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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Dado que a música de Bach é pura poesia, a união dos dois acontecimentos é mais que feliz 💕
O google tem um doodle muito giro para celebrar o nascimento de Bach onde podemos fazer música que o computador harmoniza.
So much a loss, but a beginning,
Taken from the harmonics of a hand,
Infinite and holy, a pair of hands
A figure for the unimagined flesh
Numinous skin of the Divine at work.
“The Small Books of Bach,” by David Wright
link na imagem
"We live in a time where many things feel kind of fractured," he said. "There’s an absence of really constructive civil discourse... Bach, music, is definitely a convener of different people and music certainly is a great convener, bringing people together."
Yo-Yo Ma
ukulele - Daniel Estrem/YouTube
Andei aí duas semanas muito mal e como não dormia nada deu-me para passar essas malditas insónias doridas a ouvir esta música de Rachmaninov compulsivamente, em modo repeat, vá-se lá saber porquê... a cena é que agora, cada vez que a ouço, começa a cheirar-me aos químicos do tratamento e fico nauseada. Mas que grande chatice. Um concerto belíssimo. Bem, ao menos não me deu para ouvir o Bach até à nausea. Meu querido Bach!
A arte é um grande consolo e tudo que é belo alivia imediatamente qualquer carga, por mais pesada que seja. De onde vem o belo é difícil de dizer mas algo nele é da característica convexa que a coisa tem e que a faz procurar um espelho onde projectar-se e outra parte é da nossa capacidade côncava de afectar-se emocionalmente com o que se projecta. É uma relação de amor, portanto. Quer dizer que tenho uma relação de amor com o Bach. Okay 🙂
... de tocar esta aria assim acelerada em tom alegre. O indivíduo está ali a fazer uma promessa de sepultar o corpo do Cristo e canta, 'vai-te mundo' e tal. Quer dizer, é uma hora de gravidade e compromisso que infunde respeito e não percebo o tom leve e dançante deste tempo escolhido. Não que eu seja uma especialista em música mas ouço muita e leio muito e, não sei, não gosto. Acho que não consegue apanhar o ambiente grave do momento, nem a orquestra nem o cantor.
O André Baleiro que fazia de Cristo, o tenor alemão que fazia de evangelista, o contratenor... o coro, fantástico! Só não apreciámos muito a soprano que substituiu a outra mas fora isso, foi lindo. O que me chateia são as legendas em frente dos olhos, difíceis de ignorar. Eu gosto de ouvir esta peça abstraída das palavras (que não me interessam), deixar-me invadir pela música mas é difícil com aquelas legendas gigantes en frente dos olhos.
Música para corrigir testes
É um prazer extraordinário observar pessoas a serem boas naquilo que fazem.
BERLINER PHILHARMONIKER
Mark Padmore Tenor (Evangelist), Christian Gerhaher Bass (Jesus), Camilla Tilling Soprano, Magdalena Kožená Mezzo-Soprano (Musician), Topi Lehtipuu Tenor (Arias), Thomas Quasthoff Baritone (Arias), Rundfunkchor Berlin, Simon Halsey Chorus Master, Boys of the Staats- und Domchor Berlin, Kai-Uwe Jirka Chorus Master
Não admira que nesta altura toda a gente fosse religioso... imagine-se que estávamos a viver em Leipzig na primeira metade do século XVIII... o que é que havia para fazer...?? Okay, podíamos ter a sorte de um dia encontrar o Leibniz na rua... para além disso, o que havia para fazer sabendo nós que o Bach estava na Igreja de St. Thomas...? É evidente que havíamos de passar o tempo todo nas missas a aturar tudo e mais alguma coisa só para ouvir a música dele...
Esta música vai bem com este livro :)
Peguei nesta autobiografia do Tesla que tinha comprado já há uns dias. Muito interessante porque ele escolhe cirurgicamente os acontecimentos e factos que sabe ajudam a percebê-lo, enquanto pessoa e enquanto inventor. O que achei imensa piada foi descobrir que ele fazia uma coisa (um processo mental) que eu faço e não conheço mais ninguém que faça e que pensava ser uma completa anormalidade... mas afinal havia outro que também o fazia e esse outro até era um génio! Uau! Estou feérica!! Isto já me pôs bem disposta para o resto do mês :))
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