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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O tipo está gordo com o nosso dinheiro, o que nos deve e recusa pagar e o que nos tira em impostos e vai gastá-los, não na saúde, não na educação mas na porcaria do banco... temos que pagar as dívidas dos ladrões e dos incompetentes que continuam aí nas suas bacalhoas, amigos dos primos e dos amigos do Costacenteno... que assim como escondeu estes 1000 milhões, sabe-se lá o que escondeu mais... entretanto... Salário de António Ramalho aumenta 16% para 382 mil euros ... nós somos os palhaços que pagamos estes incompetentes sem escrúpulos.
Governo quer ir além de Bruxelas já em 2019 - Comissão aliviou a meta de saldo estrutural que o país tem de cumprir nos próximos anos, mas o Governo tenciona ir além dessa exigência já em 2019.
É fácil decidir a magreza dos outros a partir da sua própria gordura.
Isto depois dos 792 milhões de euros que entraram na instituição financeira no ano passado, e do pedido de mais de mil milhões de euros feito este ano ao Fundo de Resolução.
Os bancos “engordaram” o negócios através do aumento das comissões. Ao todo, obtiveram mais de dois mil milhões de euros no ano passado.
Com os bandidos dos bancos que roubam às centenas ou aos milhares de milhões eles têm sempre mais para dar e podem sempre ir mais longe. Nunca se ouviu algum destes dois dizer, 'com a banca fomos até onde podíamos ir'. Pelo contrário, até esconderam na gaveta o relatório com o nome dos criminosos para não os incomodarem e poderem ir sempre mais longe nas ajudas em dinheiro a essas pessoas e elas poderem continuar nas suas vidinhas. Essas são as que merecem ter carreira e a protecção do primeiro ministro e do outro das finanças. Já com os professores, que não merecem ter carreira, infiro que por serem honestos e não roubarem o alheio, eles não podem ir mais longe. Portanto, corrijam-se se estou enganada: será que o primeiro ministro não tem capacidade para gente honesta, porque a sua prioridade são os ladrões?
“Da nossa parte, fomos até onde entendíamos que devíamos ir, e vamos lá ver, só vale a pena negociar quando há alguma coisa nova a propor”,
Olha só como iam ficar os amigos e os amigos dos amigos, os que pediram dinheiro sabendo que não podiam pagar e os que emprestaram sabendo o mesmo, ou sendo tão estúpidos que nada viram e, sobretudo, os que fizeram isso tudo e continuam nos cargos de destruir dinheiro público?
Já o Horta Osório acha justo que isso se faça [Horta Osório: Divulgação de grandes créditos aos bancos é de “elementar justiça”] mas quem é o Horta Osório comparado com os nossos génios da banca e finanças?
Na base da argumentação dos bancos estava a ideia que não deviam pagar impostos sobre algo cujo valor já estava dado como perdido através de uma imparidade. Mas comprometiam-se a pagar esse imposto quando conseguissem voltar a dar valor a esse activo, depois da sua recuperação. Durante esse período, passavam o crédito fiscal da coluna de passivos para a de activos, libertando os capitais desse peso. E o Estado assumia o ónus dessa dívida.
A banca é que come o país todo. Este Novo Banco era o 'banco bom' depois de termos pago o mau. Já injectámos nele 4 mil milhões. Agora o administrador vem gabar-se de ter tido um prejuízo recorde e lá vão mais mil milhões, mais gente para o desemprego e fecho de balcões. Isto é um saque de corsário... e continua no cargo como se estivesse a fazer bom trabalho... é por causa disto que os dois amigos da banca -o DeBorla e o Costa- não têm dinheiro para a saúde, para a educação e tudo quanto é serviço público! A prioridade é pagar para estes corsários engordarem enquanto saqueiam o país à vontade! Nem crescendo 500% conseguíamos alimentar este cancro da banca.
O problema do país não são os trabalhadores, são os corsários que pilham tudo à passagem.
O Novo Banco ainda não apresentou as contas de 2017, mas as previsões apontam para prejuízos recorde de cerca de mil milhões de euros, em resultado de uma política mais agressiva de reconhecimento de perdas em ativos problemáticos.
