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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Governador do Banco de Portugal deu aval a 857 milhões para offshores.
Pois temos mas quem está nos cargos está-se nas tintas para o prejuízo que nos causa e até tem o descaramento de dizer, como este irresponsável, que os portugueses têm que desistir de querer uma sociedade equitativa. Pois, é que se fossemos uma sociedade virada para a equidade nem para organizar uma sardinhada este senhor servia. Havia de comer as sardinhas e deixar as espinhas para os outros.
Entre os consultores externos contratados pelo BdP para dar assessoria ao Fundo de Resolução conta-se o Deutsche Bank, o BNP Paribas, a TC Capital e a Vieira de Almeida & Associados.
Os naufrágios e os destroços.
É que a Ministra das Finanças acaba de dizer, na posse do segundo mandato do Governador do Banco de Portugal, que está muito agradecida pelo bom trabalho, empenho e dedicação dele no primeiro mandato! Ela esteve a viver fora do país nestes últimos dois anos ou sou eu que imaginei um BESgate ter-lhe passado à frente do nariz enquanto ele dormia ou jogava golfe ou assim... mas isto deve ser qualquer coisa que vem com o cargo de Governador do BDP porque o Constâncio que só fez mal ao país e que também dormia enquanto o BPN lhe passava à frente do nariz também teve discurso de agradecimento e tacho no BCE.
... vai para as coboiadas de muitos perdulários que nos desgovernam em versão de ajuste directo...
Banco de Portugal contrata 2 assessorias jurídicas por 3 milhões, em ajuste directo? Só um assessor recebe 300€/hora?
fonte: apodrecetuga.blogspot.com
IMAGEM DO SITE DE DESPESAS DO GOVERNO, Pesquisa "Ajustes directos/Banco de Portugal"
Objeto do Contrato |
Preço contratual |
Publicação |
Adjudicante |
Adjudicatário |
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Serviços de assessoria jurídica - DES000215ADC |
1.500.000,00 € |
18-02-2015 |
Banco de Portugal |
Vieira de Almeida & Associados - Sociedade de Advogados, RL |
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Serviços de assessoria jurídica - DES000315ADC |
1.500.000,00 € |
18-02-2015 |
Banco de Portugal |
Allen & Overy LLP |
Aluguer de Circuitos Fibra-Ótica dedicados (DarkFiber) - DOI017714ADR |
13.464,00 € |
13-02-2015 |
Banco de Portugal |
AR Telecom - Acessos e Redes de Telecomunic., S.A. |
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com
Deixa ver se percebi bem:
O BdP e a CMVM já tinham conhecimento dos problemas na ESI e noutras holdings do Grupo Espírito Santo (GES), como a Rioforte, que estavam a um passo da insolvência. O buraco de 1,2 mil milhões na ESI já tinha sido descoberto.
Não é o DDT que pede 750 milhões ao BDP mas é o próprio BDP que, numa carta de 14 de Fevereiro, exige o reforço do capital. Três dias depois aí está o DDT a responder, 'venha de lá o dinheirinho' e propõe 750 milhões...
A 15 de Maio anuncia e a 11 de Junho já tem o dinheirinho [dado pelo BDP]. No princípio de Julho deixa a liderança do Banco e vai para lá o Bento [que não podia ir porque ainda era do BDP, mas foi].
Na segunda quinzena de Julho a KPMG detectou um esquema de financiamento (caso Eurofin), que causou perdas inesperadas e precipitou a resolução, a 3 de Agosto.
Já nem me pronuncio, nem espanto, acerca da incúria e incompetência do regulador e o escândalo de ainda estar no lugar mas este governo é da religião, 'quanto mais erramos mais ficamos nos lugares'.
A minha dúvida é a seguinte: em que data e qual a quantidade de centenas de milhões pôs o DDT em offshores nas semanas antes de sair do Banco, como tem sido noticiado? Por acaso, terá sido entre 11 de Junho e princípio de Julho? E por mera coincidência, terão sido 750 milhões? Just asking...
'Ele', o supervisor.
O Banco Espírito Santo fez empréstimos à Espírito Santo International durante dois anos através do Panamá. Segundo o "Financial Times", este esquema põe em causa a supervisão do Banco de Portugal.
banco-de-portugal-esconde-salario-de-filho-de-durao
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Em ambos uns sortudos ganham imensa liquidez... a diferença é que um é um concurso bem renhido e outro é uma conversa privada entre camaradas especialistas em tachos...
