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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
A Cristas acaba de demitir-se, por assim dizer, da presidência do partido.
E fui dar com uns discursos atávicos e uma intervenção da maior demagogia de Manuel Monteiro... é óbvio que ele está a querer voltar à política. O que me espantou foi o tom demagogo do discurso porque lembrava-me dele como outro tipo de pessoa, mais substancial. Enfim, quando os níveis de qualidade dos contextos, neste caso da política nacional, são muito medíocres, as pessoas tendem todas a baixar o nível, calculo.
Hélder Amaral frisou que hoje a linguagem é comum aos dois partidos, depois de algum distanciamento entre as duas forças políticas, salientando que "é um caminho natural que se foi fazendo" e que o CDS fez aquilo que tem feito sempre, que é "saber ler os tempos, os sinais, adaptar-se e atualizar-se".
Humm... e que tal começar a negociar com a oposição os temas que quiser ver aprovados? E a oposição negociar com o governo? Tipo, praticar a democracia, com práticas democráticas...
... mas é difícil... eles não nos têm respeito e não são gente de confiança, como se vê por esta notícia. Estes e os que lá estiveram antes e querem estar a seguir. São iguais. Abuso para conservação de poder é o seu lema.
Lei das secretas é agressão grosseira de direitos fundamentais
O regime consagrado na proposta da maioria “legitima uma devassa, no sentido jurídico do termo, violadora dos valores estruturantes do Estado de direito democrático”, lê-se no parecer.
A proposta foi fechada entre os partidos da maioria e mereceu o acordo do PS.
Se a coligação funcionasse como deve ser e se o Passos Coelho e o das finanças tivessem um bocadinho de sentido de estado isto não acontecia. Acontecia os parceiros da coligação discutirem e tomarem em conjunto todas as medidas que têm grande peso e significado político. Não acontecia que um dos parceiros, mesmo sendo maioritário, informasse o outro do que vai fazer depois de tudo já ter decidido.
É assim que as coisas se passam no país neste triste momento. As pessoas pensam que o poder lhes dá o dom da verdade e agem segundo essa pretensão. Depois admiram-se que os outros 'des-colaborem'.
... dos últimos inquéritos mostrarem, consistentemente, que a maioria dos portugueses é a favor da igualdade de direitos no que respeita à adopção de crianças por casais gays o parlamento votou contra por causa do PC -a questão ainda não foi discutida suficientemente..?- que não quer saber da opinião do povo e por causa do CDS -que só obedece ao Criador...?- que foi eleito para representar o povo mas que escolhe representar antes o Criador....
Assim vai a República do rectângulo...
Nos EUA o cabeleireiro da governadora do Novo México, por esta ser contra o casamento de gays e adopção de crianças por gays, proibiu-a de voltar a entrar no seu estabelecimento. 'Se não sirvo para casar também não sirvo para lhe arranjar o cabelo', disse. Acho bem.
Ah! Li agora que o PSD e o PS também chumbaram o projeto de lei. Espero que fiquem todos sem cabeleireiro...por assim dizer...
"Temos de apostar naquilo que deu provas no passado de que pode funcionar. Uma coligação PSD/CDS pode funcionar, desde que o doutor Paulo Portas tenha um pouco mais de modéstia e quando se olha ao espelho não esteja a ver o primeiro-ministro que só ele é que vê naquele espelho, mais ninguém vê", declarou Fernando Nogueira aos jornalistas, em Sintra.
Os dois partidos do centro acham-se donos da política, dos eleitores e dos votos. Os votos são deles por direito natural e se por vezes têm de fazer coligações com outros partidos, fazem-no como grande favor, desde que estes sejam humildes e obedeçam aos grandes senhores. Este Nogueira, sem demérito para a sua pessoa, não é ninguém, em termos de currículo político, ao lado do Portas. Não que eu seja fã do Portas. Não tenho ídolos, e muito menos na política, mas o Portas tem um passado de intervenção política que o Nogueira está longe de ter, para já não falar da eficácia da sua prestação ao partido que lidera.
Se são assim para partidos que têm assento na Assembleia há tanto tempo quanto eles, como seriam para cidadãos comuns que quisessem participar na vida pública como políticos?
A política não é dos partidos e nenhum partido tem mais valor por ter tido maiorias absolutas: senão o Sócrates era um dos campeões do valor político.
Nós, o povo, gostaríamos que, para variar, os políticos se preocupassem com o país e percebessem que a política é um serviço em vez de andarem entretidos a medir pilas.
O presidente do CDS defendeu hoje no Funchal que as horas extraordinárias não devem ser tributadas com o IRS pois representam um esforço adicional do trabalhador para a empresa e para o País.
"Os cidadãos que querem trabalhar mais, e às vezes até têm um segundo trabalho, que mais esforço fazem em horas extraordinárias, nós dizemos que esse esforço é para eles, não é para o Estado, não queremos IRS nas horas extraordinárias", disse ontem Paulo Portas no jantar de Natal do CDS/PP-M.
Por isso, o dirigente centrista considerou o primeiro-ministro, José Sócrates, "um atraso de vida para os salários e para a produtividade".
Estou contigo Portas em tudo o que disseste mas não vou votar em ti porque te vais juntar ao Passos Coelho e aprovar as reformas da mulher Rodrigues que deram cabo disto tudo...
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