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... porque o 'pai, sou ministro!' já está safo por essa via. Isto são factos que remontam ao ano 2000! Estamos em 2017 e só agora o caso vai ser julgado. Quantos 'Parvalorems' é que entretanto se safaram, com o dinheiro que nos roubaram, a prestar contas na Justiça? Com tanto roubo da banca e dos políticos e amigos que fica impune e incobrável não há país que aguente.

Ministério Público pede prisão efetiva para Arlindo de Carvalho e Oliveira e Costa

A acusação sustenta que Arlindo de Carvalho e José Neto terão recebido indevidamente cerca de 80 milhões de euros do BPN e do Banco Insular de Cabo Verde na qualidade de homens de confiança em negócios dirigidos por Oliveira Costa e outros altos dirigentes do grupo Banco Português de Negócios/Sociedade Lusa de Negócios (BPN/SLN).

 

publicado às 07:23

 

Dias Loureiro: "Estou estarrecido. É um arquivamento com insinuações"

 

Isto é só rir... 

 

publicado às 05:07

 

 

 

Mais do mesmo

 

O mesmo que dizer que até agora o custo potencial do BPN - que era um banco de pequena dimensão, mas com ligações profundas ao poder político, sobretudo a pessoas do PSD - pode ascender a 6,3 mil milhões de euros se somarmos o que já custou efetivamente ao que ainda está de fora.

O grosso dos avales do Estado (2,6 mil milhões de euros) está empatado na Parvalorem, que gere os créditos do BPN a muitos negócios obscuros e malparados.

Apesar da importância deste dossiê nas contas públicas, o relatório do OE 2017 é pobre em informação. Imita os anteriores.

 

 

Não sei porquê lembrei-me disto:

 

Bene, Don Corleone. I need a man who has powerful friends. I need a million dollars in cash. I need, Don Corleone, all of those politicians that you carry around in your pocket, like so many nickels and dimes.

(in O Padrinho)

 

 

publicado às 04:24


Assim é fácil ser banqueiro...

por beatriz j a, em 21.12.15

 

 

Banif vendido ao Santander com perdas "elevadíssimas" para os contribuintes

Santander fica com actividade do Banif por 150 milhões de euros, quando havia 825 milhões de dinheiro público aplicado. Estado responsabiliza-se por mais 1766 milhões, e Fundo de Resolução outros 489 milhões. 

...o entendimento resulta “das opções acordadas entre as autoridades portuguesas, as instâncias europeias e o Santander Totta, para a delimitação do perímetro dos activos e passivos a alienar.”

"Esta solução terá perdas muito elevadas para os contribuintes, mas protege o interesse nacional", começou por dizer António Costa.

 

... compra a vaca por 5 tostões com a garantia de ficar com o lombo e atirar os ossos para os contribuintes. No país dos burros (ou algo pior...) qualquer palerma é banqueiro. 

Bruxelas mandou que o Costa lixasse o contribuinte para salvar mais um banco e o Costa disse que sim... pois, é para isso que servimos: para trabalhar até à morte para pagar o jantar de lombo a políticos e banqueiros e roer os ossos. No entanto, o tipo que faz de conta que sabe ser primeiro ministro igual ao anterior que nos lixou a fingir que sabia ser primeiro ministro, diz que isto protege o interesse nacional... como se fossemos todos tontos... é que este já é o terceiro interesse nacional que absorvemos... é por estas e por outras que as pessoas se tornam defensoras da revolução armada... é porque tanto roubo, tanto roubo, sempre impune, é insuportável.

 

 

publicado às 02:34


O desastre que se segue

por beatriz j a, em 14.10.14

 

 

 

Pires de Lima: "Seria vantajoso privatizar a TAP durante esta legislatura"

 

 

publicado às 19:33


Pois claro...

por beatriz j a, em 15.03.14

 

 

 

Oliveira Costa pede prescrição no caso BPN

 

Ministério da Defesa aluga BMW para Berta Cabral

 

 

 

 

publicado às 19:28

 

 

 

Quadros de Joan Miró, do ex-Banco Português de Negócios, foram expostos fora de Portugal, entre 2008 e 2011, sem que algum pedido tivesse sido dirigido às autoridades portuguesas, confirmou à Lusa a Direção-Geral do Património Cultural.

