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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Para o amnésico selectivo, Constâncio, o problema da economia são as pessoas, neste caso os alemães, não estourarem o dinheiro. Deus nos livre dos bancos ou do BCE ter alguma responsabilidade (eles não são tidos nem achados nas políticas financeiras com as suas decisões...) ou de os governos serem liderados por gente incapaz. Não. Esses políticos todos não têm responsabilidade nenhuma nas crises. Eles estão lá sentados nas cadeiras do poder só para enfeitar e para aquilo não ganhar pó. As pessoas serem poupadas com o dinheiro que lhes custa a ganhar é que é o diabo. Eu não percebo muito de finanças mas quero crer que em nenhum livro da especialidade se defende que os problemas da economia se resolvem com ausência de poupanças dos particulares ou, se estou enganada e os livros dizem que para as economias funcionarem as pessoas devem ser consumistas imprudentes, alguma coisa muito errada se passa com essas disciplinas económicas.
But then again... talvez o problema seja apenas a incompetência do amnésico selectivo...
Esta geração de políticos duvidosos que exigem, para si mesmos, privilégios de impunidade. Enquanto esta geração de políticos não desaparecer o amiguismo e a incompetência têm terreno fértil para se desenvolver por todo o lado, porque o que os chefes fazem e permitem fazer, institucionaliza-se como referência.
... recusa a crucificação de pessoas que tiveram responsabilidades na banca no período de crise financeira.
Pois, por acaso temos, sim, tendo em conta que em 2005 ganhavas no BDP uma remuneração mensal cerca de 19 mil euros, esperávamos que trabalhasses qualquer coisa, sim, que não fosse só pensar na tua carreira... afinal, os 25 mil euros por mês que agoras ganhas de pensão por teres passado pelo BCE, devem-se a teres passado antes pelo BDP.
Mas não... como sabemos, em Portugal só os trabalhadores têm que trabalhar mesmo, os políticos ganham pouco apesar que muitos mais não fazem que sentar-se na cadeira que lhes dão, para comer. E depois até se dão ao luxo de dizer, 'nã... nã dei por nada... a vidinha corria bem... se calhar devia ter feito mais alguma coisa...' mas a gente não pode fazer muito... é a lei que não deixa...
Vítor Constâncio: “Não tenho memória” de alerta sobre riscos na CGD
Foi ministro da Economia e Competitividade da anterior legislatura de Rajoy (2011-2016), cargo que lhe valeu a eleição como o pior ministro europeu de Economia em 2012 pelo jornal Financial Times, escrutínio baseado na análise da habilidade política, no estado da economia do país e na credibilidade junto dos mercados.
(...) Anteriormente tinha assumido funções de secretário de Estado da Economia (2002 a 2004), secretário-geral da Política Económica e Defesa da Concorrência (2000-2002) e diretor-geral da mesma pasta entre 1996 e 2000.
(...) Luis de Guindos foi construindo a sua carreira internacional e marcando presença em reuniões de Ecofin, Eurogrupo, Banco Europeu de Investimento, FMI e Banco Mundial. [Portanto, o mais perto que esteve de áreas de finanças foi ter ido a reuniões de bancos e instituições financeiras.]
A carreira de Luis de Guindos fez-se também no setor privado, tendo passado pela PriceWaterhouseCoopers, pela Nomura - onde assumiu a presidência executiva para Espanha e Portugal - e pelo Lehmann Brothers, banco de investimento em que permaneceu até ao seu colapso, em 2008. Foi membro dos conselhos de administração da Endesa, Endesa Chile, Unedisa, Logista e BMN.
Se a experiência política é uma realidade, Luis de Guindos não tem qualquer traquejo em assuntos monetários.
Estes Guindos é quem vai substituir o Constâncio. Porque é que os alemães vão sempre buscar gente com currículo duvidoso...?
Não há uma ideia, uma estratégia, apenas a gestão da conta corrente. Reforça o preconceito de que o problema do Sul está nos povos não se importarem de se endividar enquando os alemães (de quem fala como se fossem todo o Norte) não gostam de endividar-se, nomeadamente os do Sul compram casas e os alemães alugam... a sério que o problema da crise do euro se resume a isto?? Ainda ameaça a Itália dizendo que se não entrar nos eixos -isto é, comportar-se de maneira que agrade ao mercado, que segundo este pobre de espírito se auto-corrige, The euro area has started to fix itself- a UE não os ajuda. Este pobre de espírito, mais um que defende a pobreza alheia depois de assegurar a sua vidinha, foi o vice-presidente do BCE durante uma data de anos. Mas vendo bem, talvez os alemães o tenham escolhido para o cargo devido ao seu espírito de ovelhinha amestrada.
