 16- or 17-year-olds voted in the Brexit referendum, it would have been closer, but it probably still wouldn’t have been enough to overturn the result,” he said.
He said: “I would lower the voting age to six, not 16. And I’m serious about that. I would want people who vote to be able to read, so I would exclude reception [age-children].
Many critics claimed that enfranchising children would effectively give more votes to parents, who would instruct their children how to vote.
Runciman countered: “That was the argument that was made against votes for women … it was effectively just giving two votes to husbands.
Desnorte significa 'perder o Norte', perder o sentido de orientação, não saber que caminho seguir e que caminho evitar. É o que se passa com a Europa relativamente aos muçulmanos radicais. Tolerar tudo implica tolerar a intolerância e a violação de direitos humanos, logo, ser tacitamente seus cúmplices.
Esta maneira de vestir é própria do radicalismo extremista totalitarista religioso da Sharia, essa interpretação do Islão que defende a repressão dos infiéis e das mulheres, até à morte em caso de desafio, numa sociedade onde elas não podem ter uma identidade pública e são escravas, o que é uma expressão de intolerância e de violação grosseira dos direitos humanos.
Que esta mulher viva na Caverna do Platão ou na Idade das Trevas e não perceba isso e ande assim em casa dela é uma coisa mas permitirem que ande assim no espaço público e até convidarem-na para defender ideias intolerantes e contrárias aos direitos humanos na TV é igual a convidarem um nazi para ir à televisão, vestido com a farda castanha e a braçadeira com a suástica, defender a sua intolerância e visão totalitarista do mundo. Completo desnorte.
... ler isto e vir logo à cabeça aquelas imagens de montes de malas, jóias, dentes de ouro e outros objectos pilhados aos judeus nos campos bem como as fortunas que lhes sacavam para os passar para a América. Bem sei que a Dinamarca faz isto para dissuadir os refugiados de passarem a linha da Alemanha para cima e não para roubar os refugiados mas há coisas que não podem fazer-se.
Público
Uma hecatombe. Todos os exames do ensino secundário mais concorridos tiveram média negativa na segunda fase, mostram os resultados divulgados hoje.
Aconteceu assim a Português e Matemática: na língua materna, da primeira para a segunda fase, a média desceu de 11 para 8,9; e a Matemática de 10 para 8
Comentando as provas nos dias em que fora estas foram realizadas, associações de professores consideraram que tanto a prova de Português como a de Matemática foram mais difíceis na segunda fase.
Para a Sociedade Portuguesa de Matemática, o grau de dificuldade "mais elevado" significa que o exame foi "mais apropriado à exigência que deveria existir neste grau de escolaridade".
Mais apropriado mas ainda não adequado ao grau de escolaridade. E, no entanto, os resultados foram estes. Anos e anos de políticas acéfalas e sucessos só de estatística resultam nestas coisas.
E ainda a procissão vai no adro. Quando as mesmas políticas se aplicarem ao secundário: passar com centenas de faltas, planos de recuperação até ao sucesso compulsivo, perseguições a professores que não passam todos 'na boa', professores com 7 e 10 turmas, turmas com 30 e mais alunos, etc., etc., estes resultados até vão parecer bons em comparação com o que aí vem.
Mas a ministra está muito contente consigo própria, e a culpa das más notas são os professorzecos...e a comunicação social.
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