"... a regulação não pode ser o exercício de um poder totalitário" (Miguel Reis).
"A tentação é estar disponível para colher os frutos quando eles são bons mas não para partilhar as perdas quando elas acontecem. Esta pedagogia tem de se fazer porque é muito importante evitar a decepção que acontece depois", explicou. Carlos Costa referiu, no entanto, que relativamente aos accionistas, "sou o primeiro a lamentar que haja um bail-in'". Mas recordou que estas são as novas directrizes europeias, no sentido de não sacrificar os contribuintes.
Sobre o papel dos auditores referiu que "o ideal era que o mercado pagasse o trabalho de auditoria". Mas que, não sendo tal possível actualmente "a rotação é bem-vinda. É a única forma de acautelar". Ainda assim, defendeu o trabalho da auditoria, recordando que "os auditores auditam as contas". "O que não está nas contas não é auditável porque não está lá. Mas a ocultação é sempre o lado mais difícil do processo de acompanhamento da qualidade da prestação de contas", concluiu.
Se os pequenos investidores são responsáveis de perderem os seus dinheiros por iliteracia financeira, então o que diremos do indivíduo que tem a seu cargo a regulação do sector, que tem especialistas em finanças ao seu serviço, que tem poder para mandar fazer leis de sexta para sábado, para convocar auditores, bancos e banqueiros, especialistas da banca e o diabo a nove?
Se calhar a única culpa dos pequenos investidores foi a de acreditarem na boa fé e competência do banqueiro que era visto com todos os grandes do Estado como autoridade moral financeira no país, de acreditarem na palavra do regulador do sector quando dizia que estava tudo bem e lhe injectava liquidez e na da ministra das finanças quando garantia que o banco era sólido e não precisava de nenhuma recapitalização.
Se calhar não se pode confiar que o regulador da banca a saiba regular... assim é fácil ser governador do BDP.
pires-de-lima-considera-inexplicaveis-acontecimentos-no-bes-e-na-pt
Sobre o facto dos investidores que foram ao aumento de capital do BES serem afetados pelo fim da instituição, que fica dividida entre Novo Banco e 'banco mau', António Pires de Lima afirmou que "a solução que acabou por ser adotada pelas autoridades de supervisão e regulação em Portugal era inevitável".
"Creio que foi a mais aceitável do ponto de vista de interesse público, do ponto de vista do esforço dos contribuintes, mas no final, é óbvio que tanto os investidores do BES como, a outra escala, os investidores da PT foram fortemente afetados com um desenlace de um caso e de outro", com impacto não só nos pequenos acionistas, como em institucionais e internacionais.
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A medida faz parte de um pacote que também inclui penas de cadeia para condutas "claramente criminosas". É a resposta britânica a uma série de escândalos.
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Curso -com exame obrigatório!- para futuros dirigentes do BDP (isto, partindo do princípio que o que houve foram palhaços e não conluios).
(Fonte: ForGIFs.com)
bdp-aponta-actos-gestao-graves-da-equipa-ricardo-salgado
Está também previsto a nomeação de uma comissão de fiscalização composta por quadros superiores da PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, "até que os accionistas promovam a substituição dos membros da Comissão de Auditoria."
Mais uma comissão de fiscalização...?? Então esse não era o trabalho do BDP? Fiscalizar, auditar, pedir esclarecimentos, vigiar, fazer testes de stress e o diabo a nove? O que andaram a fazer? Depois do escândalo rebentar, em três dias, descobre-se tudo o que não se descobriu em anos? É este o trabalho do BDP? Tipo fiscal de fronteira do antigamente?
Eu também quero ir para o BDP - é que não perceber nada de supervisão de finanças e ser incompetente a supervisionar bancos... isso também eu sei fazer.
Banco de Portugal recusa informar Governo sobre salários dos colaboradores
O Banco de Portugal recusou enviar para o Executivo o formulário com os salários, suplementos e regalias pagos aos seus trabalhadores, considerando que as obrigações que constam na lei 59/2013, publicada em Agosto, não lhe são aplicáveis.
Os que têm poder, acham que o cargo serve para se escusarem às obrigações que, entretanto, impõem aos outros. Não sei se é legal recusarem a informação, mas de certeza que não é moral e, ficamos a pensar, 'porque é que estes senhores não querem dizer quanto ganham? Não são um organismo público? Têm alguma coisa a esconder? Como vão obrigar outros a tornar públicas as contas se eles próprios são os primeiros a querer escondê-las?'
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