... pode obrigar o Fundo de Resolução, dono de 25% do Novo Banco, a injetar até 3,89 mil milhões de euros para cobrir a deterioração dos rácios de capital da instituição e a desvalorização de um conjunto específico de ativos. Estes 3,89 mil milhões, que podem servir para cobrir eventuais perdas, juntam-se aos 3,9 mil milhões que o Estado injetou em 2014, quando da constituição do Novo Banco.
E o valor poderá ainda ser maior. Se os rácios exigidos pelo Banco Central Europeu não forem respeitados, o Estado poderá ter de injetar mais capital ou subscrever dívida com elevado nível de subordinação. A acontecer a injeção adicional, os cortes no Novo Banco vão ter de chegar a entre 800 e 1100 trabalhadores e ao fecho de 90 a 120 balcões.
Recebi um certificado da Sociedade Portuguesa de Botânica por ter apadrinhado, com uma pequena doação, uma planta rara e em perigo. Um alho. Ora, tendo em conta que apadrinhei, com doações enormes, embora involuntárias, todos os calotes da banca portuguesa, estou à espera de receber um documento, no mínimo pomposo, celebrando esse acto de abnegação forçada que faz com que todos os meses receba, no meu salário, menos 900 euros do que deveria receber.
Um escândalo em câmara lenta vai deixando de escandalizar. Mas este caso é demasiado grave para que o deixemos morrer assim.
A questão surgiu depois de José Miguel Júdice ter dito, num comentário na TVI, que o Governo e o Banco de Portugal “fizeram uma pressão enorme sobre a Santa Casa para que a Santa Casa entrasse no Montepio”...
Nuno Garoupa
Vejamos apenas os factos que são do conhecimento público. Primeiro. Até 2013, a banca portuguesa era considerada excelente, apreciada como uma referência internacional, um exemplo de modernização e desenvolvimento, um polo de inovação e um orgulho nacional. Os elogios e os encómios não eram apenas na comunicação social (que até hoje ainda não explicou como errou durante tanto tempo na sua análise laudatória). Constam de muitos documentos oficiais já posteriores à crise de 2008. E, inclusivamente, são partilhados por instituições como a União Europeia e o Fundo Monetário já em vigência da troika. Em 2011, Portugal não era nem a Grécia, nem a Espanha, nem a Irlanda porque precisamente tinha uma banca forte, saudável e bem gerida. Segundo. Neste momento, os contribuintes terão já pago quase 15 mil milhões de euros para salvar a banca do colapso. Os números que circulam referem-se apenas a custos diretos. Evidentemente não estimam os custos de oportunidade e, ainda menos, as distorções na afetação de recursos decorrentes das medidas de resolução. Haveria ainda que acrescentar os swaps, em que os tais 440 milhões mais juros a pagar ao Santander foram agora transformados num empréstimo de 2,3 mil milhões a pagar em 15 anos com um juro "favorável". Apesar da magnitude do número - 15 mil milhões -, ele estará significativamente subestimado. Terceiro. Sendo anunciado em vários casos concretos que, fundamentalmente, temos um assunto de polícia, em maio de 2017, com referência a gestão danosa ou qualquer outro crime na banca, a contabilidade aponta para o seguinte número de condenações transitadas em julgado: BPN-0; BPP-0; BES-0; Banif-0; CGD-0; Montepio-0; swaps-0. Bem sei que é uma contabilidade provisória (uma vez que há vários casos ainda em investigação), mas também podemos adivinhar que não vamos ter números definitivos antes de 2025 ou por aí. Quarto. Não havendo grande discussão pública sobre falhas do regulador, os partidos políticos limitam-se a umas comissões parlamentares de inquérito sem grandes consequências práticas e, mais recentemente, a umas propostas legislativas muito técnicas, de importância algo duvidosa. Resta saber até onde vai a tese do metarregulador, um disparate monumental, mas aguardemos pela sua apresentação formal para perceber o alcance. Quinto. Só no caso do BES/Novo Banco, existem cerca de 1500 processos em tribunal e o Banco de Portugal terá pago, até ao momento, dez milhões de euros em assessoria técnicas (incluindo quase 0,5 milhões a Sérgio Monteiro e cerca de quatro milhões a uma conhecida sociedade de advogados de Lisboa).
