Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Tachos que saltam à vista:
1. ministério da coesão territorial. Da coesão territorial? A sério? Num país pouco maior que uma região de qualquer outro país?? Este é um ministério para distribuir cargos aos amigos e aos limianos que vão sendo precisos para os interesses do Estado (que não coincidem com os nossos)... é toda uma nova estrutura a chupar inutilmente recursos do erário público.
2. Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública? A sério? É necessária toda uma nova estrutura a chupar inutilmente recursos do erário público? Uma secretaria de Estado não chegava para uma coisa destas? Este é um ministério para pagar os fretes contabilisticos que a Leitão fez na educação a mando do Centeno, essa proto-Lurdes Rodrigues que vai dar a machadada final na carreira de professores para que no futuro só os muito maus queiram ser professores. Uma talhante como negociadora...
3. Mariana Vieira da Silva, é filha do pai e nada mais há a dizer dela.
4. Cravinho, outro filho do pai.
Os assalariados: Tiago Rodrigues, um ignorante em questões de educação, continua no cargo porque já mostrou obediência cega ao tipo das contas que beneficiam os amigos da banca e outros, Centeno; Marta Temido, outra assalariada com dono; Cabrita, Graça Fonseca, essa promotora de familiares.
Portanto, mais do mesmo... subvencionados unidos sem paciência para o povo.
A única competência do Centeno em termos de finanças é purgar-nos.
E que recados são esses? Continuem com cortes e acabem de vez com a carreira desses professores para ver se eles se calam.
Entretanto o Costacenteno continua o trabalho de roubar tirar aos pobres, no meio da rua ou entrando por casamentos adentro ao mesmo tempo que não incomoda os banqueiros e amigos a quem distribui milhões ou milhares de milhão de milhões à laia de prenda ou mesada.
Foi para isto que fizémos o 25 de Abril...
A quem serve o desinvestimento na educação e o investimento na insignificância dos professores e, por consequência, na qualidade do ensino? A quem governa mal e não quer um povo exigente.
"as campanhas públicas contra os professores, como no recente processo de recuperação de anos de serviço, de criarem um clima que põe em causa a sua imagem e debilita a sua autoridade".
Porque as campanhas nojentas que o Costacenteno faz, mais a equipa da educação e os sicofantas dos jornais, contra os professores, têm consequências, claro que têm.
As “contas certas” do absolutista e do seu cardeal, que são donos do Governo todo e da maior parte da opinião publicada, evoluíram de 37 milhões, algures bem distantes, para 1200 milhões recentes, passando pelos intermédios 240 ou 850. Mas puseram boa parte do país a fazer Costa subir nas sondagens, esquecendo-se de que a questão substancial é que o Estatuto da Carreira dos Professores (DL 146/2013) está em vigor e que num Estado de Direito as leis são para cumprir.
Esta fotografia foi, para mim, o primeiro sinal de esperança política de há muito tempo. Um momento em que os partidos na AR põem de lado a defesa canina do partido à custa dos interesses do país, para servir uma causa justa. Se o legislador, e o Parlamento é o orgão legislador, não tem em vista a promoção da justiça equitativa, torna-se num desagregador social. E, embora entenda que a oposição deve fazer o seu papel e não ser um conjunto de forças fofinhas umas para as outras, é um excelente sinal que sejam capazes de de entender-se quando a necessidade o reclama, como é o caso de não permitirem que roubem um terço de uma vida de trabalho aos professores, que têm dado provas de bons serviços.
Pois, pelos vistos, a fotografia pôs o PSD e o CDS com medo e deram o dito por não dito. Medo de quê? Medo de serem vistos como pessoas capazes de entender-se quando é necessário? Medo de de serem vistos como pessoas decentes? Medo de não serem marionetas nas mãos do governo? É triste. Mesmo do PS esperávamos que fossem fiéis à sua palavra e não se comportassem como filhas/primos/ etc. do Costacenteno, com obediência canina, esquecendo que a AR é um orgão de soberania e não o bando de serviçais do 'downstairs' da casa de S. Bento.
Nesta história todos estão mal mas uns estão piores que outros. O Costa e o Centeno estão piores que outros. Inventaram números mentirosos e agiram tal qual a Rodrigues, que ambos admiram, quando punha os jornais a fazer campanhas contra os professores. O comportamento deles é indigno mas já não surpreendente. Talvez se enganem quanto ao resultado dessas campanhas. Esta semana tive uma reunião de pais. No fim da reunião muitos ficaram à conversa e acabaram a dizer mal do Costa e do Centeno pelo que estão a fazer à educação, à saúde e aos funcionários públicos em geral.
