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Monopólios multinacionais

por beatriz j a, em 09.10.17

 

A semente do mal

Aquilo que preocupa mais a ZERO na compra da Monsanto pela Bayer “é o peso no mercado das sementes e dos pesticidas (30%) e a capacidade de influenciar que a integração das duas companhias vai permitir”. Susana Fonseca lembra que, “individualmente, as duas multinacionais já tinham imenso poder e influência política, conseguindo chegar com facilidade aos media e financiar estudos pretensamente científicos”. A Bayer e a Monsanto “têm centenas de lobistas a quem pagam milhões de euros todos os anos nos EUA e na Europa para influenciarem os centros de poder”.

Por outro lado, “há uma enorme discrepância de recursos entre estas empresas e as associações de agricultores, de consumidores e outras organizações da sociedade civil para exercerem a sua influência”. Além disso, no mercado mundial das sementes e dos fitofarmacêuticos, “quanto menos empresas estiverem em atividade, maior é a sua capacidade para combinarem preços e manipularem os mercados locais”.

 

 

publicado às 05:07


Isto chateia mas ninguém quer saber

por beatriz j a, em 30.03.17

 

 

Levo sempre uma fruta ou iogurte para a escola para comer a meio da manhã. Hoje esqueci-me de levar (porque uma pessoa anda com tanto trabalho que já não anda a bater bem) e como tomei o pequeno almoço cedíssimo, antes das seis da manhã, estive a trabalhar até às 13.30h, à fome, o que me custou bastante na última aula por estar em fraqueza. É que não posso comer açúcar e na escola só há pão (com queijo ou fiambre), bolos, fritos, bolachas e chocolates. Na última aula da manhã disse que à turma que estava cheia de fome. Uma aluna disse-me que às vezes chega atrasada porque não pode comer açúcar e tem que fazer uma merenda para trazer antes de sair de casa com uma panqueca e uma banana (o que às vezes a faz perder o autocarro porque ela vem de longe) pois caso contrário fica toda a manhã sem comer porque não há nada que possa comer na escola a não ser pão, bolos, chocolates, fritos e porcarias de máquina. Já desisti de ir ao bar. De cada vez que lá ia perguntava por fruta ou iogurtes (respondiam sempre que isso é no mês a seguir e que não trazem porque não se vende bem) e dizia-lhes que acho um escândalo não perceberem que estão numa escola e que têm que ser pedagógicos, até a vender comida. Ficam chateados de ouvir isto e, de qualquer modo, não há lá nada que possa comer... olha, se é para beber cafés vou à máquina que ao menos não me chateio...

 

 

publicado às 17:22


Isto é verdade

por beatriz j a, em 06.09.16

 

Escolas ignoram regras de 2012 e vendem alimentos prejudiciais à saúde

 

Uma pessoa quer um iogurte, uma fruta ou até uma sandes com alguma verdura, enfim, algo que não seja pão e manteiga e queijo e fiambre e bolos e coisas cheias de açúcar mas isso não existe em lado algum e não é só nas máquinas.

 

 

publicado às 06:40


moda de passar fome

por beatriz j a, em 16.06.09

 

 

PÚBLICO

Vogue ataca criadores de roupas "minúsculas"

15.06.2009, Joana Amaral Cardoso

 

.

Nesta história, só a culpa não tem tamanho. A polémica do "tamanho zero" e da magreza excessiva foi reacendida pela directora da Vogue UK

Ela é um dos pesos-pesados da moda. E decidiu enviar uma carta a dezenas de criadores e designers de moda europeus e americanos a queixar-se de uma questão de leveza: eles enviam-lhe roupas "minúsculas" para as produções da sua revista - a Vogue - e isso obriga-a a contratar modelos irrealmente magras. A carta de Alexandra Shulman, directora da Vogue britânica, já fez o seu papel: relançou o debate sobre o chamado "tamanho zero".

 

Alexandra Shulman pesou bem as suas palavras na carta enviada no final de Maio e que não se destinava ao conhecimento dos media, mas que foi revelada sábado pelo Times. "Chegámos ao ponto em que muitos dos tamanhos das peças de mostruário não servem às modelos-estrela, já estabelecidas [no mercado], de forma confortável", lê-se na carta enviada às casas - Prada, Versace, Yves Saint Laurent, Balenciaga - e aos criadores - Karl Lagerfeld, John Galliano, Stella McCartney, Alexander McQueen - mais conceituados do mundo.

 

Mais de dois anos depois de ter eclodido a discussão sobre o peso dos manequins e modelos nas passerelles, na sequência da morte de duas modelos sul-americanas por subnutrição e da proibição de modelos demasiado magras (o tal "tamanho zero" na tabela americana, que corresponderia a um tamanho 30 na tabela europeia) nas passerelles de Madrid, Nova Iorque e Milão, agora o dedo é apontado aos criadores de moda. Até aqui, o peso da questão estava sobre os manequins.

 

 Paulo Gomes, produtor de moda, explicou ao P2 que a questão da diminuição dos tamanhos - "nos últimos anos, mesmo em Portugal, já há alguns criadores que usam o tamanho 34" para as suas peças de amostra.

 

Até que enfim que alguém com peso no mundo da moda diz qualquer coisa positiva sobre este assunto. Numa época em que a pressão da imagem é esmagadora e em que as modelos são contra-exemplos de crescimento e vida saudável, o exemplo que dão e que é seguido por milhões de pessoas, sobretudo adolescentes é vergonhoso.

Mas, como se diz no artigo, as modelos vestem a roupa dos 'designers', não são elas que impõem o 34 como medida standard.

Para quem lida com adolescentes diariamente é aflitivo ver a angústia e o sofrimento que acompanham o esforço destas miúdas para se esqueletizarem até tamanhos de roupa próprios para crianças.

Passar fome impede o crescimento, perturba a concentração, o estudo e o bem estar geral.

Algumas miúdas parecem saídas de um campo de concentração, mas têm uma percepção tão enviezada da realidade que não se vêem como são.

 

 

publicado às 13:36


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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