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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O núcleo de Sintra da APEDE organizará no próximo dia 4 de Março, sexta-feira, pelas 21 horas, junto ao edifício da Câmara Municipal de Sintra, uma Concentração/Vigília de professores que visa reforçar e dar visibilidade pública ao sentimento geral de contestação à actual política educativa.
As razões desta Acção de Protesto e Luta são, acima de tudo, as seguintes:
- a recusa e a exigência do fim imediato da verdadeira farsa que constitui este modelo de Avaliação (?!) de Desempenho Docente, dada a sua injustiça, falta de rigor e seriedade, para além da profunda incompetência técnica e delirante teia burocrática que o envolve;
- o combate à anunciada constituição de Mega-Agrupamentos em Sintra, por razões meramente economicistas, situação que irá criar ainda mais dificuldades à gestão das unidades educativas no nosso concelho (nalguns casos poderão atingir cerca de 4000 alunos), descaracterizando totalmente a identidade de cada Escola, fazendo tábua rasa da tão propalada autonomia, agravando a falta de recursos técnicos, materiais e humanos para fazer face aos problemas de insucesso, indisciplina e abandono escolar, comprometendo a qualidade do trabalho pedagógico e cooperativo dos professores (reuniões de departamento com mais de 1oo professores) reduzindo serviços e o número de funcionários administrativos, em suma, colocando em causa a qualidade do Ensino e o funcionamento das Escolas;
- a resistência activa à ofensiva de precarização laboral perpetrada por este governo que ameaça lançar no desemprego, já em Setembro, milhares de professores que investiram anos e anos da sua vida num projecto, num trabalho e num percurso profissional que se vê agora criminosamente interrompido, com a extinção/redução de AP e EA (defendemos a redistribuição dessas horas pelos Departamentos Curriculares), extinção do par pedagógico em EVT, etc.
- a defesa intransigente da dignidade profissional docente e de uma Escola Pública de Qualidade, sériamente ameaçadas por políticos sem estatura moral e ética para conduzirem os destinos da Nação.
- o reforço da mobilização dos colegas (das escolas do concelho de Sintra, mas não só) no sentido de um trabalho conjunto de esclarecimento, denúncia e resistência às actuais políticas educativas. É sobretudo nas escolas que a luta tem de persistir e aprofundar-se. Para isso, precisamos de criar redes de contactos e sinergias de actuação.
É por estas e outras razões, que nunca deixaremos caír, nomeadamente, o combate ao actual modelo de gestão, o reforço dos meios materiais e humanos de apoio ao trabalho dos professores e uma resistência activa à usurpação continuada dos nossos direitos laborais, que apelamos à presença combativa de todos os colegas nesta Concentração/Vigília de Professores, em Sintra, no próximo dia 4 de Março.
Pára de remoer a tua resignação e vem afirmar a tua dignidade!
O núcleo de Sintra da APEDE,
Ricardo Silva
Eduardo Alves
Cristina Didelet
Isabel Parente
José Manuel Faria
A ministra do Trabalho e da Segurança Social afirmou que o Governo reconhece "o direito constitucional à manifestação", mas que "Portugal precisa mais concertação e menos contestação" e apelou a uma postura de diálogo.
Uma pessoa lê e não acredita que responsáveis ministeriais dum governo que aumenta as despesas dos ministérios, rouba os trabalhadores com impostos retroactivos ao mesmo tempo que deixa os 'amigos' apropriarem-se de dinheiros públicos com manigâncias (como o caso do Magalhães, por ex.) e meterem o dinheiro do país em contas no estrangeiro; que mentem descaradamente, tentam eles próprios enganar o fisco, e um rôr de outras coisas que não há blogue que chegue para enumerar, venha depois criticar a contestação e apelar ao diálogo!!!!!?????
Diálogo? Que diálogo? Com quem? Com quem garante à segunda e à terça faz exactamente o contrário do que garantiu? Com quem aumenta os apoios à banca ao mesmo tempo que retira os apoios aos desempregados?
Porque é que o primeiro ministro, que ama tanto o ditador Chavez, não fica por lá pela Venezuela? Abra uma 'franschising' de Magalhães e fique por lá a vendê-los, por exemplo. Leve o Santos Silva que não tem nenhum tipo de utilidade e só sabe é gastar dinheiro. Acompanhe-se do Costa que é outro que tal e de todos os outros que desde o 25 de Abril se arrastam como as preguiças pelos cargos do poder sem préstimo nem valor. E levem os amigos: o clone, o sucateiro, o vara, o 'venham todos' e etc. A sonsinha também, não se esqueçam dela.
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