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Isto é de um programa antigo da TV americana em que 4 actores famosos tinham que adivinhar quem é a pessoa que está no estúdio, podendo fazer perguntas.

 

 

publicado às 05:51

 

 

Porque temos seis meses disso. Hoje estão aqui 37º à sombra, 40º ao sol. Quando saímos à rua é como se estivéssemos na Amareleja, levamos uma bofetada de ar tórrido que até se fica tonto. As folhas das árvores estão a cair-nos na cabeça, já murchas. Quem é que aguenta isto...?

 

Dali - Disintegration of the Persistence of Memory

 

publicado às 16:42


Problemas

por beatriz j a, em 20.06.15

 

 

 

Nada há que não esteja num qualquer movimento específico, externo ou interno, mesmo que não apareça como tal a nossos olhos impotentes. E isto é uma das coisa mais perturbadoras do Universo. Dali pintou aqui essa perturbação.

Bem... vou ali beber um Sauternes (grand vin) enquanto penso no assunto...

 

natureza morta, viva, Dali 1956 

 

 

publicado às 18:29


A matéria e o símbolo

por beatriz j a, em 23.07.12

 

 

 

 

 

 Esta entrevista do Dali é extraordinária em vários aspectos. O primeiro e mais evidente de todos é a incompatibilidade de linguagens entre o materialismo do senso comum e o simbolismo da arte.

O entrevistador, que passa o tempo com um cigarro na mão porque o programa é patrocinado por uma marca de cigarros, mostra-se, durante toda a entrevista como o típico indivíduo que vive imerso no mundo mecanizado sem imaginação. Dali mostra-se como o que é: um artista que, cheio de imaginação, fala numa meta-linguagem, a dos símbolos.

O entrevistador pergunta-lhe porque andou a passear num carro cheio de couves-flôr e ele explica que descobriu o algoritmo matemático (fractal) na espiral da couve-flôr e portanto, subentende-se, a couve-flòr, como todos os objectos, pode ser vista para além da sua dimensão comum, de vegetal e ele quis mostrar isso. O entrevistador não percebe...

Dali explica que muitas das suas pinturas, sendo simbólicas, são um outro aspecto do real, como por exemplo, a pintura dos relógios, em 'A Persistência da Memória', não rígidos, como normalmente vemos o tempo, medido em minutos e segundos, mas fluídos e, explica que segundo a física nuclear a visão dele foi antecipadora pois o conceito de espaço-tempo é flexível e subjectivo. O entrevistador não percebe...

Dali explica que todo o pintor pinta a sua cosmogonia embora imersa no tempo em que vive: daí que pinte no contexto da física nuclear e do Freud. Diz-lhe que o mundo é feio porque é erótico (carnal) e nesse sentido a morte é bela, porque sublime. Também não percebe... o entrevistador adopta um tom meio complacente, como se estivesse a falar com um maluco que não tem o juízo todo. Pergunta-lhe se sabe quem é o presidente ou o primeiro ministro de Inglaterra...

Dali mostra, na sua contradição e totalidade, a estranheza da arte, a estranheza do génio criativo para o homem comum. É esse o destino do artista: ser incompreendido pelo mundo erótico, como lhe chama Dali. Para uns só existe a matéria, para outros, tudo é símbolo e a realidade é o que vemos nela.

O que choca nesta entrevista é vermos a posição de superioridade condescendente que o entrevistador adopta face a Dali. Para o homem comum todas as pessoas lhe são iguais e a diferença só pode ser loucura.

 

 

 

publicado às 09:47


A arte

por beatriz j a, em 10.07.11

 

 

 

 Dali, Bucéfalo

 

 

é uma das melhores maneiras de compensar a realidade e encontrar equilíbrio.

 

publicado às 22:40


o tempo aqui, agora mesmo, tal qual isto

por beatriz j a, em 08.08.10

 

 

 

 

Dali, White Calm

 


publicado às 19:46


sonhos

por beatriz j a, em 01.03.10

 

 

um segundo antes de acordar de um sonho... 

 

 

 

publicado às 07:34


pequeno almoço

por beatriz j a, em 23.02.10

 

 

Dali

 

 

publicado às 08:04


Alucinogénico Toureiro

por beatriz j a, em 26.09.09

 

 

 

Dali, O Toureiro Alucinogénico

 

 

 

Quatro pessoas formam um círculo
à porta do cabeleireiro
três senhoras e um cavalheiro.
O cavalheiro reconheço
é o António Barbeiro
alucinogénico toureiro
dono do bar Las Ventas
na travessa do Catapereiro.
- está com as três Vénus de Milo
meninas bem ao seu estilo
corpo cheio, grande cabelo.
Entraram neste meu sonho
pelo sonho do grande mestre
- Dali, que na tela as despe
de todo o artifício que veste
a sorte do descabello.

 

beatriz j a

 

publicado às 14:50


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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