Constâncio diz que sofre de memória “lacunar” em relação ao Banif -
Em Portugal o número de vítimas da doença 'lacunar', uma doença de memória que ataca particularmente banqueiros, políticos e idiotas, está a subir assustadoramente. Os lacunares revelam os primeiros sintomas geralmente quando lhes fazem perguntas sobre as suas responsabilidades em desastres que podem ser financeiros, políticos ou só mesmo de idiotas. Outros países têm cura para os lacunares, nomeadamente, leis, vigilantes e, em último caso, o encarceramento. Em Portugal andam à solta e vão contagiando tudo à volta. Há serviços inteiros contagiados de lacunares. Um dos que mais sofre do síndrome de doença de memória lacunar é o pombinha. Coitado... e coitados dos que com ele convivem lá no BCE que já devem estar quase todos infectados.
Segundo notícia avançada pelo “Observador”, Mário Draghi adianta que “a participação do vice-presidente do BCE no inquérito, num parlamento nacional, não estaria enquadrada com as obrigações de prestação de esclarecimentos do BCE perante o Parlamento Europeu, ao abrigo do tratado”. Ao lembrar que o vice-presidente do BCE “está vinculado pelo enquadramento legal e institucional específico do BCE”, a explicação vai ao encontro do que tinha sido já argumentado pelo próprio Vítor Constâncio.
... os membros do BCE respondem apenas perante o Parlamento Europeu e não perante os Parlamentos nacionais.
Fazem as malfeitorias nos seus países e depois escondem-se uns aos outros por detrás dessas instituições opacas que nos governam sem prestar contas de nada. Protegem-se, apoiam-se, promovem-se uns aos outros contra os que sustentam os seus cargos.
Aliás, porque razão o Costâncio foi para ao cargo em que está, ele que fez um mau serviço por todos os cargos públicos importantes por onde passou? Talvez por isso mesmo...
PSD quer que BdP esclareça os três avisos de Barroso a Constâncio sobre o caso BPN
O PSD vai confrontar o actual governador do Banco de Portugal (BdP) sobre o “dado novo” trazido a público pelo ex-primeiro-ministro Durão Barroso que revelou que, quando esteve em funções, chamou três vezes Vítor Constâncio para “saber se aquilo que se dizia do BPN era verdade”. O requerimento foi remetido ontem pelo deputado do PSD Duarte Marques que acredita que “há aqui uma noção de negligência que é inaceitável".
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Não percebo este abespinhamento com o Constâncio. O homem fui tudo menos negligente... fez o que se requer, nesta economia global, a qualquer banqueiro ou alto administrador público: investiu na internacionalização da sua carreira e, nisso, foi o oposto de negligente. Eu imagino que os contratadores internacionais como o BCE e grandes multinacionais têm uma espécie de cardápio de nomes construído por algum expertíssimo de Recursos Humanos onde vão buscar perfis que correspondam aos seus interesses e agrados. Ora bem, qual é o perfil dos candidatos da lista? Imagino que seja, por um lado, uma cegueira convicta e uma maleabilidade supramoral e, por outro, aquela qualidade de 'boca fechada' muito própria de certos europeus mediterrânicos. Porque outra razão alguém se teria lembrado de vir buscar o Constâncio que já tinha dado provas de incompetência enquanto ministro das finanças, não há muitos anos?
Portanto, acho que o Constâncio construiu o seu Curriculum com o maior cuidado e sem nenhuma negligência. Deu nas vistas por ser ceguinho, evidenciou-se do modo que mais sucesso lhe traria -como manda a Bíblia destes economistas darwinistas- e internacionalizou-se direitinho.
Outros como ele também se internacionalizaram depois de terem feito um trabalho de ceguinhos nos corredores da governação. Um ou outro há bem pouco tempo...
Será que o pombinha já voou lá para o norte?
Quem virá a seguir? Outra pomba ou avejão?
Luís Rego em Bruxelas DE
ligação que foi feita entre esta nomeação de vice e a do presidente do BCE no próximo ano, para o qual Berlim tem um candidato, Axel Weber, (ver texto ao lado) tornou evidente que a escolha do número dois do banco central teria de recair sobre uma ‘pomba' - jargão para alguém que é amigo do crescimento no quadro de prioridades de política monetária, uma condição habitual nos países do Sul. Algo que afasta, ‘a priori' os dois outros candidatos: o luxemburguês Yves Mersch e o belga Peter Praet.
Quando se esmiúçam as coisas neste pessoal do PS parece ir sempre dar ao mesmo - a grande virtude é serem 'pombas' de alguém.
Convém dizer que para presidente do BCE não vão pessoas de pequenos países (pequenas economias) - vão alemães, franceses, etc. É por isso que a vice-presidência é deixada para os pequenos países. Quem lá estava agora era um grego. Portugal, juntamente com a Irlanda, ainda não tinham ocupado o cargo. A Irlanda não apresentou nenhum candidato e entre Constâncio e os outros dois (o luxemburguês e o belga) parece que os alemães têm interesse nas virtudes 'pombalinas' de Constâncio. E estão correctos - nestes últimos anos à frente do Banco de Portugal nunca falhou a amizade dele ao 'chefe máximo' e, provavelmente, aos amigos do amigo que são seus amigos também.
