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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Os hospitais estão a ser recomendados a dar altas aos pacientes durante o fim de semana com o propósito de desocupar algumas camas.
Doentes em fase de convaslescença, provavelmente a precisar ainda de cuidados, mandados para casa para desocupar camas; ambulâncias paradas porque as macas ficam retidas à laia de marquesas nos hospitais, médicos contratados à hora em cima da hora, hospitais sem enfermeiros, sem antibióticos, sem rei nem roque!
Ora porque não acabar de vez com esse luxo das camas e em vez disso sentar os doentes? Ele era cadeiras em fila indiana e cabiam todos às molhadas. Agora camas? E hospitais? Vão para casa, tratem-se em casa e não incomodem que o ministro da doença saúde tem mais em que pensar, como fechar hospitais e despedir pessoal.
Disse-me o meu farmacêutico que o ministro da doença saúde está a pensar em permitir que os doentes renovem as suas próprias receitas médicas num portal online para não meterem os pés nas consultas médicas: com esta medida, matam-se dois coelhos duma cajadada, pois pode fechar-se mais uns centros de saúde e hospitais, por um lado e, por outro, todos os idosos que costumavam ir aos médicos e iam sendo monitorizados morrerão mais rapidamente, o que poupa imensas camas de hospital...
E no dia em que houver um acidente grave com muitos feridos temos uma catástrofe...
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