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cristãos e muçulmanos

por beatriz j a, em 02.01.11

 

 

 

Egipto

Grande imã de Al-Azhar acusa Bento XVI de ingerência

Ahmed al-Tayyeb criticou o apelo do Papa aos dirigentes mundiais para protegerem os cristãos, afirmando que se trata de uma "ingerência inaceitável" nos assuntos egípcios, segundo a agência oficial MENA.

"Não estou de acordo com o ponto de vista do Papa, e pergunto-me: porque é que o Papa não apelou para a protecção dos muçulmanos quando eles se estavam a matar no Iraque?", questionou o imã de Al-Azhar, responsável da grande instituição do Islão sunita sediada no Cairo, citado pela France-Presse.

 

Sei lá...assim de repente...tipo...o Papa é cristão e por isso pede pelos cristãos..? Os muçulmanos que apelem pelos muçulmanos...? Tipo...em vez de apelarem ao terrorismo e à matança de mulheres à pedrada...?

 

 

publicado às 20:36


a perpétuação da escravatura

por beatriz j a, em 13.10.09

 

Porque têm os Suícos medo de Minaretes

é o título dum artigo do Spiegel online

 

 

By Michael Soukup

A number of these posters have sprung up across Switzerland to encourage people to vote in favor of a ban on the construction of minarets in a November referendum.


Posters como este têm aparecido por toda a Suiça encorajando as pessoas a votar a favor da proibição da construção de minaretes num referendo a realizar em Novembro.

 

 

Uma aldeia suiça tenta impedir que a comunidade turca muçulmana, emigrantes de terceira geração, acrescente um minarete na mesquita que estão a construir.

Alegam que é o primeiro passo para a importação e, logo a seguir imposição, da Sharia.

O cartaz mostra uma mulher com o Shadar a cobri-la e umas érie de minaretes em cima da bandeira suiça como mísseis multiplicados.

Esta representação da religião, e parte do medo e do preconceito contra ela, têm origem no medo do terrorismo associado à religião muçulmana mas também nas palavras do primeiro ministro turco Erdogan: "Os minaretes são as nossas baionetas, as cúpulas são os nossos capacetes, as mesquitas são as nossas casernas e os crentes são o nosso exército".

 

Não vou discutir aqui o preconceito contra a religião muçulmana, que é evidente. O que talvez já não seja tão evidente, é o facto da guerra fria não ter acabado, mas apenas ter realizado uma reorientação: transferiu-se para a religião e desenvolve-se entre cristãos e muçulmanos.

Num dos lados da guerra -o muçulmano- decorre uma luta interna pela abolição da escravatura das mulheres pelos homens.

O Shadar que cobre a cara da mulher do poster não é uma questão cultural (assim como a escravatura dos negros também não o era, embora muito se usasse esse pseudo-argumento), é uma questão de escravidão versus liberdade, e nenhum ser humano digno desse nome, seja mulher ou homem pode ser indiferente ao facto de biliões de mulheres neste planeta estarem ainda sob o jugo da escravatura.

Na Alemanha, neste últimos dois meses foram mortas 5 raparigas, pelos irmãos, às vezes a pedido dos pais, por se recusarem a ser escravas - tinham um namorado, ou vestiam-se com calças de ganga e coisas do género.

Esta é a guerra mais antiga a decorrer no planeta. Já fez mais baixas que todas as outras juntas.

Tem piada observar que numa das religiões, a cristã, o fundador, o Cristo, fizesse questão de aparecer como assexuado filho duma mãe cuja principal virtude foi ser virgem. Na outra religião, a muçulmana, o profeta tem como principal virtude ter muitas mulheres.

Parece que o assunto principal das religiões não é a salvação das almas mas a regulação da vida sexual - onde as mulheres são sempre 'coisas' e não fins em si mesmas.

 

 

publicado às 20:01


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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