Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Não é verdade que tenhamos perdido apenas 9 anos de trabalho uma vez que antes do descongelamento os escalões foram alterados (de oito passaram para dez, sendo que os salários, só no 10º são equivalentes aos de outros funcionários públicos equiparados) e em regra, os professores foram reposicionados 2 escalões abaixo de onde estavam. Por exemplo, alguém que estivesse no sexto escalão, a dois escalões do topo da carreira, foi posicionado no quarto, estando agora a seis escalões do topo, onde nunca chegará, mesmo que trabalhe até aos setenta anos. Ora, sendo cada escalão de 3 ou de 4 anos, baixar dois escalões, implica deitar fora, 6 ou 7 anos. Anos de descontos, de obrigações de formação, de acréscimo de turmas, de alunos, de trabalho burocrático que era feito pelas secretarias das escolas, etc. Juntar a estes 7 anos os outros 7 do congelamento, no meu caso significam 14 anos de trabalho deitados para o lixo, o que equivale a dizer que deixei de ter carreira... aquilo que o Costa e este ministro chamam descongelamento de carreiras é uma enorme mentira. Entretanto o BE e o PCP caladinhos. O que faz a proximidade do poder...
Educação sofre corte de 182 milhões de euros em 2018
Pela segunda vez consecutiva o governo volta a tentar esconder um corte nas verbas disponiveis para o básico e secundário.
Cortes na educação por todo o lado. Depois admiram-se da ignorância das pessoas que se deixam manipular pelos media.
...10 anos, 12? Estes filhos de um indivíduo de péssimo nome que nos 'devolveram' parte dos cortes de um modo muito especioso onde ficamos a ganhar ainda menos do que ganhávamos com os cortes e que foram governar, não tendo ganho eleições, com o argumento que era necessário acabar com a austeridade cega, levam a austeridade ainda mais longe que o outro anterior. Redução de salários com aumento de impostos, de preços, despedimentos... é claro que para a banca e para os funcionário públicos 'boys' nunca falta dinheiro. PS, PCP, BE, mais mentirosos que os mentirosos anteriores.
Não digo mais nada porque não vale a pena baixar o nível da conversa com gente desta...
O congelamento generalizado dos salários significa que os funcionários terão uma perda do poder de compra nos próximos anos, uma vez que o Governo prevê um aumento dos preços ao longo da legislatura (a inflação prevista deverá oscilar entre 1,6% e 1,8%). E mesmo o fim dos cortes salariais, que será total a partir de Outubro deste ano, não garante que os trabalhadores do sector público vão retomar o nível remuneratório que tinham em 2010. Além da inflação nos últimos anos, aumentaram os descontos para a ADSE e a situação fiscal, tal como a dos restantes portugueses, agravou-se.
O Executivo projecta que, entre 2016 e 2020, o peso da despesa com pessoal no PIB diminua 1,1 pontos percentuais, de 11,1% para 10%. É a rubrica da despesa pública que mais contribui para a redução do défice, que no mesmo período cai 2,5 pontos percentuais. Em 2017, a descida do peso da despesa com pessoal no PIB é de 0,3 pontos.
Se a intenção é continuar o trabalho do Crato dos cortes e despedimentos encapotados, para quê ter dividido o MEC em dois, um para o superior, outros para o básico e secundário? Fossem coerentes com os cortes e começassem, então, por si mesmos, mantendo um só ministério. É que não há grande ciência em destruir e para isso não é preciso muita gente.
“Nos últimos anos, com os cortes que tivemos na área da saúde, estes hospitais não tiveram a possibilidade de ter recursos humanos para dar resposta a situações de doentes como este”...
Assim há-de continuar por muitos e muitos anos porque o dinheiro do país não é para pagar a médicos, a enfermeiros, a professores... está todo orientado para banqueiros e políticos se safarem na vida.
Numa das áreas que mais teve de cortar durante a presença da troika em Portugal, os professores acabaram por ser os mais sacrificados. Cerca de 75% da redução da despesa do Ministério da Educação no ensino pré-escolar, básico e secundário foi conseguida graças aos cortes nos gastos com pessoal: menos 911 milhões de euros entre os anos de 2010 e 2014, contabiliza o Tribunal de Contas num relatório divulgado esta terça-feira.
