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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Não faz ideia do que seja gerir. É um mero cobrador à maneira do Costacenteno. Despedir e cobrar é o que ele sabe fazer. E arrecadar prémios. São umas hárpias, estes da banca. E isto é o banco público. É uma vergonha, a banca neste país.
...é isso que fica claro das palavras da auditora. Era um cheque em branco para cada um fazer o que quisesse com o dinheiro alheio e ninguém tinha que prestar contas a ninguém. Excepto nós aqui, os palhaços que pagamos as burlas dos outros como se fossem nossas ...
Auditoria da Ernst&Young (EY) aos créditos ruinosos da CGD
Florbela Lima insistiu que o que foi identificado foi um “padrão” de não justificação das acções e não um “padrão” no tipo de incumprimento e recusa fazer “juízos de valor” sobre as decisões tomadas. Isto é, há vários tipos de incumprimentos das regras internas, a única coisa que a maior parte tem em comum é o facto de não haver uma justificação por parte do conselho de crédito e do conselho alargado de crédito para as suas tomadas de decisões.
Aliás, referiu a auditora, estes dois conselhos têm “autonomia” para tomar decisões contra os pareceres do conselho técnico de risco, mas o que a EY considera é que quando os pareceres foram desfavoráveis ou condicionados, os dois conselhos tinham de fundamentar a decisão e essa fundamentação não existe.
Hoje, a caminho da escola, enfiei o cartão de débito numa máquina multibanco e fiquei sem ele. Liguei para o banco, a CGD. Disseram-me que nestes casos o cancelamento é automático e que me enviariam outro num prazo de 5 a 10 dias. Se quisesse acelerar o processo teria que ir ao banco. Assim que saí das aulas fui direita ao banco. Já lá não entrava há um par de anos. Tinham só duas pessoas a atender. A senhora que me atendeu, muito prestável, disse-me que pedir um cartão com carácter de urgência custa 35 euros (!!) e só poupo 3 dias de modo que é melhor pedir um provisório enquanto espero que me enviem o definitivo pelo correiro - como sabemos, quando mete os CTT, a coisa pode levar de 5 dias a 5 meses...
Foi buscar-me um cartão, deu-me um código e, em 5 minutos, estava pronto a ser utilizado. Ora, porque é que este cartão não pode ser o definitivo? Porque se fosse não tinha pretexto para cobrar-me 13 euros pelo definitivo, que é igual ao provisório e, serve para o mesmo...
É claro, ainda vou pagar pelo serviço de ser atendida por uma funcionária. Sim, sim, dantes era normal que os serviços tivessem funcionários para atender os clientes mas, como sabemos, isso hoje em dia é um luxo pelo qual temos que pagar caro.
E só tinham duas pessoas a atender... é a estratégia brilhante do Macedo pela qual há-de receber prémios e loas: mandar pessoas embora, piorar o serviço e cobrar os olhos da cara...
Quando o nosso banco nos assalta, em quem podemos confiar?
Ficou surpreendida ou pensava que ainda haveria mais prejuízos?
Fiquei sobretudo desgostosa porque, quando li o relatório, no dia em que me foi entregue, fiquei com muitas dúvidas e críticas quanto à democracia portuguesa e ao regime. Nunca pensei em dizer isto, mas deixei de acreditar na democracia portuguesa. Não existe democracia em Portugal.
É uma ficção. Nunca pensei chegar a isto, porque quando ouvia as pessoas a dizerem isso achava que elas eram populistas, exageradas e radicais. Depois de ver aquele relatório, não tenho dúvidas que isso é mesmo assim. Não há mesmo democracia em Portugal. O que houve estes anos na Caixa Geral de Depósitos, de chegarem lá amigos de gestores ou de administradores ou de deputados ou de ministros e dizerem que querem milhões, para o que não têm quaisquer garantias e a avaliação de risco é claramente negativa, mas levam esses mesmos milhões e, obviamente, não cumprem, atesta aquilo que estou a dizer. Aquilo é um banco público.
Por ser público, ganha outros contornos...