O Presidente da República é dos que está pior. Está calado, não para não contrariar o PS, como se diz por aí, acho, mas porque também ele tem grandes preconceitos contra os professores e é um admirador da Rodrigues e de se destruir os professores pela submissão; quando era comentador na TV, no tempo dela, muitas vezes disse que era preciso pôr 'esses' professores na ordem.
Pior estão o CDS e o PSD que se portaram como o Costa se costuma comportar quando sacrifica tudo, até a dignidade, aos seus interesses particulares.
Menos mal estão o BE e o PCP. Estão mal porque podiam muito bem ter resolvido a questão há muito tempo na aprovação do OE e não o fizeram para assegurar o Costacenteno mas, pelo menos, agora foram os únicos que mantiveram a palavra e o acordo feito com o PSD e o CDS e não andam aí como baratas tontas.
Pior estão as Teresas de Sousa e os Farinhas Fernandes dos jornais, grandes admiradores de Sócrates e agora de Costa, que são legião, de fazerem elogios ao Costa por ele ser mestre do embuste e da falsidade e pôr os votos do seu partido à frente do interesse público.
O ministro da educação fugiu outra vez... é o que dá serem nomeados sem currículo e estarem lá por favor como a filha do não-sei-quantos e o marido da não-sei-quantas, etc ... não podem falar e estão lá para pagar os favores. (o pior é isto alastrar no país porque o que um primeiro-ministro faz é uma baliza para o que pode fazer-se...na minha escola, os coordenadores que estão lá desde o tempo da Rodrigues protegidos a ferro e fogo, na semana passada deram uma medalha de honra da escola ao Director... amor com amor se paga...)
Agora fala-se em o Costa ir para um cargo europeu. Já temos um El Portugués na ONU só falta termos um El Portugués no Conselho Europeu.
Vivemos numa época em que as maiores e piores fake news são produzidas pelo governo nepotizado do Costacenteno e a única oposição que têm vem dos professores, dos médicos, dos enfermeiros e de outros trabalhadores que não aceitam feudalizar-se e, ao defenderem os direitos do seu trabalho, estão a defender todos os outros que não têm voz neste país. É por isso que aquela fotografia me encheu de esperança. Foi por ver que no Parlamento, finalmente, os partidos eram capazes de pôr a questão dos votos e da camisola de lado e fazer o que é justo. Enganei-me. Fui ingénua.
(hoje mesmo o Centeno deu a mesada de 2019 ao Novo Banco - 1.149 milhões de euros)
Todos reconhecemos a educação e a saúde como os nossos maiores pilares sociais. Portanto, se existem milhões para feiras de vaidades tecnológicas, também tem que existir dinheiro para a progressão da carreira daqueles que educam os filhos do país e são os nossos futuros decisores económicos e sociais.
Cresci a ouvir algumas pessoas dizer, sobretudo através dos políticos, da televisão e do bitaite de café, que a vida de professor era boa. Hoje, com menos colagénio na pele, consigo claramente afirmar que a vida de todos os professores que conheço não é seguramente uma vida que eu invejasse ter.
Vejo esta vida de professor começar na incerteza da colocação nas escolas, passando pela possibilidade de andar décadas a fio com a vida às costas, bem como com a família. E o melhor é ponderar duas ou três vezes como ou se a vai mesmo querer construir...
A vida “boa” continua com os testes que têm que ser redigidos em horário pós-laboral, trabalho esse que é esticado também pela montanha de testes que terá de ser corrigida. E as aulas? Essas seguramente têm que ser preparadas semanalmente. De referir as inúmeras situações em que têm que gerir situações extremas de violência e educar quando a educação que vem de casa é parca, sendo que na realidade são contratados como “formadores”.
Bem sei que também acontece com outras tantas profissões, mas a pele de professor está sempre lá depois de “picar o ponto”. Estão sempre lá quando as luzes se apagam, disponíveis para pais e famílias, transformando-se muitas vezes em psicólogos de agregados familiares complexos. Será que toda esta vida pós-laboral se converte em horas extras?
