Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O crimes prescrevem e o próximo ministro (ou já este) nomeiam-os para destruir os bancos a seguir.
PGR confirma abertura de inquérito, mas ainda não constituiu arguidos, e há crimes que prescrevem passados cinco anos e outros ao fim de dez anos.
Este é o indivíduo que pagou milhões à Mackenzie para fazer uns powerpoints com notícias de jornais sobre a CGD para enviar uma autorização de recapitalização de 6 mil milhões para Bruxelas...?
A CGD sofre ainda hoje dos constrangimentos da ajuda estatal dos CoCos e, no sistema, é o banco mais mal remunerado.
Note-se que o presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha, ganha 375 mil euros por ano e na EDP, como líder do Conselho Consultivo (não executivo), Eduardo Catroga recebe mais de 600 mil euros por ano. [comparado com 600 mil euros quase toda a gente recebe muito mal... mas se calhar num país como o nosso esse não pode ser o termo de referência, não é verdade?]
O chairman, Artur Santos Silva, recebeu 79.600 euros: ao valor fixo de 63 mil euros, somaram-se 16.650 euros em senhas de presença. [senhas de presença!!!]
No ano “das vacas magras” a remuneração fixa anual do CEO, Fernando Ulrich, foi de 29,4 mil euros mensais ou 412.609 euros anuais, que subiu para 462 mil euros em 2015. Nesse ano, o vice-presidente António Domingues recebeu 423 mil euros (mas em 2013 ganhou 378.225 mil). Em 2015, a administração do BPI auferiu 3,2 milhões de euros, 2,5 milhões atribuídos aos sete executivos.
entretanto...
Pois, o dinheiro não dá para tudo e as grandes prioridades são os banqueiros.
(fui sapada 😀 Thanks!!)
Uma das competências do BdP é garantir um sistema sólido e gestores idóneos para o exercício da actividade.
Teoricamente, porque na prática pertencem todos à confraria dos ceguinhos profissionais. Muito bom este artigo. Põe a nu a banca portuguesa e o que aqui se conta é um modelo que serve para percebermos como se passam as coisas nesse mundo que nos rouba de duas maneiras, a primeira com esquemas directos e a segunda quando termos que pagar-lhes as dívidas que contrairam por vaidade, ganância e mania das grandezas.
Uma colecção de aldrabões (com muito poucas excepções), alguns verdadeiros bandidos que deviam estar em Évora fechados a sete chaves: inclui banqueiros, gente da bola, ex-governantes de todos os sectores partidários, cidadãos sírios, gente menor da máquina, administradores públicos, patos-bravos, vendedores de pacotilha e a conivência incauta e incompetente dos Governadores do Banco de Portugal - um dos quais convidado, quiçá depois de lhe terem sido reconhecidas essas qualidades de incúria, para vice-presidente do Banco Europeu. Deve lá estar a fazer um grande trabalho invisual.
---------------
Vítor Constâncio - perfil na Wiki
Constâncio é professor catedrático convidado do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, desde 1989, culminando uma longa carreira académica,[1] apesar de nunca ter concluído o doutoramento.[2]
Tendo iniciado a sua atividade no Banco de Portugal em 1975 como diretor do Departamento de Estatística e de Estudos Económicos, foi nomeado vice-governador em 1977, posição que voltaria a ocupar em 1979 e durante o período de 1981 a 1984, foi nomeado seu 12.º Governador entre 1985 e 1986 e, novamente, 16.º Governador de Fevereiro de 2000 a Maio de 2010,[1] foi director de Estatística e Estudos Económicos, em 1975, e vice-governador, de 1981 a 1984.
