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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Definindo a literacia como "a capacidade de compreender e de aplicar conhecimento apresentado em forma impressa" (talvez fosse preferível falar em forma "escrita") e partindo do princípio da relevância essencial de um bom nível de literacia para o desenvolvimento económico e o progresso, a igualdade de oportunidades e a justiça social, aí podemos ler que "os adultos com baixas competências de literacia passam mais frequentemente por episódios de desemprego, recebem salários mais baixos, apresentam muito maiores probabilidades de serem pobres, têm uma saúde mais débil, socialmente são menos empenhados e têm um acesso menos frequente a oportunidades educativas (...)". Tudo isto já era sabido e tenderá a agravar-se e muito numa situação de economia global, se não for atalhado convenientemente .
Segundo as conclusões do documento, Portugal encontra-se "entre os países da Europa que apresenta [sic] menos avanços no que respeita ao aumento da oferta e da qualidade da educação pré-escolar, do ensino básico, do ensino secundário e do ensino superior". Em consequência, "os níveis de literacia encontram-se entre os mais reduzidos da área da OCDE e Portugal tem as percentagens mais elevadas de adultos com baixas competências de todos os países europeus".
Por outro lado, "o nível de exigência, em termos de literacia, do mercado de trabalho português, está entre as mais baixas [sic] da Europa", embora a situação esteja a melhorar lentamente. "O mercado de trabalho português apenas recompensa as competências de literacia nos níveis mais elevados" o que não estimula ninguém a melhorar a sua formação.
O que todos já sabemos e dizemos há muito tempo mas que não adianta nem atrasa porque o ministério da educação parece uma confraria de tolos e de ignorantes. E porque o primeiro ministro tem como objectivo não mexer na educação a não ser para poupar dinheiro.
A candidata socialista à Câmara do Porto apresentou hoje, segunda-feira, várias propostas para combater os problemas de insucesso e abandono escolar, iliteracia e analfabetismo que considera "afectarem a coesão interna da cidade".Elisa Ferreira quer combater analfabetismo JN
20h40m
Outra... a grande amiga do tipo do futebol do Porto quer também «dizer coisas» sobre educação. Quem dizia coisas, 'se bem me lembro', era a prima do Solnado...porque não começa pelos colegas de partido, nomeadamente pelos que estão no governo? Um curso de inglês técnico aqui, outro de geografia política ali...
Pelos vistos a proposta de lei que estabelece o regime para a prevenção da violência doméstica foi escrita em 'magalhanês'. Segundo o jornal SOL o Procurador Geral da República diz que é repetitiva, tem artigos inúteis, não faz sentido e está cheia de palavras alheias ao português: magalhanês, está visto!
Terá sido escrita pela directora da DREN?
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