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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Esta fotografia não parece uma mistura entre a pintura do Bruegel e os contos de Grimm? A neve e os ramos das árvores lembram a cena de Inverno e as casinhas na curva parecem feitas de massapão.
Todo o espaço tem uma aura de sossego poético.
First Snow. 2000. Czech Republic. Photo by Stanko Abadžic.
Mas belíssimo!
Maurice Sapiro
Esta voz é do Tom Krause, um baixo finlandês que era capaz de ficar a ouvir até às calendas gregas a cantar esta aria com esta música.
“One ought, every day at least, to hear a little song, read a good poem, see a fine picture, and, if it were possible, to speak a few reasonable words.”
― Johann Wolfgang von Goethe
Toshiba Gallery of Japanese Art at the V&A
Quero ir à Islândia para vir carregada de luz e de inspiração que dê para um ano ou dois. Se todas as pessoas viajassem a sítios destes, assim duma paz tão bela, umas três vezes por ano, talvez não houvesse guerras...
miss chloé Aurora Borealis, Iceland
AKlover Aurora Borealis, Iceland
Parece uma pintura renascentista. As expressões dos três que estão de frente... tudo com uma tensão e um movimento tão dramáticos... que olho, teve o fotógrafo...
ALEXANDROS VLACHOS / EPA
Hoje fui à praça e comprei estas flores que pensava serem miosótis mas alguém, entretanto, me disse serem cravinetas. Têm aquele cheiro do campo em Junho, aquele cheiro a terra quente.
No exame de Filosofia que estou a corrigir há uma questão sobre a religião que refere os argumentos tradicionais a favor da existência de Deus. Não acredito em nenhum deles porque todos me parecem facilmente refutáveis [enfim, excepto o argumento ontológico que dificilmente se refuta -na versão de S. Anselmo, pelo menos- mas que apesar disso não prova nada...]; no entanto, quando se olha para estas 'produções' da Mammy Natureza fica-se um bocadinho permeável ao argumento do desígnio...
Os miosótis são conhecidos em outras línguas como forget me not (inglês), non ti scordar di me (italiano), etc. devido às lendas que rodeiam esta flor de origem russa.
A semana passada vi um Aston Martin igual a esse aí em baixo, com matrícula antiga, estacionado numa rua de Lisboa. Lindo. Ainda hoje mantém um ar futurista e arrojado. As jantes parecem pequenas hélices de avião. O carro estava parado mas não parecia. Como um atleta de corrida em posição de partida antes do tiro, no momento antes de se projectar na pista. Uma espécie de cavalo de corrida, puro sangue, já na box de partida.
Aston Martin 1962
O projecto de dança do Manuel Galrinho -deaidance project.
O espectáculo destas fotografias chama-se, «Mu no Michi», que significa 'o caminho do nada' e se quiser saber mais sobre este projecto e deliciar-se com mais belas fotografias de espectáculos vá ao site, www.deaidance.com
Se tivesse que dar um título às fotografias sem saber nada sobre o projecto e o seu significado chamaria à primeira Existência (a labuta e a inútil resistência à morte); à segunda Dialéctica (porque é evidente o diálogo no jogo dos ângulos dos corpos que por um lado se enfrentam, por outro se completam); à terceira, Ilusão, porque há qualquer coisa de Jungiano e poético no modo como os corpos se afastam como que em libertação/celebração mas as sombras (almas) se unem numa espécie de procura mútua.
As luzes e as sombras, as cores e os movimentos, tudo muito belo.
Juniper bonsai
Poema das Coisa Belas
As coisas belas,
as que deixam cicatrizes na memória dos homens,
por que motivo serão belas?
E belas, para quê?
Põe-se o sol porque o seu movimento é relativo.
Derrama cores porque os meus olhos vêem.
Mas por que será belo o pôr do Sol?
E belo, para quê?
Se acaso as coisas não são coisas em si mesmas,
mas só são coisas quando coisas percebidas,
por que direi das coisas que são belas?
E belas, para quê?
Se acaso as coisas forem coisas em si mesmas
sem precisarem de ser coisas percebidas,
para quem serão belas essas coisas?
E belas, para quê?
António Gedeão, Poemas póstumos (1987)
Coisas belas fazem bem à alma.
Luz, movimento, fluidez, ambiente, côr, calor, imaginação, romance.
Como esta semana estou ali mesmo ao lado da Gulbenkian fui lá ver a exposição Art Déco que lá está. Tem peças lindíssimas de mobiliário, de cristal Baccarat, Lalique, jóias da Cartier, tapeçarias William Morris e muitos outros objectos.
Em todas as peças o que salta à vista é a elegância e o requinte que caracterizam esse estilo.
A cigarreira que se vê aí em baixo não está lá mas podia estar. É um objecto que muito se usava nesses anos 20 e 30.
Ainda me lembro das cigarreiras serem objectos de desejo, acessórios incontornáveis.
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