 

Quadros como "La Fornarina", de 1929, "Cabeça de homem", de 1935, "Femme dans la nuit", de 1944, pinturas sem título e trabalhos sobre papel foram apresentados em instituições como a Fundación la Caixa e o Museo Thyssen-Bornemisza, em Madrid, o Museu de Arte Moderna (MoMA), em Manhattan, a Tate Modern, na capital britânica, e a Fundación Pilar i Joan Miró, em Palma de Maiorca.

Estas apresentações externas decorreram em diferentes períodos, de 2008 a 2011, segundo o histórico de cada peça descrito pela Christie's, nos catálogos dos leilões dos passados dias 04 e 05 de fevereiro, que incluíam os 85 lotes provenientes da "República Portuguesa", correspondentes aos quadros de Miró, em posse do Estado.

 

 

publicado às 14:45


Colecção egípcia parte II

por beatriz j a, em 03.02.14

 

 

 

Colecção Miró saiu ilicitamente de Portugal, diz Direcção-Geral do Património

 

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publicado às 20:24


85 quadros Miró

por beatriz j a, em 20.12.13

 

 

 

... que estão nas mãos do Estado, desde a nacionalização do Banco Português de Negócios, vão a leilão em fevereiro.

 

Porque é que não fazem uma exposição pública e de entrada livre com os quadros? É que os quadros são nossos! Foram pagos com o nosso dinheiro e eu queria vê-los, apreciá-los, antes de serem vendidos. Acho que é o mínimo.

 

 

publicado às 13:09


Outra vez a SLN e o BPN...

por beatriz j a, em 08.10.13

 

 

 

Machete foi pago na SLN com apólice de seguro

O actual ministro dos Negócios Estrangeiros e os outros membros do Conselho Superior foram naquelas datas pagos em espécie, através deste mecanismo constituído em seu nome na Real Vida Seguros, pertencente ao grupo. No entanto – segundo dados recolhidos na investigação criminal do caso e nas auditorias efectuadas em 2008 por ordem da administração de Miguel Cadilhe, que sucedeu a Oliveira Costa –, os pagamentos continuaram a ser feitos em dinheiro e, como tal, não foram declarados pelo BPN para efeitos fiscais.


Lembrei-me disto:


Bene, Don Corleone. I need a man who has powerful friends. I need a million dollars in cash. I need, Don Corleone, all of those politicians that you carry around in your pocket, like so many nickels and dimes.


publicado às 16:55


e vão 3...

por beatriz j a, em 04.10.13

 

 

 

Assessor de Passos omite no currículo uma década de trabalho no BPN

Parece que trabalhar no BPN é assim como trabalhar numa casa de strippers na ladies night...


publicado às 19:59


Isto não tem fim...

por beatriz j a, em 03.10.13

 

 

 

E são sempre os mesmos nomes... e nós a pagar...

 

BPN já nacionalizado concedeu 135 milhões de crédito de risco

Gestão nomeada pelo Governo de Sócrates, em 2008, para gerir o banco concedeu empréstimo à SLN Valor sem garantias suficientes.


O Banco Português de Negócios (BPN) concedeu, em 2010, quando estava ainda nas mãos do Estado, um financiamento de 135 milhões de euros à sociedade SLN Valor, tendo como única contrapartida acções de duas sociedades com uma situação financeira frágil. Este empréstimo - que, com os juros entretanto vencidos, soma agora um total de 159 milhões devidos - é a principal fatia de um pacote de 471,1 milhões de créditos reestruturados recentemente pela Parvalorem.

 

publicado às 10:10


da série, 'Os bastidores dos grandes golpes'

por beatriz j a, em 28.09.13

 

 

 

O Caso BPN - Alguém investiga a PARVALOREM? - Quatro mil e ...

 

Tínhamos evidenciado na penúltima nota um certo desconforto, por verificarmos que a PARVALOREM era uma das entidades que teria que dar o seu consentimento ao financiamento do Projecto Alqueva de José Roquete. Que faria a PARVALOREM embrulhada no assunto? O BPN teria concedido crédito a José Roquete no âmbito do Projecto Alqueva? Ou a PARVALOREM era parceiro de um projecto com uma componente estrutural do QREN?


