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Cultural traditions 😁

por beatriz j a, em 22.10.19

 

 

roubado do FB

 

publicado às 20:54

 

Muita gente lhe disse que era um erro e que ele não estava a perceber mas só agora ele percebeu que não percebia o que quase todos já percebíamos. Isto diz muito acerca dos governantes e gente em cargos de poder, em geral: quando estão nos cargos assumem a infalibilidade papal como um pressuposto de governação.

 

From the timing of the vote to the expectations I allowed to build about the renegotiation, there are many things I would do differently.

I did not fully anticipate the strength of feeling that would be unleashed both during the referendum and afterwards, and I am truly sorry to have seen the country I love so much suffer uncertainty and division in the years since then.

David Cameron em entrevista ao Times

 

publicado às 14:52


de Berlim. Tempos difíceis

por beatriz j a, em 21.08.19

 

A Alemanha e os EUA ignoram-se mutuamente, a Alemanha e a Inglaterra quase de costas voltadas, apesar de Merkele fazer um discurso de lançar pontes e Boris Johnson também, a Itália a escorregar, a Amazónia a arder, o Médio Oriente em fogo, o Brasil com um canastrão a fazer de Presidente, os EUA também, o Putin a czarisar-se... 

 

 

publicado às 17:13


Brexit jokes

por beatriz j a, em 12.04.19

 

 

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publicado às 20:59

 

Brexit: May vows to resign before next phase of negotiations if deal is passed

 

O referendo de David Cameron partiu os ingleses ao meio num assunto em que não há meios termos nem, por isso mesmo, possibilidade de compromisso -ou saíam da UE ou ficavam na UE- e, pior ainda, o resultado da votação afectava, como afecta, a auto-imagem identitária da Inglaterra.

 

À pergunta,  'quem somos nós(?), somos um povo que se afirma pela liderança, autonomamente ou, somos um povo que partilha liderança e autonomia?', os que votaram para sair, a metade mais velha, identificam-se com a Inglaterra ilha, de liderança autónoma e os que votaram para ficar, a metade mais jovem, identificam-se com uma Inglaterra cooperante, integrativa. Os primeiros vêem o canal como uma defesa, os segundos como uma passagem. E as duas visões são incomensuráveis. É preciso escolher uma delas e conseguir que os derrotados se convertam à visão escolhida.

 

Esta cisão provocou uma crise de identidade que é visível na falta de entendimento entre as duas partes. Se não estivéssemos num século de argumentação e diálogo, a Inglaterra estava numa guerra civil ou numa situação de presos políticos e repressão política como a Espanha com a Catalunha.

Crises de identidade pessoais são aqueles momentos terríveis que levam as pessoas mal resolvidas e precipitadas, na meia-idade, a abandonar a família à balda, a virarem-se para uma fase de prazeres desenfreados, às vezes a atirarem-se duma janela... as crises de identidade nos países têm muitos pontos semelhantes, sendo que afectam povos inteiros com consequências muito mais devastadoras, como guerras civis, revoluções, etc.

 

Não será fácil à Inglaterra sair desta situação porque é necessário que haja alguma convergência entre as duas partes acerca de como a Inglaterra se vê a si mesma projectada no futuro. No entretanto, os que têm interesses de poder interno aproveitam a situação para ganhar terreno.

 

O que preocupa mais é a UE, mesmo vendo o que se passa na Inglaterra, falar como se isto fosse um problema apenas dos ingleses, como se não estivéssemos nós todos, países da UE, sentados num barril de pólvora nesta questão, como se os outros povos não ingleses fossem imunes a crises identitárias resultantes das políticas intestinas hegemónicas, egoístas e imprudentes da UE.

 

publicado às 08:44

 

Por três razões:

 

1ª Se as coisas correrem mal à Inglaterra a UE vai assumir que não precisa de fazer reformas porque, 'afinal, vejam o que aconteceu à Inglaterra por nos ter abandonado'. Aliás, embora isso não seja dito, os discursos que eram correntes na altura da votação do Brexit acerca da urgência em fazer reformas para os outros países não imitarem a Inglaterra e os discursos de mea culpa de Bruxelas acerca do peso e opacidade das decisões na vida dos europeus, desapareceu completamente e já ninguém fala nisso.