Não há dúvidas que obedecerá às ordens do próximo chefe máximo -o alemão Alex Weber, que é agora presidente do Banco Alemão- com grande zelo.
Verbos associados à notícia
ir
partir
desaparecer daqui
pisgar-se
dar de frosques
ausentar-se (indefinidamente, por favor)
ficar (por lá)
correr
atirar-se
cavalgar
apressar-se (please!!)
evolar-se
esfumar-se
atomizar-se
cimentar-se (por lá)
naturalizar-se (alemão)
esquecer (de voltar)
tchau
Opá já estamos habituados a estar congelados e a perder poder de compra. O que nunca nos habituaremos é a estar congelados e a perder poder de compra ao mesmo tempo que o Constâncio e todos os gestores e administradores públicos duplicam os ordenados, ganham prémios por desempenhos vergonhosos e arrecadam reformas ao fim de meia dúzia de anos de trabalho enquanto nós trabalhamos vinte e só dez é que contam... talvez... um dia...lá para os oitenta anos...
Armando Vara auferiu 697 933 euros em 2008, ano em que abandonou a administração da Caixa Geral de Depósitos para ocupar a vice-presidência do BCP, tendo duplicado os rendimentos em relação a 2007 (354 541 euros).
O ex--ministro do PS, sabe o Correio da Manhã, ainda está em falta nas Finanças com a entrega da declaração de rendimentos relativa ao ano de 2008.
O “Negócios” noticia que Vítor Constâncio está entre os banqueiros centrais mais bem pagos do mundo. O jornal refere que o governador do banco central português ganha 250 mil euros por ano, só atrás do governador do banco de Honk Kong (que recebe 896 mil euros por ano) e do da Itália (que aufere 650 mil euros por ano).
O governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, considerou ontem que os aumentos salariais para o sector privado, em 2010, se devem situar entre 1 e 1, 5 por cento e admitiu uma actualização salarial para a Administração Pública abaixo desse intervalo.
O incompetente do Governador do Banco de Portugal (depois da cegueira face ao que se passou nos bancos ou é isso ou tem as mãos sujas), que é pago milionariamente para atrasar o país, defende que os outros que ganham mal passem a ganhar ainda mais mal. E que se aumentem os impostos.
O outro incompetente das finanças, deixa apodrecer o dinheiro das ajudas da Europa porque como o resto deste governo só sabem gastar em festas e jantaradas. Investir e criar riqueza não sabem. São como os parolos, que ou gastam o dinheiro como novos ricos ou guardam-no no colchão porque não sabem o que mais fazer com ele.
O Constâncio, é claro, mais o amigo Vara, ganham uma fortuna (que no caso do Vara nem é declarada, que ele parece ter uma imunidade especial que o isenta de apresentar declarações de rendimentos) em ordenados mais o resto - prémios e carros e facilidades e cartões de crédito à nossa pala e todas as coisas que esses cargos incluem - de modo que tanto lhes faz o valor dos aumentos. Um por cento de 250.000 já é muito dinheiro.
Aquilo já não é o Banco de Portugal: é a tumba de Portugal!
Em contrapartida, Constâncio não atrapalhou, nem um bocadinho, as roubalheiras que aconteceram, durante anos, nos bancos que supervisiona!
O facto de tamanha incúria (para sermos brandos) ter prejudicado enormemente o país também não atrapalha Constâncio, nem o seu salário milionário e, quem sabe, prémios de produtividade e encorajamento.
Vendo bem, vendo bem, Contâncio não deixa que o país atrapalhe a sua vidinha.
Jornal i
"Não falou verdade quando disse claramente à comunicação social que não sabia de nada, não é possível não saber de nada um Governo que tem uma golden share (...) Sabe de certeza absoluta e disse que não sabia", afirmou Manuela Ferreira Leite, líder do partido social-democrata, em entrevista à SIC e à SIC-Notícias.
Deixa ver se percebo: Os dinheiros públicos, e portanto também o meu, vão ser usados para comprar q TVI para que se cale a voz dissidente que incomoda o tipo que nos governa?
Ninguém põe um processo a este tipo?
Ninguém no governo se demite? Ninguém se demarca das acções do primeiro ministro? Estão todos coniventes e apoiantes destas medidas 'venezuelanas'?
Que diabo! Nunca mais nos vemos livres disto?
O Constâncio «acha» que as previsões da OCDE para Portugal são pessimistas! Que nos interessa a nós a opinião dum tipo, no mínimo, incompetente, pois nunca viu nada, nunca percebeu nada...?
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