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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Hoje dei as aulas com uma terrível dor de dentes (faz lembrar unhas a arranhar o quadro e já apanha o lado esquerdo da cara e o respectivo olho) e carregada de medicamentos que encontrei em casa. À última aula já nem fui. Seis aulas de enfiada a ter de falar com dores de dentes é demais e já não aguentei. Deve ser por isso que põem bancos nos museus: é que o mal estar físico impede a concentração do intelecto e até das emoções.
Isso fez-me pensar que o Umberto Eco tem razão quando fala das listas, ou pelo menos de hierarquias. Na ordem natural hierárquica das dores, a de dentes está muito acima das outras dores físicas, mentais, psicológicas e emocionais (cá está a listagem...). No espaço de um segundo parece que as anula a todas. Nesse sentido, às vezes até tem as suas vantagens...
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