Recapitalizámos o BPN, o BES, o BCP, o BPP, mas isto é o banco público. O que se passou neste banco nunca poderia ter acontecido em nenhuma escala.
O facto de as nomeações serem políticas não contribui para a sua transparência?
As nomeações devem ser políticas fazendo da Caixa Geral de Depósitos um instrumento a favor da alavancagem e da dinamização da economia portuguesa, e não propriamente para encherem os bolsos a meia dúzia de piranhas de um sistema.
Mas é por isso que não vivemos numa democracia?
Perante estes dados não estamos numa democracia, porque não é aceitável.
As democracias têm lacunas...
Isto não são lacunas. Há 17 gestores desta altura que continuam a ter cargos máximos de relevância. Faria de Oliveira preside à Associação Portuguesa de Bancos, Carlos Costa foi administrador da Caixa Geral de Depósitos e preside ao Banco de Portugal, Tomás Correia está à frente da Associação Mutualista Montepio. Há não sei quantos gestores que continuam dentro da banca. Aliás, destes, só dois é que não entraram, não foram reciclados outra vez no sistema bancário porque foram impedidos pelas instâncias europeias, senão também continuavam. O que acontece neste momento é que não há democracia porque a equipa que está a jogar contra a outra equipa é exatamente da mesma cor, e o árbitro e o VAR também. Não há jogo político, não há jogo democrático, estão todos exatamente a comer da mesma gamela e a agasalharem-se nos mesmos lençóis – obviamente, não há democracia. Não acha que é legítima a dúvida quando olhamos para esta situação? Porque é que o Banco de Portugal até hoje não emitiu sequer um comunicado sobre aquilo que aconteceu? Não acha que é legítimo que um cidadão que leia jornais e que esteja minimamente informado olhe para isto e pense que ele está a proteger-se a si mesmo? Esteve na Caixa Geral de Depósitos, não viu nada, não se passa nada.
Tem a noção de que todos sabiam o que se passava?
É claro que todos sabiam.
Por isso é que fala no tal regabofe?
Todos sabiam o que se passava de certeza, uns melhor do que outros. Até jornalistas sabiam pelas investigações que foram fazendo. O que este relatório traz é, de facto, uma visão panorâmica de conjunto e um atestado a muitas informações que foram sendo levantadas, porque há aqui muitos dados que já eram motivos de suspeita ou até mesmo de investigação.
O caso de Vale do Lobo?
Por exemplo. Como era possível financiar quando toda a gente sabia que aquilo era um poço sem fundo? Como é possível essa insistência?
E um banco que também foi usado para uma guerra interna num banco privado...
O BCP, em que são oferecidas como garantias as próprias ações. Acha que isso é sequer imaginável num regime democrático? Penso que não é. Este tipo de promiscuidade é que nos faz questionar todo o sistema.
(...)
Não seria desejável alargar o leque após 2015?
Acho que sim. Além disso, é preciso atribuir outro tipo de responsabilidades.
A Deloitte, que foi a auditora da Caixa não sei quantos anos, também não viu nada. Todos estes atores supostamente credíveis e com créditos firmados na sociedade portuguesa e até internacional nunca souberam de nada e nunca viram nada do que se passava na Caixa Geral de Depósitos. Se isto não merece responsabilidades e se não merece consequências, então não sei o que é que merece. Não consigo imaginar, sinceramente, tirando crimes como envenenar os cidadãos através de um saneamento público de ar, uma coisa mais grave do que esta. Tivemos de cortar no Sistema Nacional de Saúde, tivemos de cortar na escola pública, tivemos de cortar numa série de dinamização de pequenos e médios empresários, e depois acontece isto. Sabe quanto é que, em média, os portugueses dão por ano para a corrupção? 1800 euros. Gastamos 8% do nosso PIB em corrupção, Luanda, por exemplo, gasta 0,7%.
Gasta como?