Sabemos agora que o BIC partilha com a PARVALOREM os bens executados a Oliveira e Costa. Isto não é espantoso?


(muito antes do Alqueva estar acabado, anos antes, quando a legislação obrigava a que os terrenos à volta do Alqueva fossem exclusivamente para exploração agrícola, já se faziam apresentações -em outro país- com maquetas e plantas pormenorizadas de 'resorts' e condomínios com venda de propriedades. Isto, sei eu de fonte segura, de alguém que, então, assistiu a algumas dessas apresentações)


publicado às 14:47


de férias nas Bahamas

por beatriz j a, em 26.09.13

 

 

 

Notificação

Tribunal e PSP não conseguem encontrar Oliveira Costa

O tribunal não sabe, em rigor, se o antigo presidente do BPN está, ou não, em território nacional.



publicado às 19:39

 

 

 

 

Estado paga ao #BPN 18 moradias de luxo 

... nós é que não estamos a perceber bem o negócio...





publicado às 11:49

 

 

 

 

Ex-ministro Arlindo de Carvalho acusado no BPN


 

Estão em causa crimes de burla qualificada e fraude fiscal, em que surgem directamente implicados, entre outros, o antigo presidente do banco, José Oliveira Costa, Arlindo de Carvalho (ex-ministro da Saúde de Cavaco Silva), o sócio deste, José Conceição Neto (antigo governante ligado ao PS), e Ricardo Oliveira, um advogado que liderou uma série de negócios imobiliários do BPN/Sociedade Lusa de Negócios (SLN).

 

 

Segundo o SOL apurou, o valor global da burla ascende a mais de cem milhões de euros – o que faz deste processo o segundo maior em valor, dos cerca de 20 investigados pelo DCIAP no âmbito do dossiê BPN.

 

 


 

publicado às 15:41


A maior burla de sempre

por beatriz j a, em 24.10.12

 

 

 

 

de  Ironia d'estado

 

 

 Foi a maior burla de sempre em Portugal, qualquer coisa como 9.710.539.940,09 €uros!!!
(paga por todos nós, contribuintes, que não podemos reclamar e sem que nenhum dos conhecidos criminosos tenha sido responsabilizado…)

 

João Marcelino, diretor do Diário de Notícias, de Lisboa, considera que “é o maior escândalo financeiro da história de Portugal. Nunca antes houve um roubo desta dimensão, “tapado” por uma nacionalização que já custou 2.400 milhões de euros delapidados algures entre gestores de fortunas privadas em Gibraltar, empresas do Brasil, offshores de Porto Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e a voracidade de uma parte da classe política portuguesa que se aproveitou desta vergonha criada por figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua fase executiva”.

O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo “é o exemplo máximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portugueses nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que não irá por aí?”

O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito e era pertença da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que compreendia um universo de empresas transparentes e respeitando todos os requisitos legais, e mais de 90 nebulosas sociedades offshores sediadas em distantes paraísos fiscais como o BPN Cayman, que possibilitava fuga aos impostos e negociatas.


O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD, proporcionando “colocações” para ex-ministros e secretários de Estado sociais-democratas. O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa, que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN em 1998, depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimentos e pelo Finibanco. O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até para fazer falcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992 com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros. Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.


Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN faliu. Em 2008, quando as coisas já cheiravam a esturro, Oliveira e Costa deixou a presidência alegando motivos de saúde, foi substituido por Miguel Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores. O resto da história é mais ou menos conhecido e terminou com o colapso do BPN, sua posterior nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes tiveram que suportar. Que aconteceu ao dinheiro do BPN? Foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram lucros e que Oliveira e Costa dividiu generosamente pelos seus homens de confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.


Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de Sócrates decidiu intervir e o BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de Depósitos, um banco estatal liderado por Faria de Oliveira, outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de Cavaco e também hoje na CGD. Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que se mantém em prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro, companheira e uma das herdeiras do milionário Tomé Feteira. Em 2001 comprou a EMKA, uma das offshores do banco por três milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.


Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao BIC, banco angolano de Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de Américo Amorim, que tinha sido o primeiro grande accionista do BPN. O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD. O Estado português queria inicialmente 180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por pagar 40 milhões (menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola) e os contribuintes portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).


As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito criticadas pelos seus oponentes durante a última campanha das eleições presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se dizendo que apenas tinha sido primeiro-ministro de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram também negócios com ele. Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência. Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros. Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em 1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.


Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais divertidos consideram que Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!): Num ano fez as acções de Cavaco e da filha quase triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças (!!??) certo para salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe, talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser condecorado em vez de ir parar à prisão….ah,ah,ah.


O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado nisso. Há 15 arguidos, acusados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem sequer se sentam no banco dos réus. Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério Público deferiu os pedidos. Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram descaminho a nove biliões e é um problema político.


Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de dólares, já está a cumprir 150 anos de prisão, mas os 15 responsáveis pela falência do BPN estão a ser julgados por juízes “condescendentes”, vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais. Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas bancárias em nome da mulher, de quem entretanto se divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso não aconteça. Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma fortuna de 400 milhões de euros e o valor máximo das suas contas bancárias são apenas cinco mil euros. Não há dúvida que os protagonistas da fraude do BPN foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht: “Melhor do que roubar um banco é fundar um”.

 

publicado às 04:00


Pois claro...

por beatriz j a, em 08.07.12

 

 

 

 

Gestor do BPN com pensão milionária

Tribunal atribuiu ainda uma indemnização e um carro de luxo.

 

A mim sempre me fez confusão que os administradores e gestões recebam prémios de desempenho como coisa normal porque, por essa ordem de ideias todos os trabalhadores o deveriam receber. Nenhum administrador põe uma empresa com lucros sem os trabalhadores.

Mais incompreensível se torna atribuir prémios a incompetentes que gerem bancos ou outra coisa qualquer que custam biliões de pobreza ao país. Calculo que o homem pôs o caso em tribunal porque no contrato devia ter essas clausulas que permitem receber milhões mesmo que o trabalho seja miserável.

É isto que se torna insopurtável: uns com 2 reformas e salário, outros com prémios milionários e o resto das pessoas à míngua.

Porque é que um administrador precisa dum carro de luxo? Um carro de serviço tem que servir para andar e não para ostentar. Se o cargo é privado façam o que entenderem, mas se somos nós a pagar é outra história. Andem em carros fabricados em Portugal.

 


publicado às 14:11


É sempre reconfortante saber

por beatriz j a, em 30.06.12

 

 

 

 

Condenados do BPN contratados pelo Estado

Dois dos condenados pelo Banco de Portugal por prestação de informação falsa e falsificação de contas no caso BPN, trabalham como diretores para um fundo do Estado.

... que o dinheiro dos nossos subsídios serve para pagar a condenados para que eles façam a gestão de dinheiros públicos....

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publicado às 13:27


bpn

por beatriz j a, em 15.06.12

 

 

 

 

“A Comissão lamenta que Portugal tenha concedido ilegalmente o auxílio estatal, em violação do artigo 108.o n.o 3 do Tratado”, que estipula o dever de a CE ser informada atempadamente dos projectos relativos à instituição ou alteração de quaisquer auxílios. O estado membro em causa não pode pôr em execução as medidas projectadas antes de tal procedimento haver sido objecto de uma decisão final.

Em causa estão os “empréstimos concedidos pela CGD antes da nacionalização; empréstimos e linhas de tesouraria concedidas pela CGD após a nacionalização e antes da venda, acompanhados ou não de uma garantia do Estado; transferência de activos do BPN para os SPV, pelo seu valor contabilístico, antes e depois da venda; injecção de capital pelo Estado de 15 de Fevereiro de 2012; linhas de tesouraria a ser concedidas pela CGD e que foram solicitadas pelo BIC a favor da entidade combinada; direito de o BIC transferir para o Estado depósitos com uma taxa superior à de referência ou de receber do Estado uma remuneração pela diferença; e transferência para o Estado dos custos dos riscos de litígio”.

 

Quando é que publicam a lista dos depositantes do BPN, para sabermos para quem vai o dinheiro dos salários, dos subsídios e dos impostos de toda a função pública.

 

 

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publicado às 07:04


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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