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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Gerald Mendes, Neto do Consul e membro da Direcção da Fundação Sousa Mendes ajudou, no dia 13 de Abril, a inaugurar a placa da rua que leva agora o seu nome em Bayonne, França, como homenagem aos seus actos heróicos.
Este ano fazem 75 anos, os actos heróicos e abnegados de Aristídes de Sousa Mendes que salvou dos campos de extermínio 30.000 pessoas, 10.000 das quais judeus, ignorando a mal afamada, 'Circular 14' de Salazar. Foi o indivíduo singular que maior número de pessoas salvou da morte durante o Holocausto. Os descendentes destes milhares são hoje milhares de milhares que sem ele nunca teriam sido.
Foi perseguido, destituído do posto de diplomata e impedido de se sustentar, ele que era de uma grande família com prestígio. Os seus inúmeros filhos foram proibidos de frequentar a universidade e pagaram também o sacrifício do pai. Acabou a vida na pobreza, por causa de ter-se comportado como um ser humano decente no meio de lobos.
Os filhos lutaram décadas pela justiça da sua memória. O primeiro reconhecimento do seu heroísmo veio de Israel, em 1966, que o declarou como Um Justo Entre As Nações. Em 1986 o Congresso dos EUA fez uma proclamação considerando o seu acto heróico. Só depois disso em Portugal, um Presidente pediu desculpa à família, em nome do País.
A sua face aparece nos selos de muitos países.
A Fundação Aristides de Sousa Mendes faz este ano 5 anos. Este é um português a celebrar.
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