Todos reconhecemos a educação e a saúde como os nossos maiores pilares sociais. Portanto, se existem milhões para feiras de vaidades tecnológicas, também tem que existir dinheiro para a progressão da carreira daqueles que educam os filhos do país e são os nossos futuros decisores económicos e sociais. Doutra forma, não pode existir dinheiro para tantos outros gastos não prioritários.
Os professores, bem como muitos outros profissionais, têm sido prejudicados em todas as frentes nos últimos anos, e não apenas pelas horas que agora têm que fazer a mais nas escolas em avaliações de tudo e mais alguma coisa. Devo dizer que é com alguma estranheza que vejo a casa cair em várias frentes para o actual Governo em época pré-legislativas. Será coincidência?
Saliento com agrado, e sem “partidarites” de opinião, a posição dos que se souberam manter fiéis ao que sempre defenderam em matéria de educação e voltaram a favor da reposição do tempo de serviço dos professores. E digo isto porque, de uma vez por todas, a política em Portugal tem que ser feita com coerência e não por puro oportunismo político. Não faz muito sentido que todos aqueles que estiveram no Governo nos últimos anos agora votem naquilo que nunca fizeram nem fariam se fossem Governo...
Os professores são super-heróis e merecem ser reconhecidos como super-heróis que são, devendo-se sacrificar sempre o acessório em prol do prioritário. E quem fala dos professores, fala também de todas as classes que têm saído à rua para reclamar os seus direitos.
É tudo jogos e jogadas e usam as pessoas como coisas e peças e não as vêm como pessoas mas como danos colaterais. Percebemos que a intenção não é prejudicar os professores. Estão-se nas tintas para a educação e para os professores. Acontece que para se beneficiarem a si e aos do costume têm que nos enterrar e é isso que estão a fazer.
Como o PS nunca pagará um tostão aos professores que o Costacenteno odeia é preciso mesmo votar contra estes indivíduos em todas as eleições. Se eles quiserem ir embora por vontade própria, melhor ainda.
Terça-feira vinha à conversa com o meu filho que me foi buscar ao tratamento, acerca da carga de impostos que pagamos. Ele queixava-se, com alguma revolta, que paga uma brutalidade de impostos e depois o dinheiro em vez de ser usado para melhorar os serviços públicos, ser usado para enfiar em ladrões que roubam milhões e centenas de milhões, para desresponsabilizar os seus cúmplices e para desperdícios em benefício de interesses particulares, como por ex., sendo a maioria dos deputados advogados, porque precisam de recorrer a firmas exteriores? Se fossem engenheiros ou outra coisa qualquer e não soubessem de leis...
Estamos de acordo em pagar impostos e ter uma sociedade o mais equitativa possível mas não estamos de acordo em pagar impostos para servir interesses particulares, queimar dinheiro em serviços por gestão incompetente e ruinosa e/ou ideologia ou desinvestir continuamente nos serviços básicos de saúde, educação e justiça.
Estávamos nesta conversa e pusémo-nos a comparar salários. OMG! Ele ganha quase o dobro do que eu ganho... quer dizer, fico muito contente que valorizem o trabalho dele e lhe paguem como deve ser; no entanto, não pude deixar de sentir que ganho mesmo mal e não valorizam o meu trabalho, tendo em conta que ele trabalha há meia dúzia de anos e que eu já levo mais de trinta anos de trabalho.
Depois, ter que ouvir o Centeno e o Costa dizerem que pagar o que devem aos professores é contrário aos interesses do país, sendo que pagar a tudo o que é ladrão e incompetente é a favor dos interesses do país, revolta...
... como, por exemplo, dizer-lhe para enfiar o excedente de 884 milhões com défice 0% e impostos a subir naquele sítio onde não entra a luz, como dizem os ingleses... é que esse saco de dinheiro que ele guarda, custou-nos a nós professores, quase dez anos de bom trabalho, que são dez anos de vida, jogados para o lixo com desprezo e, custou-nos a todos nós, portugueses, um serviço de saúde moribundo. Não sei do que é que ele se ri. De nos ter enganado? De ter guardado muito dinheiro para primos e animações de cemitérios...? Não sei, mas eu não tenho vontade nenhuma de rir.
... num negócio duvidoso a uma firma duvidosa versus a recusa em pagar o que nos deve, a nós professores que já prestámos, e bem, o serviço que nos cabia fazer. Não há falta de dinhero mas está reservado para negociatas, bancos e primos.
É preciso pôr estes falsos de duas caras a andar.
