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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
As pessoas interiorizarem os títulos e os cargos. Um indivíduo é nomeado ministro e imediatamente se convence que deve ser muito inteligente por ter o cargo. Isso vê-se nas escolas de modo aflitivo. Aflitivo, porque não podemos dizer nada (é o mesmo que chamar a atenção de alguém que está vestido com uns shorts de ganga, por baixo umas leggins de leopardo, e a rematar um casaco de pelúcia dizendo-lhe que aquilo é muito mau, quando vemos perfeitamente o orgulho da pessoa na vestimenta que escolheu...), não só porque não vale a pena -a pessoa está muito cheia de si para ver seja o que for-, como também porque nesses casos a tendência das pessoas é a pequena vingança.
Agora, que é francamente frustrante e desmotivante ver como certas pessoas se tornaram os melhores soldados da Lurdes Rodrigues...ah é, sim. Alguns que fizeram todas as marchas e manifestações... como diz a Cecília, é o mesmo que andar na catequese, fazer a primeira comunhão, a profissão de fé e o crisma, e depois pegar numa pistola e matar alguém.
Isto vem a propósito de uma pessoa levantar-se, abrir o mail e ficar logo desmotivado para o resto do dia, ou do mês...
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