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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Mais uma vez Costa faz uma falsa dicotomia -ou há dinheiro para os professores ou há dinheiro para investir na estrada, como se não houvesse dinheiro, tanto para pagar o que deve como para melhorar uma estrada;
Fica subentendido nas palavras dele que, para se atender aos professores têm que deixar-se morrer pessoas naquela estrada, logo, as mortes no IP3 são uma responsabilidade dos professores -como se a responsabilidade de estradas mal feitas não derivasse dos incompetentes dos políticos que as entregaram a empresas cheias de incompetentes (mas talvez de amigos?) e que agora têm que refazê-las, entregando outra vez a empresas de clientelistas do Estado.
Também fica por explicar porque razão têm que investir em estradas inteligentes em vez de pagarem a educação, a saúde, investirem na natalidade, etc., porque esta estrada inteligente de que não precisamos cheira mesmo àqueles esquemas coelhones.
Em Portugal morre-se menos, mas nasce-se ainda menos e, desde 1982, o número de nascimentos é insuficiente para garantir a renovação das gerações.
...mas o primeiro ministro aposta em melhorar a vida das pessoas? Não. Aposta em esquemas de estradas.
Parvalorem, o maior veículo de todos, ligado ao BPN, teve receitas globais 447 milhões de euros em 2017. No entanto,72% desse encaixe é um pagamento que veio do Estado
Valor mais elevado da receita por cobrar em 31 de Dezembro do ano passado era relativo ao IVA, com um montante de 5,57 mil milhões de euros.
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