 

2ª Se as coisas não correrem bem à Inglaterra ficamos completamente sob o domínio da Alemanha. Desde que os ingleses disseram que iam embora, a Alemanha, que se servia da França para fazer-lhes oposição, deixou aos poucos cair a França e já não lhe liga um átomo. Ora, não quero ficar à mercê de um país porque a UE é uma liga de países soberanos (enfim, isso já foi mais...).

 

3ª A Inglaterra é um aliado nosso de muitos séculos. Interesseiro, é certo, mas aliado e nós queremos um aliado forte para o que der e vier.

 

um aparte: li que a Alemanha foi o único país que lucrou com a moeda única, o que não admira dado que o BCE é alemão, por assim dizer... não por acaso a sede é em Frankfurt onde está o Bundesbank...

Seja como for, li nesse artigo que passados os primeiros quatro ou cinco anos Portugal perdeu sempre dinheiro com a adesão ao euro e que cada português perdeu 40 mil euros.  Estou a apensar escrever uma carta ao presidente do BCE a pedir que me dê a parte que me cabe, os tais 40 mil euros, que me têm feito falta...

 

publicado às 17:55


Não há com fugir a isto? Claro que há!

por beatriz j a, em 18.01.19

 

Das duas uma: ou a Europa é uma tragédia e o Reino Unido faz bem em sair do clube; ou a Europa é uma organização virtuosa e então sim, o Brexit é um erro tremendo. Podem fazer toda a espécie de contorcionismos, dar as piruetas que quiserem, que não há como fugir a isto. (José Cabrita Saraiva)

 

Este artigo dá ideia que só existem essas duas opções extremas mas não é verdade. Isso é uma falsa dicotomia. Existe, por exemplo, a opção em que a Europa não é, nem uma tragédia nem uma organização virtuosa mas uma experiência complexa, com grandes erros e grandes virtudes, de harmonizar países e nações com séculos e milénios de guerras que necessita do esforço positivo transformador de todos, sobretudo dos que têm mais poder e influência, como o Reino Unido, para que resulte como projecto positivo/democrático para os milhões de cidadãos que dele fazem parte.

 

Acontece que o Reino Unido nunca acreditou na Europa, nomeadamente na Europa alemã e só entrou nela porque a certa altura percebeu que não podia dar-se ao luxo de ficar de fora. Só que depois deixou de perceber.

Todos vamos perder com a saída do Reino Unido e não só do ponto de vista económico mas do ponto de vista político e de hipóteses de sucesso do projecto, agora que a Alemanha vai poder conduzir isto quase completamente destravada.

 

publicado às 06:16


Brexit - yes but no but yes but no

por beatriz j a, em 17.01.19

 

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publicado às 08:28


Citação deste dia

por beatriz j a, em 17.01.19

 

Yet in reality the UK has malfunctioned badly since the 2008 financial crisis, suffering a prolonged period of weak productivity growth and flatlining living standards. Investment has been weak. Most of the jobs created have been low-wage and low-skill.

 

As for the rest of Europe, the eurozone was even slower to recover from the crash, in part because of the design flaws of monetary union and in part because its addiction to neoconservative economic dogma resulted in supercharged austerity programmes.

 

Brexit, the gilets jaunes protesters in France, the terrible pain inflicted on Greece and the support for the League/Five Star government in Italy all tell their own story. Europe is alive with political discontent that reflects the demand for deep and urgent reform, but the chances of getting it are less likely if the status quo prevails.

 

Why? Because the forces of conservatism are strong. Change comes about only when the pressure for it becomes too great to resist. The financial crisis provided one such opportunity to reform an economic system that for many people clearly wasn’t working; Brexit was a second. The left’s case for Brexit has always been based on the following notions: the current economic model is failing; socialism is needed to fix it; and the free-market ideology hardwired into the EU via the European Central Bank, judgments of the European court of justice and treaty changes will make that process all but impossible without a break with the status quo.

Larry Elliott

 

publicado às 06:53


Não se percebe a obstinação de Teresa May

por beatriz j a, em 17.01.19

 

Parece que o mais sensato, tendo em conta que metade dos ingleses votaram para ficar na UE, seria May tentar um acordo em que, ficando de fora, para cumprir o resultado do referendo, ficasse dentro. A Alemanha já veio dizer que está disposta a negociar uma maior proximidade com a Inglaterra, a França também. Era só fazerem algumas cedências na questão dos migrantes/estrangeiros que nem sequer é nada de extraordinário. A Inglaterra, à semelhança dos outros países da UE, com excepção dos balcãs, tem uma população muito envelhecida e precisa de migrantes. A Alemanha e a Holanda têm feito uma sangria aqui nos países do Sul aproveitando-se da crise. Esta semana tive que ver anúncios na TV e dei-me conta que a maioria são de medicamentos. E se alguns são os medicamentos da época -gripes, constipações- a maioria são para problemas de idade: vitaminas, cálcio, dores nas costas, dores nas articulações, aparelhos auditivos, etc. Revelador.