A auditoria do Tribunal de Contas (TC), que tem a data de novembro, sublinha ainda que 28 agrupamentos passaram assim a contar com mais de três mil alunos cada um. A racionalização da rede originou uma “poupança estimada de 69 milhões de euros nos anos de 2012 a 2014”, lê-se no relatório.
Tudo somado, entre 2010 e 2014, a despesa total consolidada do Ministério da Educação reduziu-se em 1420 milhões de euros.
Menos 30 mil professores nos quadros, menos 14 mil contratados. Se isto não é um despedimento colectivo não sei que é...
... e tenham ido a correr dizer ao Herr Sclaube que já cortámos mais algum desenvolvimento. Pobrezinhos mas honradinhos...
Crato corta nas bolsas de estudo
Número de pedidos aumentou face ao ano letivo de 2013/2014.
.
Os serviços públicos, que nos afectam a todos. Enfim, todos menos os DDTs do país... aqueles que se acham donos de Portugal, dos portugueses, do dinheiro dos portugueses e do seu futuro... e não estou a falar apenas do Ricardo Espírito Santo.
Hoje fiquei a saber que o governo deixou ao critério das escolas pagarem o subsídio de férias com ou sem os cortes (embora, mesmo sem cortes o governo arranjou maneira de fazer sumir tudo nos impostos...) e que há escolas a pagar com os cortes... é isso que não percebo. Porquê? E para quê? É para parrecerem muito bem comportadinhos? Estão a candidatar-se a algum tachinho? Estão a pagar algum favor a algué, real ou potencial? Não percebo estas coisas.
O Governo ficou de apresentar à ‘troika' cortes permanentes na ordem dos dois mil milhões de euros para poder concluir a 11ª avaliação, sabe o Diário Económico. As medidas que a ministra das Finanças disse ter de apresentar são, na prática, as alterações na tabela remuneratória da Função Pública e os cortes nos suplementos remuneratórios, que servem para substituir os cortes salariais transitórios, que estão em vigor desde 2011.
E, pelos visto, vão ao encontro dos almejos da ministra das finanças.
... não era preciso cortar o futuro dos investigadores... ou talvez os deputados andarem nos seus próprios carros... ...sei lá, não se contratarem advogados para darem pareceres de milhões quando há pessoal nos ministérios que fazem o mesmo serviço... ou enfiar dinheiro em bancos ou swaps ou assumir dívidas de futebolistas... sei lá, coisas desse género...
Vindos de todo o país, jovens investigadores concentraram-se junto à Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Apenas 10% dos funcionários públicos ficarão imunes a despedimentos
Esta medida afecta transversalmente todas as carreiras, professores, médicos, técnicos superiores. Mas no caso dos professores serão também afectados os que entraram no quadro recentemente
Em causa estarão os 603 professores contratados que em Abril entraram no quadro no âmbito de um processo de vinculação extraordinária, que arriscam perder o emprego já no próximo ano lectivo, que se inicia em Setembro, embora possam ainda ser salvaguardados deste destino através de uma alteração ao Estatuto da Carreira Docente, também já proposta pelo Governo, que garante a colocação em mobilidade especial de todos os professores do quadro que fiquem com horário zero. Tudo dependerá agora de qual das cláusulas se irá sobrepor a outra: a que aponta para o despedimentos dos que entraram no Estado depois de 2009, caso não tenham lugar, ou se esta do ECD”.
... com o regojizo obsceno do governo face à perspectiva de atirar 50.000 professores para o desemprego duma só vez e cortar o salário e pensões às outras pessoas.
“Preocupação” em Bruxelas Na Comissão Europeia a perspectiva de envio de normas do Orçamento para fiscalização sucessiva é visto com “preocupação” devido à incerteza que introduz no processo de consolidação orçamental português, segundo apurou o i. A Comissão (que oficialmente preferiu ontem não comentar) tem feito recentemente reparos à actuação do TC – no último relatório apontou o impacto negativo do chumbo de 2012 nos mercados e no quinto relatório de avaliação regular dedicou toda uma secção para desafiar a justificação do acordão que chumbou as medidas no ano passado.
Bruxelas está preocupada que Portugal ainda tenha uma Constituição própria e juízes constitucionais próprios. Claro, percebe-se... o descaramento de se recusarem a ser todos Gasparistas ou Coelhistas. Acho bem que o TC chumbe os cortes, pois o escândalo não é chumbá-los, mas cortar salários e pensões para enfiar o dinheiro no BPN e no Banif. Isso, é que a mim me parece um escândalo...
