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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Este museu -Pergamon- está no meu top5. E já vi muitos. Não é muito grande mas tudo o que tem é excepcional e único, vindo da antiguidade remota dos babilónios, assírios e sumérios e, da antiguidade clássica, como o altar Pergamon e a porta de entrada do mercado de Mileto do jónios, esse lugar mítico onde a Filosofia ocidental deu os primeiros passos. A começar por este porta de entrada da cidade de Nabucodonosor, de um azul glorioso com os leões e dragões em ouro.
Tenho que lá voltar um dia porque a vez que lá fui foi só para ficar pasmada e deixar-me invadir por emoções e a outra há-de ser para ver com o raciocínio.
Este artigo da NG sobre a descoberta e reconstituição da Porta de Ishtar é muito bom.
(linkwithin)
Era uma cidade linda. Ainda é, cheia de vida e vibrante, mas de uma maneira diferente. Já não tem aqueles edifícios e praças tão típicas dos países do Norte.
As últimas imagens são de 1914.
A diferença é que a Alemanha é grande e rica e há sempre quem possa tapar os buracos duma cidade.
Ele próprio um refugiado a viver há muito tempo na Alemanha.
Com esta instalação, Ai Weiwei quer despertar a consciência da Alemanha e do mundo para o drama dos refugiados, homenageando ao mesmo tempo todos aqueles que morreram ao tentar atravessar o Mar Egeu ou o Mediterrâneo.
Para a instalação, foram usados 14.000 coletes de salvação deixados por migrantes na ilha grega de Lesbos.
(via euronews)
Hortas junto ao Reichstag.
Berlim, 1946.
Fotógrafo desconhecido.
Imagens impressionantes de Berlim em 1945, logo a seguir ao fim da guerra. Para quem, como eu, esteve em Berlim há pouco menos de um ano, ver a cidade neste estado... Chocante também é ler os comentários deste filme no youtube. As pessoas em geral são tão inseguras e pequenas que têm que passar o tempo a tentar humilhar e destruir as outras... hence, war...
Dia de Natal de 1961. Berlinenses do lado Oeste acenam para familiares do outro lado do Muro. Imagem triste que lembra o que as pessoas são capazes de fazer umas às outras...
photo by Leon Herschtritt
Hoje devo ter andado 20 km. Choveu mas não foi desagradável. Berlim é uma cidade com dinheiro. A DDR já quase não se vê. Tudo foi reconstruído em edifícios e praças modernas. Impressionou-me a grandeza elegante da catedral, a imponência classicista e pesada do Reishtag, o memorial opressivo do Holocausto, a Galeria do Terror, exposição permanente do horror nazi em edifício construído no sítio onde se encontrava o quartel-general da Gestapo. Jardins que são pequenos bosques densos. Acima de tudo surpreendeu-me a convivência inevitável com o passado das guerras, nomeadamente a II. É impossível andar na cidade sem dar de caras com exposições, cartazes, fotografias, monumentos e museus que expõem sem máscaras e assumidamente todas as feridas de todos os horrores nazis. Não pode ser fácil a convivência diária com um tal passado... achei isso muito admiráve e digno de respeitol! Deixo aqui uma 'selfie' de oportunidade num daqueles espelhos que nos põem 10 quilos em cima :)
Para ouvir alto...
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