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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
"Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Goethe"
do blog assistente-tecnico.blogspot.pt
do blog rumoaonossosul.blogs.sapo.pt
Arte - Carlos José Fonseca Martins, pintor, gravador, escultor, ceramista. Nasceu em Tavira em 1949
Os jovens - felizmente - não pensam nisto.
A nossa vida está em contagem decrescente. O número marcado no contador é desconhecido.
Aproveita a tua. Começa já hoje. Espero encontrar-te no caminho.
do blog http://ideiasebaleias2.blogs.sapo.pt
Pobres alunos
«Joias amontoadas sobre bandejas de cobre: esmeraldas de um verde vivo, diamantes cristalinos como a água, ágatas multicores. Ali caminha sobre grossos tapetes da Índia e da Pérsia, nos quais tropeça. Quantas gerações de ladrões terão sido necessárias para acumular riquezas tão fabulosas!» É um trecho do texto do II grupo da prova final de Português do 2.º ciclo. Lá estão as «joias», e está certo, porque o ditongo -oi- (e -ei-) das palavras graves deixaram de ser acentuadas. No entanto, no exemplo de resposta, lê-se: «As esmeraldas de um verde vivo, os diamantes cristalinos e as ágatas multicores são jóias brilhantes e, por isso, dão luz à caverna.» Como é podem ser tão exigentes com os alunos, quando eles próprios perdem o pé e metem os pés pelas mãos?
Helder Guégués
http://dias-com-arvores.blogspot.pt - não sei se o que gosto mais são as imagens ou se são os textos que as acompanham :)
Dizer que o Algarve não é só praia é como dizer que Las Vegas não é só jogo: ambas as afirmações estão correctas (em Las Vegas há também um deserto, e grande), mas não deixam de ser protocolares, tocadas pela cautela diplomática de quem receia ofender; ainda que trivialmente verdadeiras, são pouco sinceras. Fazer de lagarto ao sol não é actividade que nos atraia, e por isso visitar o Algarve no Verão está fora de causa. Visitá-lo no Inverno, numa pausa de uma semana entre dois períodos escolares, acaba por ser uma boa opção para (usando a gíria dos operadores turísticos) "descobrir o outro Algarve", afinal o único que nos interessa. Foi preciso este blogue completar dez anos para quebrarmos o enguiço e descermos em visita de exploração botânica ao extremo sul de Portugal. Na primeira quinzena de Fevereiro são mais as promessas do que as flores; mas, conforme atestarão este fascículo e os seguintes, não regressámos a casa de mãos a abanar.
(...)
Outra estreia feliz foi o nosso encontro com a liana-das-trombetas (como passaremos a chamar à Aristolochia baetica), uma trepadeira que reputávamos rara mas, percebêmo-lo depois, é comum na metade oriental do Algarve. (...)
Blog lisboadesaparecida de MARINA TAVARES DIAS
Em 1858, reinando já D. Pedro V, o ónibus transformara-se no principal meio de transporte da cidade. As carruagens multiplicavam trajectos pelas ruas e eram facilmente reconhecidas por todos os lisboetas. Embora lhes chamassem bisarmas, não excediam o que hoje consideraríamos um tamanho mediano, transportando cerca de uma dúzia de passageiros em dois bancos corridos virados face a face, ao longo de dez janelas laterais. Entrava-se pelo fundo e o cocheiro ia sentado sobre o tejadilho.
Dizia-se que, quem entrasse, devia encomendar a alma a Deus. As saias de crinolina das mulheres ocupavam três lugares; se estivessem sentadas no final do banco, mais ninguém saía do carro.
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