Uma das competências do BdP é garantir um sistema sólido e gestores idóneos para o exercício da actividade.
Teoricamente, porque na prática pertencem todos à confraria dos ceguinhos profissionais. Muito bom este artigo. Põe a nu a banca portuguesa e o que aqui se conta é um modelo que serve para percebermos como se passam as coisas nesse mundo que nos rouba de duas maneiras, a primeira com esquemas directos e a segunda quando termos que pagar-lhes as dívidas que contrairam por vaidade, ganância e mania das grandezas.
Uma colecção de aldrabões (com muito poucas excepções), alguns verdadeiros bandidos que deviam estar em Évora fechados a sete chaves: inclui banqueiros, gente da bola, ex-governantes de todos os sectores partidários, cidadãos sírios, gente menor da máquina, administradores públicos, patos-bravos, vendedores de pacotilha e a conivência incauta e incompetente dos Governadores do Banco de Portugal - um dos quais convidado, quiçá depois de lhe terem sido reconhecidas essas qualidades de incúria, para vice-presidente do Banco Europeu. Deve lá estar a fazer um grande trabalho invisual.
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Vítor Constâncio - perfil na Wiki
Constâncio é professor catedrático convidado do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, desde 1989, culminando uma longa carreira académica,[1] apesar de nunca ter concluído o doutoramento.[2]
Tendo iniciado a sua atividade no Banco de Portugal em 1975 como diretor do Departamento de Estatística e de Estudos Económicos, foi nomeado vice-governador em 1977, posição que voltaria a ocupar em 1979 e durante o período de 1981 a 1984, foi nomeado seu 12.º Governador entre 1985 e 1986 e, novamente, 16.º Governador de Fevereiro de 2000 a Maio de 2010,[1] foi director de Estatística e Estudos Económicos, em 1975, e vice-governador, de 1981 a 1984.
A 24 de Maio de 1995 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[3]
No sector privado foi, entre 1995 e 2000, vogal e administrador do Conselho de Administração do BPI e, novamente no sector público, entre 1998 e 2000, vogal e administrador não-executivo da EDP.[1]
A 21 de Maio de 1999 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco do Brasil[3] e a 8 de Junho de 2005 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.[3]
É membro do Conselho de Estado.[1]
Em 2010, ano em que errou as previsões macroeconómicas e de falhas na supervisão bancária por não ter actuado ou o fazer tardiamente nos casos BPN, BCP e BPP, e que custaram aos contribuintes portugueses um montante superior a 9.500 milhões de euros,[4] [5] [6] [7] viu todavia reconhecidos os seus méritos na União Europeia, sendo nomeado em 2010 vice-presidente do Banco Central Europeu,[1] num mandato que durará oito anos e onde é responsável pela supervisão bancária.