O ministro Crato, que triplicou os cortes, sem nenhum escrúpulo, na educação básica e secundária, fê-lo apenas na educação pública ou os cortes também atingem os subsídios para o ensino privado?
Porque concordo em que os meus impostos sirvam para suportar um sistema público de ensino e até algum privado em certas condições mas, o que não concordo nem quero é que sirvam para suportar o privado à custa do desmantelamento do público. Quer dizer, subsídiar os colégios privados para que possam continuar a escolher os alunos de famílias com dinheiro, a ter turmas pequenas de 15 alunos com ótimas condições de trabalho e atividades extra-curriculares enquanto obriga as escolas públicas a funcionar sem funcionários, com turmas com 30 alunos ou mais, sem condições, sem atividades extra-curriculares, etc.
É que eu defendo que as escolas públicas devem proporcionar aos alunos condições e ensino que atenuem um bocado as desigualdades sociais e que os colégios particulares, sendo frequentado pelos que estão no topo da cadeia alimentar, devem ser pagos por quem os frequenta (é por isso que são particulares), excepto naqueles sítios em que não há ensino público.
Portanto, espero que os cortes não sejam no sentido de priviligiarem o ensino privado para depois vir dizer que a escola pública é má e que os privados é que são bons.
Revolta ver que alunos de famílias ricas que fogem ao fisco e prejudicam o desenvolvimento do país sejam suportados por aqueles que pagam os impostos e não têm dinheiro para nada e, ainda por cima, que isto seja feito à custa do ensino dos seus próprios filhos na escola pública.
O governante explanou que se vai "cortar prioritariamente nas áreas em que existam mais possibilidades de o fazer" e que se vai fazer uma "reorganização central e regional" porque o "sistema educativo não pode estar desfasado da realidade nacional".
O secretário de Estado do Ensino garantiu ainda que "o sistema educativo não vai ser afetado" com os cortes anunciados pelo ministro Nuno Crato.
Já a propósito do Dia Mundial do Professor, que se assinala hoje, Casanova de Almeida disse que os "professores são fundamentais no sistema educativo", reconhecendo, porém, que alguns docentes "poderão não estar a ver concretizadas algumas expectativas, nem aquilo que projetaram".
No entanto, alertou, é preciso "estar do lado da solução e perceber que não pode haver mais desperdícios.
Portanto, corta-se onde é mais fácil e as pessoas não se podem defender (já sabemos que cortar as múltiplas pensões vitalícias milionárias dos políticos e os prémios dos administradores incompetentes não é significativo...)
Vão-se cortar 700 milhões mas o sistema não vai ser afetado... nahh...que ideia! Atiram-se alunos à molhada para meia dúzia de escolas sem funcionários nem professores suficientes, tipo campo de concentração, mas que é isso? Nada, pois o desinvestimento maciço é a condição da excelência...
Os professores não verão concretizadas as suas expetativas mas...não faz mal porque pelos visto são um desperdício que é preciso cortar...
Que grande bluff saiu este Crato... quem o ouvia falar e quem o vê a seguir as políticas da outra, com os mesmos argumentos e tudo...não há maneira de termos um ministro/a culta com uma visão da educação e uma consciência do tempo futuro...só gente de pensamento redutor.
Toda a gente gaba Portugal na excelência da investigação científica, nestes últimos anos, nas áreas da biologia mas ninguém se lembra que esse boom resultou de um grande investimento nas bolsas de estudo e investigação universitárias e numa política consertada de investigação.
Fizeram questão de aumentar o número de alunos no sistema alargando o ensino obrigatório mais três anos e para acompanhar esse excesso de alunos o que fizeram: despedir professores e pessoal e cortar em todas as despesas. Mas querem excelência, ADDs idiotas, formação anual em horário pós-laboral, paga do nosso bolso.... Não sei...os nazis é que exigiam excelência dos trabalhadores dos campos a quem cortavam nas rações para não se desperdiçar um tostão de lucro a alimentá-los...
Fazer cortes às cegas e ainda vir argumentar que é para nosso bem e que nada vai ser afectado como se fossemos idiotas...que diabo! Ao menos um bocadinho de respeito já que bom trabalho para a educação não mostram!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.