Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Rui Patrício é advogado de Bárbara Vara, filha de Armando Vara, arguida na Operação Marquês; advogado também, do ex vice-presidente de Angola Manuel Vicente, acusado de corrupção. Etc.
Com este currículo, habituado a defender corruptos, foi nomeado membro do Conselho Português de Prevenção da Corrupção. Um defensor de corruptos no Conselho de Prevenção da Corrupção é mais uma originalidade portuguesa.
Paulo de Morais
rui patrício
É este o homem que alguma nata da política e da cultura portuguesas tem a honra de apoiar?
Talvez... imagino que haja a este nível uma carta, como nos restaurantes, com a lista das pessoas de interesse (políticos, gestores públicos e pessoal da administração pública) distribuída por três categorias: os C, corruptos; os D, desconhecidos; os H, honestos. Assim que alguém é escolhido para um cargo de interesse, vão imediatamente consultar a carta para ver em que coluna se encontra a pessoa. Também acredito que podendo, e podem, pressionem os poderes para nomear, seleccionar, pessoas da coluna 'C' para cargos de interesse. Por exemplo, veja-se o caso do Liberato da ADSE: saiu da PT cheio de problemas de favorecimentos, irregularidades, empresas fantasma, etc. Por acaso passou a fazer parte de uma lista de pessoas indesejáveis para lidar com dinheiros públicos? Não, não só ninguém o incomodou como até foi colocado a gerir o sistema de saúde dos militares enquanto as coisas acalmavam e depois escolheram-no cirurgicamente para destruir gerir os dinheiros da ADSE. Ele terá sido corrompido? Ou não não foi preciso porque já estava na coluna dos 'C'? Então, nesse sentido, pode muito bem ser que Salgado nunca tenha corrompido ninguém. Se calhar, sabe-se lá, foi ter com as pessoas que já estavam na coluna dos 'C'.
Cerca de 120 escolas profissionais do Norte, Centro e Alentejo ainda não receberam qualquer verba dos fundos comunitários do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH), prevista desde o início do ano lectivo. Em causa estão 30 milhões de euros que foram retidos pelo Estado até estarem concluídas as negociações sobre as novas tabelas de financiamento, que terminaram na semana passada. E já há escolas a não conseguirem pagar os salários. ajustes directos a empresas de consultoria externa, para realizarem estudos cuja necessidade não ficou sempre comprovada. Nele se lê que as 69 empresas que o TC auscultou adjudicaram, na globalidade, em 2007, cerca de 102,7 milhões euros na aquisição de serviços externos de consultadoria, dos quais 99,5 milhões foram adjudicados a entidades em nome colectivo e 3,3 milhões de euros a consultores em nome individual. Não se ensaiam nada em roubar o dinheiro da educação. Aí, para se gastar um tostão é necessário mil papéis e legislações e comprovativos e avaliações e etc., mas para dar sem contrato a consultores amigos há rios de milhões amigos. Mas que gente...e são estes bandidos que nos vêm impôr modelos de gestão e avaliação de garrote com palavras de (falso) mérito e excelência...transformaram todo o país num sistema medíocre de corrupção e compadrios e fraudes. Presos, era onde alguns deviam estar, se esbanjar o dinheiro que nos custa a ganhar fosse crime e não divertimento, se quem nos trata como se fossemos vacas leiteiras fosse responsabilizado pelo que faz. Não admira que o país esteja insolvente. por retenção de fundos da UE
120 escolas profissionais em risco
Estava aqui a folhear o Nouveau Dictionnaire des Sieges et Batailles de 1809 (não sei de onde me vem esta pancada por dicionários mas lá que a tenho, tenho...) quando fui dar com o relato da tomada de Alcântara, em 1706.
Estando Portugal em guerra com a Espanha, as tropas portuguesas, comandadas pelo Lord Galloway aproximaram-se de Alcântara, vila fortificada da Estremadura espanhola, no dia 16 de Abril. Sabendo Galloway que nas suas muralhas se encontravam quatro mil e quinhentos soldados bem treinados e valentes, capazes de uma longa resistência, e sabendo também da ganância do general espanhol que comandava a praça, pareceu-lhe mais fácil seduzir o general que lutar contra os bravos Castelhanos. Assim fez. O espanhol vendeu Alcântara e a sua guarnição. Para disfarçar a sua esperteza pediu apenas que abrissem uma brecha na muralha; satisfez-se o seu desejo e o pérfido saiu de lá ao fim de três dias em que fingiu combater, com honras de guerreiro.
SOL
Esses quatro compromissos farão parte do programa eleitoral social-democrata...
«No nosso programa não poderemos deixar de contemplar a alteração destes quatro aspectos que estão a paralisar o sistema, estão a torná-lo inviável, desmotivador da acção dos professores», declarou.
.
Na reunião de hoje, destinada a recolher contributos para o programa eleitoral do PSD na área da educação, juntaram-se «desde pessoas ligadas a sindicatos, a associações de pais, professores do ensino superior e do ensino secundário» e a crítica ao estado da escola pública «é generalizada», bem como a ideia de que não se pode reformar o sistema «contra os professores», segundo relatou Manuela Ferreira Leite.
«Não se pode manter um sistema em relação ao qual, na generalidade, todos estão contra e que é um tipo de sistema em que todos devem estar envolvidos», defendeu a presidente do PSD.
«Uma coisa é certa, vamos pôr em cima da mesa a modificação destes quatro aspectos: Estatuto do Aluno, avaliação dos professores, Estatuto da Carreira Docente e os aspectos de desburocratização», reiterou, dizendo que «as propostas, em concreto, hão de ser feitas com os agentes educativos».
De acordo com a presidente do PSD, «os professores devem ser avaliados» e «nunca ninguém negou a necessidade de avaliação dos professores, nem sequer os próprios professores».
«Agora, também já se viu este sistema não serve para avaliar, só serviu para paralisar. Portanto, insistir nisso seria o chamado suicídio, que evidentemente julgo que ninguém defende», acrescentou.
Quanto ao Estatuto do Aluno, «o problema é que com aquele estatuto o que acontece é que um aluno pode passar, transitar de ano, sem nunca ter sequer ido alguma vez à escola», apontou.
Na opinião da presidente do PSD, «estes quatro anos foram quatro anos absolutamente perdidos em termos de reforma da educação» e é preciso «lançar mão àquilo que é preciso fazer e não permitir que o sistema educativo se continue a deteriorar».
Depois disto, nenhum professor que esteja contra o horror em que se tornou a educação poderá votar noutra pessoa. Mesmo que não se morra de amores, antes pelo contrário pela Manela. Mas se é o único modo de evitar a destruição completa da educação, da carreira dos professores e da destruição do futuro, via destruição dos alunos, então parece-me obrigatório.
Quem hoje não vê que a educação se tornou um negócio para quem tem dinheiro, e que, cada vez mais, os piores é que decidem do futuro de todos, é completamente cego!
Se há uma maneira de mudar, então é obrigatório apoiá-la!
Eu, é o que vou fazer, desde que ela não mude o compromisso assumido.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.