A 24 de Maio de 1995 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[3]
No sector privado foi, entre 1995 e 2000, vogal e administrador do Conselho de Administração do BPI e, novamente no sector público, entre 1998 e 2000, vogal e administrador não-executivo da EDP.[1]
A 21 de Maio de 1999 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco do Brasil[3] e a 8 de Junho de 2005 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.[3]
É membro do Conselho de Estado.[1]
Em 2010, ano em que errou as previsões macroeconómicas e de falhas na supervisão bancária por não ter actuado ou o fazer tardiamente nos casos BPN, BCP e BPP, e que custaram aos contribuintes portugueses um montante superior a 9.500 milhões de euros,[4] [5] [6] [7] viu todavia reconhecidos os seus méritos na União Europeia, sendo nomeado em 2010 vice-presidente do Banco Central Europeu,[1] num mandato que durará oito anos e onde é responsável pela supervisão bancária.
“Nos últimos anos, com os cortes que tivemos na área da saúde, estes hospitais não tiveram a possibilidade de ter recursos humanos para dar resposta a situações de doentes como este”...
Assim há-de continuar por muitos e muitos anos porque o dinheiro do país não é para pagar a médicos, a enfermeiros, a professores... está todo orientado para banqueiros e políticos se safarem na vida.
...a gestora do fundo de pensões do BES entende que os pareceres da autoridade reguladora apontam para a obrigação de um recálculo do valor da pensão. Assim, todos os gestores têm direito a receber uma pensão mais elevada, e os respetivos retroativos
Triplica porque neste momento ele já recebe 30 mil euros por mês... Os pensionistas com as pensões de miséria, cortadas, os funcionários públicos com os salários cortados e carreiras congeladas e estes bandidos por causa de quem estamos nesta miséria a receber 90 mil euros por mês, pagos por nós. Pagamos-lhes duas vezes: pagamos estas 'pensões prendas' e ainda os buracos que escavaram no país e que estamos a pagar com a austeridade. A culpa não é só da ganância e cupidez deles, é também dos políticos que lhes ampararam todos os golpes.
.
A medida faz parte de um pacote que também inclui penas de cadeia para condutas "claramente criminosas". É a resposta britânica a uma série de escândalos.
.
Num evento interno, o banqueiro e antigo ministro das Finanças da Holanda comparou a gestão de um banco à de um bordel.
Vestiu-se de drag queen e foi dar conselhos de gestão aos funcionários onde os comparou a prostitutas(o).
Por cá também o cowboy do BPN fretava aviões com prostitutas e drogas para estourarem o dinheiro roubado...
A chefe do Comité Central que há dois anos desune a Europa apela à união. LOL Entretanto a 'nossa troika' anda por aqui. Sim porque parece que voltámos ao Sacrossanto Império Romano: Roma manda e as províncias obedecem... um a um os líderes dos países são substituídos por burocratas de Bruxelas a mando do governo alemão com o BCE. Cada país é agora uma província com a sua 'troika'.
Em cada país os burocratas das 'troikas' aconselham o líder que mais lhes agrada para cumprir as ordens do Comité Central quanto aos planos quinquenais das dívidas, enquanto os mercados sobem os juros.
Como se isso não fosse já mau, cá por terras de Portugal os banqueiros enfiaram esse carapuço e foram fazer queixinhas dos líderes do seu país à 'troika' para esta reportar ao Comité Central, tipo putos a apelarem à proteção do papá, neste caso, da mamã... que cena...
CORREIO DA MANHÃ
Os administradores do BCP, entre os quais os cinco ex-gestores constituídos arguidos pelo Ministério Público, receberam em prémios, entre 1999 e 2006, um total de 291,9 milhões de euros. Deste valor, 24,3 milhões de euros “foram indevidamente processados nos anos de 2001 a 2004”, diz a Acusação. Pela gravidade dos crimes, propõe-se a aplicação de cauções de 7,5 milhões de euros. A Jardim Gonçalves cabe uma caução de três milhões de euros.
SOL
O Governo escondeu do Tribunal Administrativo de Lisboa a existência da Fundação para as Comunicações Móveis, criada pelo MOPTC para substituir o Fundo para a Sociedade de Informação, contestado pela Comissão Europeia por não respeitar as regras da concorrência. Com tanto ladrão a roubar milhões, não há-de o país estar pobre!?
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.