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Títulos enganadores... what else is new...?

por beatriz j a, em 28.06.15

 

 

Há docentes a classificar exames sem formação para avaliar estas provas

 

Dá ideia que para classificar exames é preciso um curso à parte e ser especialista e que este ano os exames estão a ser classificados à balda, por gente que não sabe como isso se faz...

A bolsa de classificadores e as acções de formação servem apenas melhorar os critérios de correcção através da eliminação dos factores que impedem a uniformização das classificações e 'endoutrinar' as pessoas da importância de seguirem à risca esses critérios de correcção do IAVE.

 

A intenção é uniformizar, uniformizar, uniformizar. Qualquer professor que já tenha dado um programa, e mesmo um que não o tenha dado pode perfeitamente classificar testes. Classificar e avaliar faz parte do trabalho diário do professor. Todos os professores sabem ler um teste da ciência/disciplina em que têm formação, ver os conteúdos pedidos, os critérios de avaliação, os cenários de resposta e, classificar com base nisso.

A maioria dos professores, quando dão disciplinas com exames obrigatórios, faz testes iguais (que classifica) na estrutura e critérios de classificação, aos dos exames nacionais. No mínimo, todos quanto dão ou já deram anos de exame deviam classificar exames.

 

Se todos corrigissem exames não davam 60 provas para ver, nem sequer 40. E, ao contrário do que diz o artigo, não tive duas semanas para corrigir. A correcção decorria entre 16 e 26. Dia 16, à tarde, deram-me as provas. Dia 17, toda a manhã e parte da tarde foi para trancar as provas, cabeçalhos, assinar e datar todos. Na véspera da entrega, toda a tarde e mais parte da manhã de dia 26 foi para confirmar as cotações de cada questão e somas nas provas, confirmar que tudo na grelha de Excel estava correctamente preenchido, passar tudo a tinta, preencher os cabeçalhos com a nota final, em pontos e em valores, em numeral e por extenso e apagar todo o lápis. Entre 16 e 26 meteu-se um fim de semana, de modo que, na prática, tive uma semana para o trabalho.

 

Considero que corrigir exames faz parte do trabalho do professor, se os exames são de conclusão do básico ou do secundário mas, se acham que é um trabalho tão extraordinário, o que estou a fazer, eu e outros, cuja especialização ultrapassa as nossas funções então paguem-nos o trabalho de acordo com a especialidade...

 

 

publicado às 14:02


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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