O resultado é que o Estado irá pagar um total de 65,7 milhões de euros dos 80,22 inicialmente previstos, 52,9 milhões só à Helibravo. O concurso pode vir a ser impugnado.
(...) A Helibravo, que tem de fornecer assim 30 helicópteros, não os tem e os concorrentes questionaram dois pontos: a concentração numa só empresa; e o facto de a empresa não ter tantos helicópteros e ter de os subcontratar, uma situação comum, mas tendo em conta a quantidade, era posta em causa a capacidade de operação dos meios aéreos. De acordo com informações do sector, e como o PÚBLICO tinha avançado, a Helibravo deverá ter um acordo com a empresa espanhola Faasa, que está a ser investigada em Espanha por prática de cartelização e os concorrentes consideravam que a empresa tinha prestado “falsas declarações” por omitir este acordo.
... amuarem e irem embora... seria a 'prova provada' que o Costacenteno tem mesmo um preconceito completamente irracional contra os professores. E seria a prova que os socialistas, quando os contrariam, amuam como crianças e fogem aos seus deveres, como já em tempos fez o senhor Guterres.
Fonte do gabinete do primeiro-ministro garante que não está em causa “a estabilidade do Governo”, apesar de as propostas porem em causa a sustentabilidade das finanças públicas.
O que põe em causa as finanças públicas, neste momento, é o Novo Banco, esse queridinho para quem o Centeno 'escondeu' mais mil milhões de presente, seu mentiroso!
Entretanto a iniciativa legislativa de cidadãos, que reuniu mais de 21 mil assinaturas de professores, chumbou. É certo que todos os outros, desde a administração pública aos políticos, quando descongelaram, recuperaram todo o tempo de serviço e foram logo pagos na totalidade. Mas os professores, como se sabe, são alvo dos preconceitos irracionais do Costacenteno.
João M. Tavares descobriu agora que o Centeno é como o Costa: tem duas caras e dois discursos que usa consoante está a falar para portugueses ou para estrangeiros. Descoberta da pólvora... não é à toa que lhes chamamos o Costacenteno... é que são uma só identidade: sonsos, 'two faces', aldrabões, ignorantes, não sabem resolver os problemas e copiam os erros dos outros, paternalistas, vaidosos, trabalham para os familiares, amigos e colaboradores próximos e entendem o resto das pessoas como números, etc.
Ao contrário do Centeno português, que tergiversa muito, Mario The British é ponderado, pouco dado a megalomanias, e tem uma noção bastante precisa das dificuldades do país.
Proposta que entrou esta terça-feira no Parlamento concretiza aquilo que foi acordado entre o Governo e a Associação Sindical dos Juízes Portugueses. Subsídio de compensação deve subir 100 euros e passar a ser pago em 14 meses.
Manuel Ramos Soares faz questão de sublinhar que este aumento tem uma contrapartida: a desistência por parte da ASJP de uma acção interposta contra o Estado, ganha em primeira instância pelos juízes e actualmente em recurso, por incumprimento de um acordo de actualização deste subsídio que deixou de ser cumprido em 2005.
Os juízes meteram o Costacenteno em tribunal e, pasme-se :)) ganharam logo na primeira instância... apareceu logo o dinheiro. Mais 100 euros a cada um, por 14 meses e não 12 e sem entrar para o IRS... é isto. Dinheiro há e à farta mas é só para primos...
História, Matemética, Inglês, Geografia, TIC são disciplinas para as quais já não há reservas de professores.
A questão que importa fazer é dupla: se os professores têm uma profissão tão simples, trabalham tão pouco e ganham tão bem, porque é que ninguém já quer ser professor?
E, o que se espera de um governo que está concentrado em promover a carreira de familiares e amigos porque se apaixonaram no trabalho, como os próprios dizem e não compreende o que significa a profissão de professor para o desenvolvimento do país.
Ontem, metade do Jornal de Negócios, a começar pela capa, era todo a dizer que a ADSE ou acaba ou tem que mudar no sentido dos trabalhadores terem muito menos direitos.
O governo de PPC, comparado com este no que respeita à erosão da vida e valores democráticos e direitos de trabalhadores, foi um menino.
O resto do jornal são artigos a dizer que é fantástico ter um MBA onde cada artigo é acompanhado por publicidade de uma universidade a proclamar ser a melhor em MBAs... é o jornalismo que temos...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.