O que os índices de corrupção mostram é que custa a cada português isto: 1800 euros por ano. É mais do que gastamos em medidas de combate ao desemprego. Cada euro gasto em corrupção – e isto não é populismo – é tirado a um apoio de um velhote ou à educação de uma criança. Quais são as responsabilidades políticas? Vejo com um crime de lesa-pátria porque não consigo imaginar – talvez a fantasia pródiga de alguns psicopatas à frente do país o consiga fazer – um crime mais grave para o país do que este, do que roubar o dinheiro diretamente às pessoas, do seu trabalho, do seu esforço diário e da sua construção, porque a Caixa Geral de Depósitos é também a construção de todos os portugueses.
Mas o facto de as auditoras não saberem de nada não é inédito em Portugal.
Aqui, o que é inédito é que se trata de um banco público. Por exemplo, a comissão de avaliação de risco da Caixa reunia-se à quinta-feira de manhã e à quarta eram entregues os documentos. Ou são todos uns génios da finança ou gostava de saber como é que de quarta para quinta conseguiam fazer a avaliação do risco. Claro que não faziam, era uma reunião de fachada e de fantoches.
O que contava era a pessoa que pedia o empréstimo?
Óbvio, e as ligações que tinha, os contactos que tinha, o poder que tinha, o prestígio que tinha, a influência que tinha. Isto chama-se tráfico de influências, chama-
-se corrupção. Chama-se crise de lesa-
-pátria com esta magnitude e regularidade porque o crime também se mede pelo aspeto reiterado, e ao longo destes anos todos é um crime contra o país, contra a nação. E tem nomes e rostos, estão lá no relatório, está à vista de todos.
Acha que há mais algum banco em estado crítico?
O Montepio é um deles. É uma bomba que está prontinha para nos explodir na cara. E agora que Tomás Correia está outra vez à frente, acho muito perigoso.
(...)
E o que pensa de ele estar no Banco
de Portugal?
Acho que faz parte deste processo de institucionalização e normalização do BE, o qual vejo com algum desgosto. Acho que o papel de crítica social aguçada e também de alguma rebeldia do BE era muito importante na sociedade portuguesa e ficou um enorme vazio. Outra coisa que está a enfraquecer a nossa democracia é que António Costa governa como se tivesse uma passadeira vermelha a descer pela Avenida da Liberdade porque a direita não existe, está totalmente esfrangalhada, e a esquerda está metida no bolso direito de António Costa. Neste momento não há oxigenação na vida política portuguesa e isso é mais um facto perigoso.
(...)
O que tem a dizer sobre Fernando Medina?
Vejo-o como um político monárquico, alguém que herdou o poder. Acho-o fraco politicamente, pouco ousado, não acho grande orador nem que tenha feito nada de especial pela cidade de Lisboa. Acho-o um mau presidente da câmara e um político com pouca espessura, com pouca densidade, mas a verdade é que ganhou.
... certamente por ordem do ministro das Finanças. Como a notícia é obviamente cortada à medida para fazer crer que esta gestão e este governo são extraordinários e a CGD está de vento em poupa, ficamos logos a desconfiar que seja mais uma mentira.
E é claro que o que chamam limpeza é fechar balcões, logo, despedir pessoas, piorar, com isso, os serviços e, encarecê-los. Calculo que o Paulo Macedo vá receber, por ordem de Centeno, uma bela maquia de prémio de desempenho. Afinal, esta gente, mesmo quando perde milhares de milhões por má gestão, leva sempre promoções e prémios. Há função pública e há função pública.
O relatório de auditoria à gestão da CGD entre 2000 e 2015 foi entregue no Parlamento, com nomes truncados, mas ainda podem vir a ser conhecidos.
Ao longo destes anos, as sucessivas administrações do banco público ignoraram os pareceres dos órgãos competentes ou aprovaram operações que não apresentavam garantias suficientes, concretizando negócios que vieram a revelar-se de risco “considerado elevado ou grave”.
Ou nem pediam parecer técnico à Direção de Risco ou se pediam e a resposta não agradava, ignoravam.
Lista dos grandes devedores.
Servir as empresas e talvez as 'famiglias' dos amigos? É que para servir as famílias dos portugueses em geral não aumentava tudo quanto é taxa bancária, não despedia pessoas, não dava juros de 0% e por aí fora...
