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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O governo e o Ministro do Ambiente expropriaram um terreno em área protegida, contra a vontade e consentimento da proprietária, para atirarem para lá as lamas poluentes da Celtejo que entretanto foi perdoada e nem multa tem que pagar para poder voltar, assim que possível, à poluição do Tejo? E entretanto, nós o povo, é que vamos pagar o tratamento das lamas com que a Celtejo poluiu o rio Tejo? Isto é o princípio do poluidor gozador?
Esta engenheira florestal enviou então cartas para as várias autoridades do Ambiente e associações ambientalistas denunciando aquilo que classifica como o “culminar de uma postura de privilégio das indústrias de celulose”. “Existe aqui uma oportunidade única para fazer valer os valores ambientais das áreas protegidas. Em vez disso, no culminar do descontrole da fiscalização das descargas para o Tejo, o ministério escolhe a opção mais barata.” Raquel Lopes advoga que as lamas deviam ser colocadas num terreno fora da área protegida, nomeadamente em propriedades das empresas de celulose, com a Celtejo – responsável pela emissão de 90% dos efluentes descarregados no rio na região – à cabeça.
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