Vara foi questionado sobre alguns créditos como o concedido ao La Seda ou ao empreendimento de Vale de Lobo. Sobre Vale de Lobo, Vara disse que o projecto “não é um buraco” e acredita que o banco público não vai perder dinheiro com esse negócio. No total, disse aos deputados, a Caixa entrou com 197 milhões neste negócio, entrando os sócios com 10 milhões de euros. "Entusiasmei-me com o negócio", disse Vara que acrescentou que o empreendimento fazia sentido porque encaixava no projecto "Líder" da CGD e dos objectivos do banco público no sector do turismo no Algarve.
Isto diz muito de como são feitos os negócios no país, da falta de qualidade dos administradores e dos abusos da banca. Aqui o Vara, 'entusiasmou-se' com o negócio e, 'entusiasmado', enfiou lá 197 milhões do dinheiro que não é dele, é nosso. O negócio era bom? Não sabe... O negócio era prudente? Não sabe... só sabe que achou-o giro e acredita, ainda agora com o banco a vir pedir 5 mil milhões aos contribuintes para tapar os entusiasmos de todos os Varas que por lá passaram, que tudo acabará em bem.
Com amigos destes à frente dos bancos, quem precisa de inimigos?
Paga os "erros sérios" em vez de pedir ao país para assumir os seus erros. Por cá dá-se mais importância a que a banca pareça ter credibilidade que a tê-la, de facto.
O ex-gestor da CGD lamentou “casos do passado recente que nunca deveriam ter ocorrido”, sobretudo as constantes questões sobre a credibilidade dos bancos que podem criar uma percepção negativa.
O que nunca devia ter acontecido era os banqueiros e amigos ficarem com o dinheiro, seja em prémios de milhões seja em empréstimos de milhares de milhões.
Aqui há uns dias Fernando Ulrich dizia que foram os acionista que pagaram os prejuízos da banca e que em 16 anos, cinco dos maiores bancos portugueses - CGD, BCP, BES/Novo Banco, Banif e BPN - destruíram cerca de 35 mil milhões de euros em capital injetado pelos seus acionistas. ´Destruíram'? Ninguém queimou as notas... desapareceram para as contas dos que decidiam dos destinos dos dinheiros e dos seus amigos que beneficiaram de empréstimos escandalosos e, quem sabe, talvez muitos fraudulentos.
Se não querem a banca posta em causa não 'destruam' o dinheiro dos outros e, com isso, as possibilidades do país ter algum futuro.
Estas coisas também não ajudam à credibilidade da banca: CGD recusa entregar documentos ao Parlamento depois de tribunal o obrigar.
O governo tem 80 milhões para os estudantes. Podia dar bolsas de estudo a quem precisa mas não o faz: em vez disso o que faz é emprestar aos bancos para que emprestem aos estudantes para que paguem juros. Depois os estudantes levam anos a arranjar emprego porque este país não é para jovens, como se sabe e, ficam com a corda ao pescoço a viver com os pais até aos 45 ou 50 anos porque não têm dinheiro para alugar uma casa ou ter uma vida própria independente. Depois os governos mandam-nos ter filhos (e sustentá-los com o dinheiro que não têm) porque há falta de jovens no país.
A Islândia saiu da crise porque lidou com a corrupção como tinha que lidar e o resto é conversa... é ler o que eles fizeram...
Islande - Une sortie de crise audacieuse
O que mais assusta é ver a desconversa entre o governo e a oposição onde um diz que as coisas são brancas e outro diz que são negras mas nenhum dos dois nos dá explicação alguma e só o que fazem é nomear administradores e subir-lhes o salário e olhar para o lado de cada vez que são governo.
Não se consegue respeitar um único político neste país e não sabemos qual é o banco que não rouba se é que ainda há algum. Dantes acreditávamos que no meio desta sujidade toda a CGD, sendo do Estado, sempre tinha algum sentido ético mas não é verdade. Não é verdade e ninguém nos diz a verdade.
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