 

De modo que a Inglaterra, mesmo agora, poderia sair já em Março mas pedir um estatuto interino de observador na UE enquanto estabelecia um acordo que lhe desse acesso ao Mercado Comum, a troco de alguma abertura na questão dos estrangeiros no país, coisa que é do interesse deles, não apenas do ponto de vista económico mas do ponto de vista de atenuar a profunda cisão social que o Brexit criou. Arriscam-se a ficar isolados numa posição de dependência incapacitante, com problemas na Irlanda e na Escócia... Não se percebe isto de marrar uma e outra vez contra o muro.

 

publicado às 06:34


Os ingleses e o Brexit

por beatriz j a, em 13.01.19

 

O actor Andy Serkis, que fez de Gollum no Senhor dos Anéis, está a dar a cara por uma campanha a favor de um segundo referendo sobre o Brexit.

 

publicado às 06:34


Brexit - até uma criança de 3 anos percebe

por beatriz j a, em 30.09.18

 

 

 

publicado às 05:42

 

PMQs verdict: Corbyn resorts to empty slogans on Vote Leave and Brexit

 

Ela chega ao poder depois de um mandato desastroso de Cameron, a vários níveis, incluindo a questão da imigração que culminou com um referendo catastrófico que deixou a Inglaterra profundamente dividida e a democracia abalada. Depois esse indivíduo sumiu-se de fininho e fica ela a ver se negoceia um acordo, que uns nem sequer querem porque querem um novo referendo, outros querem mas não sabem como, isto tudo no meio das conspirações de Corbyn para tomar o poder, as minas que o Boris Johnson lhe atira ao caminho e os obstáculos que a UE lhe levanta. É como estar no leme de um navio no meio de uma tremenda tempestade e ter os ajudantes, imediatos e toda a tripulação à bulha uns com os outros, com fogo no porão e carga a cair ao mar enquanto navios inimigos a bombardeiam. É um trabalho impossível e ela está a navegar com aprumo.

 

publicado às 15:55

 

 

... dizem muito do estado a que isto chegou na Europa.

 

 

publicado às 07:56


Isto é desinteligente e desnecessário

por beatriz j a, em 29.01.18

 

Angela Merkel humiliates Theresa May over Brexit talks

Angela Merkel left journalists in fits of laughter after she joked about Theresa May and the state of the Brexit talks.

 

publicado às 18:51


BREXIT LIVE: directamente do PE

por beatriz j a, em 08.12.17

 

 

 

publicado às 14:11

 

The Tories have voted that animals can't feel pain as part of the EU bill, marking the beginning of our anti-science Brexit

 

É que nós também somos animais... esqueceram-se?

 

publicado às 21:30

 

 

Furioso com o “Brexit”, eurodeputado britânico obtém passaporte irlandês

 

Quando a Inglaterra sair da UE e passar a pagar taxas aduaneiras pelos livros e outras coisas que encomendo do ebay inglês vou ter que desistir dele e passar-me para o ebay alemão. É já daqui a um ano ou assim.

 

publicado às 06:01


A Europa e o Brexit

por beatriz j a, em 22.03.17

 

 

 Esteban González Pons , vice-presidente do Grupo PPE, sobre o Breshit Brexit, num debate realizado ontem na sessão plenária em Estrasburgo.

 

 

publicado às 04:37


Triste...

por beatriz j a, em 17.01.17

 

 

"Brexit" significa controlo do número de europeus no Reino Unido


Que o Reino Unido quisesse sair por entender que estaria a ser prejudicado na UE (o que não é verdade) ou por entender que a UE não tem já reforma possível e pensar que o melhor é sair o mais rápido possivel... agora querer sair só para impedir europeus e árabes de irem para o Reino Unido?? É um indicador de impotência e de ineficiência em resolver o problema que de qualquer modo não vai desaparecer por sairem da UE.

Acho triste, esta acção de fuga que não está de acordo com a ideia que tínhamos da Inglaterra.

 

 

publicado às 15:09


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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