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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Canadá sem amigos e os direitos humanos sem defensores
Canada’s lonely stance was swiftly noticed north of the border. “We do not have a single friend in the whole entire world,” Rachel Curran, a policy director under former Canadian prime minister Stephen Harper, lamented on Twitter.
The UK was similarly muted in its response, noted Bob Rae, a former leader of the federal Liberal party. “The Brits and the Trumpians run for cover and say ‘we’re friends with both the Saudis and the Canadians,’” Rae wrote on Twitter. “Thanks for the support for human rights, guys, and we’ll remember this one for sure.”
Analysts and regional officials said the spat had little to do with Canada, instead characterising Riyadh’s actions as a broader signal to western governments that any criticism of its domestic policies is unacceptable.
While some in Canada had been disappointed to see the UK and Europe opt to publicly stay out of the diplomatic spat, Juneau described it as unsurprising. “When Saudi Arabia had comparable fights with Sweden and Germany in recent years, did Canada go out of its way to side with Sweden and Germany? No, not at all,” he said. “We stayed quiet because we had nothing to gain from getting involved. So on the European side, the calculation is the same.”
A Arábia Saudita, apoiada pelos EUA, escolhe autocarros com crianças a caminho da escola para bombardear no Yemen, a quem faz uma guerra particularmente cruel para atingir o Irão.
Ainda há quem se admire da região do Médio Oriente ter ódio aos americanos e aos sauditas. Entretanto, a Arábia Saudita faz bullying ao Canadá a propósito de uma observação sobre direitos humanos como já fez à Suécia e à Alemanha, sempre apoiada pelos EUA e com a cumplicidade silenciosa e gananciosa de outros países como a França, Espanha e outros que recebem o rei e o seu dinheiro com todas as honras e salamaleques possíveis. Qualquer dia é proibido falar mal da Arábia Saudita e, quem sabe, começamos a imitar as suas práticas contra as mulheres e os direitos humanos em geral.
Como é que a ONU pode sobreviver se o lema das nações é, 'cada um por por si e os outros que se danem?'
One social media user said: 'Kill her and throw her corpse to the dogs'
... uma mulher tira uma fotografia sem o pano na cabeça e agora anda meio fugida para não a decapitarem. E é este país que assume importância na ONU em cargos dos direitos humanos. É, também, por estas coisas, que a ONU está no descrédito que se sabe.
Apesar de um juíz mandar libertar uma mulher, o macho guardião dela pode impedi-la de sair da cadeia...
Arábia Saudita acorda para o turismo. Egito e Jordânia precisam recuperar turistas
Com o aproximar do fim da Era dos combustíveis fósseis, o Médio Oriente começa a acordar para a necessidade de reduzir a dependência do petróleo através da diversificação das fontes de receita. É o caso da Arábia Saudita.
Turismo na Arábia Saudita :)) LOL
Publicidade: Venha à AS de férias com a sua burka preferida ou AS, o melhor país para fazer umas férias encerrada dentro de um hotel sem poder sair ou Temos praias fantásticas para ver ao longe dentro da burka ou Agora pode usar uma burca castanha em vez de negra ou Oferecemos ao turista um chicote para bater na mulher e nas filhas ou Não pode beber uma cervejola mas pode decapitar a mulher para destressar :)))
Un anuncio de venta de niñas procedentes de Siria publicado en la capital de Arabia Saudita, Riad, ha levantado una ola de fuertes críticas y ha llamado la atención de activistas de derechos humanos sobre el problema del maltrato de mujeres sirias.
De acuerdo con el anuncio, el precio de cada niña es de 10.000 riales sauditas (casi 9.000 dólares).
Recentemente o rei da Arábia Saudita ofereceu à família de Obama presentes no valor de 1.2 milhões de dólares que incluiram jóias para Michelle Obama e filhas. Joe Biden, John Kerry, a mulher deste, Teresa Heinz Kerry, filha do rei do Ketchup, também receberam presentes de centenas de milhares de dólares.
Como é que o governo americano justificou aceitar estes presentes? Não quis ofender o reu saudita... assim é difícil... cada presente, cada jóia que o governo americano recebe desses financiadores de terroristas e escravizadores de mulheres é mais um prego no caixão de muitas famílias.
fonte: https://www.gpo.gov/fdsys/…/FR-2015-11-25/pdf/2015-29897.pdf (via Revolution News)
DAMMAM: There are numerous reasons for women running away from home. They include domestic violence, lack of control and supervision, family disintegration, alcohol abuse and drug addiction, wrong association, direct expulsion by the family and poverty.
