Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
As coisas andam assim... é a lei do menor esforço. Uma escola que ensina o desrespeito e a violência não é um lugar de educação. Educar é difícil e dá trabalho. Abusar do poder é fácil. É triste...
Video Captures School Officer Slapping a Student in Baltimore
see more https://revolution-news.com/video-captures-school-officer-…/
Dos dez homens condenados a pena de prisão perpétua, somente dois ficam na prisão. Os restantes foram libertados em segredo.
Crianças do sexo feminino de apenas 10 anos - ou ainda mais novas - foram vítimas de abusos sexuais durante 17 anos na região de Rotherham, no Norte de Inglaterra, com a cumplicidade dos elementos do Conselho Municipal da cidade, de maioria trabalhista. Estes temiam ser acusados de racismo por os autores dos abusos sexuais terem origem paquistanesa.
O relatório da investigação foi divulgado ontem. Nele, o Conselho é acusado "de violência física e psicológica, sexismo, supressão de factos, negação da realidade e uma descabida interpretação do conceito de correção política", lê-se no documento.
Vivemos numa cultura mundial de extrema violência sobre as mulheres, de extremo desprezo sobre o outro, sobre os sentimentos e a vida do outro. Um embotamento da sensibilidade e da racionalidade. Uma vida interior próxima dos instintos mesmo nas pessoas que aparentam um exterior civilizado. Isto tem que dizer alguma coisa acerca do esquema-padrão de predisposições inatas para o comportamento violento inscritas no programa genético humano. Os homens são, ainda, educados na violência e para a violência, para a brutidade, para esquemas de poder, 'vencedor-vencido', para dominar e discriminar, para a vingança, para o ciúme e outras emoções secundárias aprendidas na sociedade. Mais tarde vem o futebol e os clubes discriminatórios, desde o desporto à maçonaria.
Há uma lista de mais de uma dezena de homens que aparecem como candidatos às presidenciais portuguesas. Nem uma única mulher. Porquê? Porque os homens da lista são mais competentes ou sérios? Não, basta ver quem são, do João Jardim ao Barroso, passando pelo Marcelo, pelo Jaime Gama e o Vitorino parece a lista dos horrores. Só lá falta o Sócrates. Mas é assim, somos um país de sexismo e machismo como os outros. O ímpeto do 25 de Abril nesse campo já se esgotou.
Fim de ciclo
Ao longo dos 158 anos de vida deste Jornal, passaram-se momentos de grande expansão e notoriedade, mas também de grandes dificuldades e até convulsões, esta edição é a última de um ciclo longo e que se conclui em enormes dificuldades. É de genérica aceitação que a edição deste Jornal pertence á classe dos bens públicos regionais. Contudo, tem sido mantida sob a forma empresarial e logo dependente das receitas comerciais, para pagar as despesas de edição, e estas têm diminuído drasticamente, incluindo a publicidade que deriva dos poderes públicos locais e nacionais. Vivemos um período de grande austeridade económica e financeira que atinge de tal forma as empresas e os cidadãos que os valores mais elementares de uma sociedade livre e democrática estão fortemente ameaçados. É uma época de sobrevivência durante a qual se revelam os instintos mais básicos que podem deturpar valores como a verdade, a tolerância, o respeito e a urbanidade. Durante este curto tempo de Direcção do Jornal pude verificar o que já suspeitava, há pessoas que representam organizações públicas que não sabem conviver com a diversidade de opinião e o livre pensamento, mas sempre soubemos manter uma postura recta e livre, não tivemos medo, mas fomos vencidos pela exaustão. As grandes empresas instaladas no Concelho não estão interessadas na defesa de um meio de comunicação de base local e não se interessam pela preservação de símbolos de base local. As pequenas empresas estão em vias de extinção. Assim, resta-me a agradecer aos funcionários deste Jornal a disponibilidade e o profissionalismo que demonstraram mesmo em tempos de grandes dificuldades e aos nossos colaboradores a qualidade das suas crónicas e a diversidades de opiniões e pensamentos que foram partilhando. Agradeço aos anunciantes a confiança demonstrada na expectativa de retorno do seu investimento e aos leitores a leitura assídua. Espero que esta suspensão temporária, e por tempo indeterminado, da edição deste Jornal possa ser interrompida em breve, para o bem da defesa da opinião livre e isenta de base local. José Araújo
Edição de 10-05-2013 |
Hoje tive RGP. Fiquei a saber que vários funcionários reformaram-se, outros estão lá mas por pouco tempo porque estão à espera do papel da reforma que está por semanas ou dias e que o ME já avisou que ninguém vai ser substituído. Isto quer dizer que a escola vai ficar caótica em termos de disciplina porque passamos da má situação para a catastrófica em termos de números de funcionários. Para mais, uma das funcionárias que vai reformar-se é a chefe que era já uma instituição na escola e que impunha respeito aos alunos e aos outros funcionários.
Ficámos também a saber que os professores que têm horas de trabalho na sala de estudo (é o meu caso) podem ser chamados para fazer substituições de modo que se calhar a estarem lá sózinhos (o meu caso e o de outros) expulsam os alunos da sala de estudo para irem fazer essa aberração que são as substituições. Tenho que saber se essas horas são horas extraordinárias que não faço a mínima ideia.
Mais...deixa ver...estamos sem net porque a cortaram com o pretexto de pensarem que as fibras ópticas espalhadas por toda a escola não eram só para enfeitar...LLOOOL
No meu departamento, que junta vários grupos de docência, há professores com 2 turmas e professores com 8 turmas. Os de 2 turmas fazem imensas reuniões com outros de 2 turmas e arranjam trabalho para os de 8...
Por hoje é tudo...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.