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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Amanhã é dia de voltar ao trabalho. Como dois terços das férias foi de trabalho árduo sinto-me em deficit de descanso. No ano passado, por esta altura estava cheia de energia e de ideias para fazer coisas...tudo mudou. Alguns anos são de continuidade outros são de ruptura. Este foi de ruptura. Alguns anos passam leves e rápidos outros são cheios de golpes e deixam grandes cicatrizes. Este deixou-as.
Enfim, vamos ver como corre este ano. As expectativas não são grande coisa.
Este ano que está agora a acabar (já não funciono por anos civis, só lectivos) foi um dos piores que já tive. Começou com uma morte e acabou com outra. Pelo meio uma descoberta de que pessoas que levamos a sério não nos levavam a nós a sério.
Na escola, um ano lectivo desanimador em termos de esperança de mudança positiva no sector ( a ministra a revelar-se um autêntico bluf) e revelador das consequências do trabalho da Lurdes Rodrigues. Um ano brutalmente desmotivador.
Um ano que começou com grande sofrimento e acaba pouco melhor. Se não fossem os amigos, sempre dispostos a ouvir, conversar, a rir connosco, a animar..bem, nem quero imaginar como seria. Um amigo não tem preço. É um consolo para a alma.
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