In the Kingdom, about 15.80 percent of runaway women are between 13 and 19 years old; 44.30 percent between 19 and 30 years old while 30.30 percent are between 30 and 40 years, with 9.60 percent between 40 and 55 years. (Arab News)
É a revista criada pelo poeta palestiniano Ashraf Fayad (e Sara Raza), condenado à morte, alegadamente por ter renunciado ao islão, na verdade, por ter publicado um vídeo de um homem a ser chicoteado em público.
Curated by London-based art critic and independent curator, Sara Raza, and Saudi-based poet, curator and artist, Ashraf Fayadh, RHIZOMA's premise draws from the actual rhizoma, the ancient Greek word for the underground root of a plant that shoots its roots both horizontally and vertically as a metaphor for a bold new generation of artists who are challenging the force of gravity through inspiring projects.
“They accused me [of] atheism and spreading some destructive thoughts into society,” Fayadh told The Guardian. The book, “Instructions Within,” published in 2008, was “just about me being [a] Palestinian refugee … about cultural and philosophical issues. But the religious extremists explained it as destructive ideas against God.”
Grande notícia dos meios de comunicação da Arábia Saudita há três dias: um homem bateu e cuspiu na mulher - o irmão dela fez queixa dele - ele foi a tribunal dizer que a mulher por várias vezes saiu de casa sem lhe pedir autorização - o juíz admoestou a mulher e proibiu-a de voltar a sair de casa sem pedir autorização ao marido - o juíz condenou o marido a uma semana de cadeia e 30 chicotadas por ter batido na mulher sem autorização - as redes sociais aplaudiram o juíz por acharem que a pena vai acabar com a violência doméstica...
No mesmo dia outra notícia: o ministro da educação mandou investigar o caso de um professor que chicoteou um estudante (imagem em baixo) - o Reino está a tentar implementar uma lei para banir os castigos corporais nas escolas... se não fosse sério e dramático dava para rir... banir os castigos corporais na escola ao mesmo tempo que se incentivam os castigos corporais na lei e, em público!
Qual é a diferença entre a Arábia Saudita e o EI? Não sei, deixa ver... humm... ambos têm práticas da Idade Média, ambos têm um discurso religioso que parece saído de Voando Sobre um Ninho de Cucos acerca do tratamento das pessoas relacionado com questões teológicas... ahh... já sei! A Arábia Saudita não quer conquistar o mundo e escravizar todas as mulheres, chicotear, decepar mãos, delapidar e decapitar todo o Ocidente... só os seus súbditos...
Enquanto se continuar a tratar estes países como pessoas de bem não vamos a lado nenhum. Por muito menos que isto fez-se um embargo à África do Sul. Ah... pois é... o petróleo e tal...
Parlamento Europeu descreve o blogger saudita como um "homem exemplar" que "“exprimiu corajosamente as suas ideias". Prémio é uma nova farpa ao aliado "essencial" do Ocidente no Médio Oriente.
Raif Badawi, co-fundador do site Rede Liberal Saudita, foi condenado a dez anos de prisão e 1000 chicotadas. As primeiras foram aplicadas numa praça pública
Centenas de espectadores numa praça pública em Jidá viram, sexta-feira, Raef Badawi a ser chicoteado 50 vezes. Durante 15 minutos, em silêncio e sem chorar, Raef Badawi foi sujeito ao castigo decidido pelas autoridades da Arábia Saudita que incluem, além de dez anos de prisão, mil chicotadas repartidas por 20 semanas por ter insultado o Islão.
"um polícia aproximou-se por trás e começou a bater-lhe. Raif levantou a cabeça em direcção ao céu, fechou os olhos. Estava em silêncio mas era visível pela expressão do rosto e movimento do corpo que estava a sofrer". O polícia bateu nas pernas e nas costas, contando até 50.
Activistas dos direitos humanos acreditam que as autoridades sauditas estão a utilizar Raef Badawi, pai de três filhos, como exemplo do que pode acontecer a quem ousa criticar o poder instalado.
Querem a submissão das pessoas ao poder instituído. Na Europa a libertação da teocracia medieval custou muitas vidas e sofrimento a muita gente de muito valor durante séculos. Vivemos numa sociedade de tolerância democrática à custa da luta e do sacrifício de muita gente (como hoje vemos isso acontecer nestas sociedades de costumes bárbaros onde vozes de coragem isoladas se sacrificam para o bem de todos) e é necessário não deixar que esses sacrifícios tenham sido em vão compactuando com os falsos relativismos culturais que põem ao mesmo nível a tolerância e a intolerância, o respeito pelos direitos dos outros e o abuso dos direitos dos outros, a igualdade e a desigualdade, a liberdade e a tirania, a liberdade e a escravatura, a dignidade da pessoa humana e a humilhação da pessoa humana, o pluralismo do estado laico e a ditadura obscurantista do estado religioso.
Mulheres na Arábia Saudita vão poder votar e entrar no Governo
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