... que aturam isto tudo em silêncio... e quem o diz são... os próprios que seriam acusados da responsabilidade da calamidade: Com base nos 19 testemunhos de responsáveis políticos e ex-gestores, o relatório afasta a ideia de ter havido “pressões da tutela para ‘créditos de favor’’.
Isto é só rir, rir, rir, às bandeiras despregadas porque a alternativa é um dia partir-se a loiça toda.
Caixa obrigada a revelar lista de grandes devedores
A instituição financeira já veio admitir que “está a estudar o despacho para ver como a ele vai reagir. Mas a posição da Caixa não muda, a Caixa continuará a defender os seus interesses pelas vias legais”.
Os seus interesses são os nossos porque a CGD é pública e somos nós que a pagamos: pagamos aos administradores, pagamos as dívidas dos 'grandes devedores' e ainda pagamos aos que lhes concederam crédito à toa.
(O problema com a banca é parecido com o que aconteceu na igreja católica quando se sabia dos padres pedófilos e em vez de os responsabilizar dos crimes os transferiam para outra paróquia onde eles se dedicavam a abusar de novos miúdos, tudo para não dar má imagem da igreja e não afastar os crentes. Também na banca, quando se sabe de crimes e gestão incompetente, o que fazem é mudar os gestores para outro banco para não estragar a imagem do banco e poderem continuar a mamar da teta do contribuinte)
Grupo Artlant – 476,4 milhões de euros e 214 milhões em perdas de crédito (imparidades) reconhecidas.
Grupo Efacec – 303,2 milhões de euros de créditos e 15,2 milhões de imparidades. A exposição resultará do financiamento à empresa, mas também aos seus dois maiores acionistas, o grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves.
Vale de Lobo – 282,9 milhões de euros de exposição e 138,1 milhões em imparidades.
Auto Estradas Douro Litoral – 271,3 milhões de exposição e 181,4 milhões de créditos perdidos.
Grupo Espírito Santo – 237,1 milhões de euros em créditos e 79 milhões de imparidades.
Grupo Lena – 225 milhões de créditos e 76,7 milhões de imparidades.
Grupo António Mosquito – 178 milhões de euros e 49,2 milhões de euros de créditos perdidos. O empresário angolano está associado a dois investimentos em Portugal: a Soares da Costa e a Controlinveste.
Reyal Urbis – 166,6 milhões de euros de empréstimos que lhe foram concedidos, com 133,3 milhões de imparidades.
Finpro SCR – 123,9 milhões de euros e 24,8 de imparidades totalizadas. Esta sociedade teve como acionistas Américo Amorim, o fundo da Segurança Social e o Banif, e realizou vários investimentos internacionais, financiados com dívida, sobretudo na área das infraestruturas.
Ao desrespeitar a obrigação determinada pelo Tribunal Constitucional, os antigos responsáveis arriscam não poder voltar a assumir funções públicas durante cinco anos
Continuo sem concordar com esta exigência de Domingues que me parece não ser adequada à transparência que os cargos de serviço público exigem; no entanto, pior me parece a concordância de Centeno que pode levar-nos a perguntar quantos acordos com cláusulas secretas tem ele feito...?
E qual é a nova CGD aqui do rectângulo? A Gulbenkian?
More than half of the people on the last European Commission and nearly a third in the previous European Parliament have joined EU lobbies, Transparency International said, AFP reported.
The group said it had carried out the first full analysis of such moves, which showed that 50 percent of ex-commissioners and 30 percent of former MEPs were now working for organizations on the EU lobby register.
In one case, 57 percent of the accredited lobbyists for the US hi-tech giant Google had previously worked for EU institutions.
It said the trend, which was also happening in the United States, raised the risk of favors, group think and the exchange of insider knowledge about how to circumvent EU regulations.
"Most worrying are those situations where senior decision-makers from the EU move directly into positions where they seek to influence former colleagues or their staff or join organizations they have previously regulated," the watchdog said.
