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Os médicos tarefeiros são outros que sofrem de síndrome de vício de salário ao fim do mês. 

 

Hospital de Setúbal recusou ambulâncias por sobrelotação da Urgência

A sobrelotação da Urgência do Hospital de São Bernardo levou a que este domingo os doentes transportados em ambulâncias fossem encaminhados para outros hospitais da região de Setúbal.

A medida foi comunicada aos bombeiros às 12 horas e previa-se que se prolongasse até às oito horas de segunda-feira. Entretanto, pelas 16.30 horas, o serviço voltou a funcionar normalmente e o hospital voltou a aceitar as ambulâncias com doentes urgentes. De acordo com fonte oficial do Centro Hospitalar de Setúbal ao JN, "verificou-se um constrangimento pontual", e pelas 16.30 horas "o serviço voltou a funcionar normalmente".

 

Ao JN, os bombeiros de Águas de Moura e de Palmela dizem-se surpreendidos por esta decisão ter sido apenas tomada este domingo, tendo em conta que os constrangimentos se têm verificado ao longo desta semana. Eduardo Martins, comandante dos Bombeiros de Palmela, refere que "tem sido hábito as ambulâncias ficarem retidas no hospital por falta de escoamento dos doentes que entram nas macas".

 

Rui Laranjeira, comandante dos Bombeiros de Águas de Moura, afirma que "os serviços que deviam demorar uma hora têm demorado duas a três horas porque as ambulâncias simplesmente não podem sair do hospital sem as macas que levam os doentes".

 

publicado às 19:26


Títulos de hoje pra começarmos bem o dia...

por beatriz j a, em 14.02.19

 

Centeno agrava cativações do Estado Finanças aplicam uma retenção inicial de 30%, o dobro do habitual, no dinheiro transferido do Orçamento do Estado para os serviços. (isto ao mesmo tempo que enfiam mais mil milhões no Novo Banco...)


Ministério ‘esconde’ valor de pareceres sobre greve dos Enfermeiros Foram contratados advogados externos para analisar juridicamente os dois protestos. (apesar de ter um gabinete jurídico. Para contratar assessores e cnsultores nunca falta dinheiro)

 

 

publicado às 07:28


Os tipos da banca são os nossos coveiros

por beatriz j a, em 02.05.17

 

A passividade da sociedade portuguesa

Nuno Garoupa

Vejamos apenas os factos que são do conhecimento público. Primeiro. Até 2013, a banca portuguesa era considerada excelente, apreciada como uma referência internacional, um exemplo de modernização e desenvolvimento, um polo de inovação e um orgulho nacional. Os elogios e os encómios não eram apenas na comunicação social (que até hoje ainda não explicou como errou durante tanto tempo na sua análise laudatória). Constam de muitos documentos oficiais já posteriores à crise de 2008. E, inclusivamente, são partilhados por instituições como a União Europeia e o Fundo Monetário já em vigência da troika. Em 2011, Portugal não era nem a Grécia, nem a Espanha, nem a Irlanda porque precisamente tinha uma banca forte, saudável e bem gerida. Segundo. Neste momento, os contribuintes terão já pago quase 15 mil milhões de euros para salvar a banca do colapso. Os números que circulam referem-se apenas a custos diretos. Evidentemente não estimam os custos de oportunidade e, ainda menos, as distorções na afetação de recursos decorrentes das medidas de resolução. Haveria ainda que acrescentar os swaps, em que os tais 440 milhões mais juros a pagar ao Santander foram agora transformados num empréstimo de 2,3 mil milhões a pagar em 15 anos com um juro "favorável". Apesar da magnitude do número - 15 mil milhões -, ele estará significativamente subestimado. Terceiro. Sendo anunciado em vários casos concretos que, fundamentalmente, temos um assunto de polícia, em maio de 2017, com referência a gestão danosa ou qualquer outro crime na banca, a contabilidade aponta para o seguinte número de condenações transitadas em julgado: BPN-0; BPP-0; BES-0; Banif-0; CGD-0; Montepio-0; swaps-0. Bem sei que é uma contabilidade provisória (uma vez que há vários casos ainda em investigação), mas também podemos adivinhar que não vamos ter números definitivos antes de 2025 ou por aí. Quarto. Não havendo grande discussão pública sobre falhas do regulador, os partidos políticos limitam-se a umas comissões parlamentares de inquérito sem grandes consequências práticas e, mais recentemente, a umas propostas legislativas muito técnicas, de importância algo duvidosa. Resta saber até onde vai a tese do metarregulador, um disparate monumental, mas aguardemos pela sua apresentação formal para perceber o alcance. Quinto. Só no caso do BES/Novo Banco, existem cerca de 1500 processos em tribunal e o Banco de Portugal terá pago, até ao momento, dez milhões de euros em assessoria técnicas (incluindo quase 0,5 milhões a Sérgio Monteiro e cerca de quatro milhões a uma conhecida sociedade de advogados de Lisboa).

 

 

publicado às 05:11


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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