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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
A verdade é que os nossos políticos e a função pública superior de administradores e gestores não têm conhecimentos para resolver os problemas do país e são incompetentes. O resultado é este: cada vez mais, alguns, muito poucos, enriquecem muito e, todos os outros resvalam para a remediação ou mesmo, a pobreza.
"Em Portugal são precisos 150 anos -cinco a seis gerações- para que alguém dos desfavorecidos chegue à classe média." Ora, não é assim em todos os outros países da União.
Os políticos têm muita demagogia para apresentar mas maus resultados práticos porque não sabem resolver problemas, é tudo fogo de artifício. Arautos do nada.
Há até os que nem os querem resolver e dizem nos jornais que os portugueses têm de desistir da ideia de equidade, como aconteceu há não muito tempo, de modo que haverá políticos que nem sequer tentam fazer a justiça social. Não têm ambições políticas, no verdadeiro sentido da palavra, que é o sentido de gerir com o intuito de fazer o máximo bem possível à maioria das pessoas, só têm ambições pessoais.
Este senhor que escreve este artigo é o reitor da Universidade do Porto. Fala neste artigo de populismo e atribui-o à desconfiança do outro e prescreve mais erasmus. Epá... isto é passar completamente ao lado da questão. A desconfiança do outro não é a desconfiança pelo migrante a que ele se refere mas a descrença na própria UE em resolver os problemas da própria União, nomeadamente os problemas gerados pelos poderes políticos e financeiros, causadores das desigualdades crescentes, em grande parte por causa da corrupção [Um elefante alemão no meio da sala de máquinas do euro] e do lema, me first que orienta a política dos países da UE, nomeadamente os grandes, de quem se esperava liderança positiva e integradora. Tem sido um fiasco de auto-interesses, desorientação e inépcia. E nós é que o temos pago.
Este vídeo é de um filme que apanhei agora no FB. Tem 70 anos, o filme -It's a Wonderful Life- e o discurso de Jimmy Stewart mas, podia ter sido dito hoje, e isso de estarmos na mesma situação económica com os mesmos predadores depois de tantos anos, é triste.
... e percebem que o estado do Planeta se deve à autocracia, cupidez e avarice.
Specifically, if you look systematically at the international evidence on inequality, redistribution, and growth — which is what researchers at the I.M.F. did — you find that lower levels of inequality are associated with faster, not slower, growth. Furthermore, income redistribution at the levels typical of advanced countries (with the United States doing much less than average) is “robustly associated with higher and more durable growth.” That is, there’s no evidence that making the rich richer enriches the nation as a whole, but there’s strong evidence of benefits from making the poor less poor.
But how is that possible? Doesn’t taxing the rich and helping the poor reduce the incentive to make money? Well, yes, but incentives aren’t the only thing that matters for economic growth. Opportunity is also crucial. And extreme inequality deprives many people of the opportunity to fulfill their potential.
Think about it. Do talented children in low-income American families have the same chance to make use of their talent — to get the right education, to pursue the right career path — as those born higher up the ladder? Of course not. Moreover, this isn’t just unfair, it’s expensive. Extreme inequality means a waste of human resources.
Os lucros dos bancos continuam a subir na proporção inversa ao nível de vida dos portugueses. Quer dizer que uns se alimentamm dos outros?
Ontem
Os lucros do BCP totalizaram 225 milhões de euros em 2009, mais 12%, superando as estimativas dos analistas.
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