Pressão não, sensibilização sim. Foi assim que Fernando Faria de Oliveira, presidente entre 2008 e 2011, descreveu a relação entre a Caixa e o acionista. Havia projetos apoiados ou promovidos pelo Governo para os quais era pedida atenção.
Antigos gestores ouvidos pelo Observador assinalam que a influência política depende da personalidade do primeiro-ministro e dos ministros das Finanças, mas também da capacidade dos gestores de resistir a essas pressões. Se é relativamente fácil travar investidas do ministro da Economia, já é mais difícil resistir a intervenções do ministro das Finanças. E ainda mais do primeiro-ministro.
Mas não há dúvidas de que era muito difícil contrariar um primeiro-ministro intervencionista como José Sócrates. O ex-primeiro ministro tem negado qualquer intervenção nos negócios da Caixa, mas uma das operações investigadas pela Operação Marquês é o empreendimento Vale do Lobo, no Algarve, que o banco público não só apoiou com empréstimos, mas também através de um investimento direto. E Armando Vara, antigo dirigente socialista e o administrador da Caixa que propôs a operação, foi constituído arguido.
Para não estragar este ambiente de euforia que varre o país a propósito de tudo e de nada? Quando vamos saber quem são os pulhíticos políticos e amigos que amealharam, pelo menos nos últimos dez anos, os milhares de milhões que vamos ter que lá enfiar agora?
... e pergunta a si mesma:
1. Porque razão o novo gestor quer ter estatuto especial de não ter que obedecer às leis? Qual é o seu problema em enviar ao TC o seu património? Não é como se fosse público, não é nenhuma devassa...
2. Como é que uma pessoa que reclama o direito de não obedecer a leis pode ter alguma noção positiva de serviço público?
3. Como é que alguém sem uma noção positiva de serviço público pode resolver o problema do Banco no sentido de servir o público que o sustenta? Nesta guerra de forças que está a manter para não obedecer à lei já está a prejudicar o banco que fica em compasso de espera a degradar-se, sem gestão, ou seja, ainda não começou o trabalho e já está a mostrar quais são as suas prioridades. Se não queria aceitar o trabalho não aceitasse. Se aceitou, aceitou sabendo que ia gerir um banco de dinheiros públicos (mesmo que com argumentos capciosos de estatuto de gestão privada) cujo serviço tem grande impacto nas contas públicas e, portanto, na vida de milhares de portugueses.
4. Como pode um governo nomear alguém à total confiança, sem deixar claro, exactamente, que tipo de constrangimentos existem num serviço público?
Este é o indivíduo que pagou milhões à Mackenzie para fazer uns powerpoints com notícias de jornais sobre a CGD para enviar uma autorização de recapitalização de 6 mil milhões para Bruxelas...?
A CGD sofre ainda hoje dos constrangimentos da ajuda estatal dos CoCos e, no sistema, é o banco mais mal remunerado.
Note-se que o presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha, ganha 375 mil euros por ano e na EDP, como líder do Conselho Consultivo (não executivo), Eduardo Catroga recebe mais de 600 mil euros por ano. [comparado com 600 mil euros quase toda a gente recebe muito mal... mas se calhar num país como o nosso esse não pode ser o termo de referência, não é verdade?]
O chairman, Artur Santos Silva, recebeu 79.600 euros: ao valor fixo de 63 mil euros, somaram-se 16.650 euros em senhas de presença. [senhas de presença!!!]
No ano “das vacas magras” a remuneração fixa anual do CEO, Fernando Ulrich, foi de 29,4 mil euros mensais ou 412.609 euros anuais, que subiu para 462 mil euros em 2015. Nesse ano, o vice-presidente António Domingues recebeu 423 mil euros (mas em 2013 ganhou 378.225 mil). Em 2015, a administração do BPI auferiu 3,2 milhões de euros, 2,5 milhões atribuídos aos sete executivos.
entretanto...
Pois, o dinheiro não dá para tudo e as grandes prioridades são os banqueiros.
(fui sapada 😀 Thanks!!)
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