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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
... até lá, os professores que se lixem...
via http://www.arlindovsky.net
Uma colega de Braga que está este ano colocada lá na escola disse-me que hoje em dia os concursos de professores têm requisitos de experiência de cargos que contam 50% para a contratação. Ora, o que acontece é que estes colegas contratados não têm nehuma maneira de ocupar cargos a não ser por sorte, quer dizer, por acaso, podem chegar a uma escola e haver turmas sem DT e eles ficarem com o cargo mas, isso é muito arbitrário, pois podem chegar a uma escola e todos os cargos estarem ocupados, o que é o mais certo. Então, com que justiça é que uma pessoa é afastada por não ter tido cargos no ano anterior ou, anteriores, se é colocada em escolas onde eles já estão ocupados? Não faz sentido... aliás, como acontecia dantes que era os cargos serem rotativos e todos terem que os exercer é que fazia sentido e tinha inúmeros benefícios para as escolas além de evitar todos os vícios da nojice que se passa agora aí nas escolas... mas a fulana Rodrigues, essa pessoa incompetente elevada ao cubo estragou as coisas de tal maneira que agora já não têm volta atrás...
... Usar uma e outra vez soluções que não funcionam. E como é que se vê se a pessoa é incompetente? É pelo número de papéis e conversas que produz? Não. É pelos resultados alcançados: conseguiu melhores resultados pessoais (não estou a falar da sua vida pessoal) no trabalho? Quer dizer, se é professor, os seus alunos têm bons resultados, se é chefe, digamos, ministro da educação, os seus subordinados e colaboradores têm bons resultados no seu trabalho [não no trabalho de permanecer nos cargos]? Conseguiu unir as pessoas, trabalhar com elas, motivá-las a fazer melhor, deu-lhes as melhores condições de trabalho possíveis para terem melhor resultados ou desagregou, desmotivou, hostilizou e desperdiçou sinergias e talentos?
As regras estabelecidas pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) colocam no topo das listas 865 professores que nos anos lectivos de 2010/2011 e 2014/2015, supostamente, completaram cinco contratos sucessivos ou tiveram quatro renovações de contrato com horário completo e anual, no mesmo grupo de recrutamento. Para trás ficam professores com seis, sete, ou mesmo dez e mais anos de serviço.
Ou ficam no mesmo sítio para cometerem outras ilegalidades...?
O ME é só ilegalidades e imoralidades. Assim que se levam os casos à justiça vê-se logo.
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