Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



 

VII Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas 1° de Dezembro.

 

publicado às 16:16

 

 

Hoje é dia de ir até aos Restauradores e assistir à comemoração que lá houver. Geralmente inclui um pequeno concerto com banda militar e deposição de flores no monumento. 

(em boa altura o Rei de Espanha se foi ontem embora...)

 

"Fartos da situação em que se encontrava o país, um grupo de nobres lusos, liderado por D. João, 8ª Duque de Bragança, revoltou-se e atacou o Paço da Ribeira, destituindo a Duquesa de Mântua, que era a vice-rainha de Portugal, e matou o seu secretário Miguel de Vasconcelos. Filipe III abandonou o trono e D. João IV, o nobre que liderou a revolta, foi aclamado como rei de Portugal, dando início à quarta e última dinastia: a de Bragança."

 

Obelisco da Praça dos Restauradores, projectado pelo Professor de Belas-Artes António Tomás da Fonseca e cuja construção esteve a cargo de Sérgio Augusto de Barros.

As figuras de bronze do pedestal representam a Vitória, com uma palma e uma coroa, obra de Simões de Almeida e, virado a sul, igualmente em bronze, um jovem alado rebentando os grilhões que o manietavam, representa o génio da liberdade e da independência, trabalho este que foi executado pelo escultor Alberto Nunes.

Os nomes e datas nos lados do obelisco são os das batalhas da Guerra da Restauração.

 

"Numa das legendas pode ler-se «AOS RESTAURADORES DE 1640 – 1o de Dezembro de 1640» E NA OUTRA «EM 1886 POR SUBSCRIÇÃO NACIONAL ERIGIU A COMISSÃO CENTRAL DO PRIMEIRO DE DEZEMBRO DE 1640».

As inscrições constam de uma data significativa seguida de um resumo do acontecimento. Pela sua importância considera-se pertinente transcrever todas essas referências, por ordem cronológica:

 

12 DE AGOSTO DE 1641 – Os espanhóis atacam com forças numerosas a vila de SANTO ALEIXO. Perante a destruição total das muralhas defensivas, os habitantes em constante luta heróica refugiam-se na igreja, continuam a resistir valorosamente mas são obrigados a ceder perante a violência do ataque dum inimigo muito superior em número. A igreja, que ficou destruída, foi reedificada em 1683.

 

16 DE MARÇO DE 1642 – Os habitantes de ANGRA DO HEROÍSMO lutaram vitoriosamente contra os castelhanos, o que levou D. João IV a conceder àquela cidade o título de “Muito nobre e sempre leal cidade”.

 

26 DE MAIO DE 1644 – Sob o comando de Matias de Albuquerque, os portugueses entraram em Espanha e tomaram MONTIJO. Ao retirarem foram atacados por numerosas forças espanholas comandadas pelo Barão de Molinguen. O primeiro encontro não foi favorável às forças lusas, mas Matias de Albuquerque, em nova arrancada veio a ter grande êxito.

 

15 DE AGOSTO DE 1648 – Perante a decadência provocada pela dominação filipina, Portugal foi alvo de ataques exteriores; assim, os holandeses apoderaram-se de várias terras portuguesas do ultramar.

Em Agosto de 1648, Salvador Correia de Sá parte do Brasil com forças expedicionárias e consegue que ANGOLA volte ao domínio português.

 

27 DE JANEIRO DE 1654 – Os portugueses do Brasil pegam em armas para expulsar o usurpador holandês. Em 1644, Vidal Negreiros percorrendo interior do território incita a população à revolta. Em 1645 o madeirense João Fernandes Vieira levanta em PERNAMBUCO o grito da Revolta E SAI VITORIOSO EM TABOCAS.

Os holandeses acolhem-se então no Recife e sofrem durante nove anos os ataques dos patriotas locais. Estes, comandados por Francisco Barreto, saem vitoriosos nas duas batalhas de Guararapes. Em Janeiro de 1654 os Holandeses evacuam em definitivo do Brasil.

 

22 DE JUNHO DE1658 – Forças portuguesas cercam BADAJOZ, mas são obrigadas a retirar com a notícia da breve chegada de numerosos efectivos espanhóis comandados por D. Luís de Haro.

 

14 DE JANEIRO DE 1659 – A Praça de ELVAS sitiada pelos castelhanos, é defendida heroicamente por D. Sancho Manuel até que chegue o auxílio de mais forças sob o comando do Conde de Cantanhede, as quais atacam e põem o inimigo em debandada com pesadas perdas na célebre batalha das linhas de Elvas.

 

8 DE JUNHO DE 1663 – A praça de Évora tinha capitulado perante forças espanholas de D. João de Áustria que a tinham sitiado. O Conde de Vila- Flor organiza e prepara um exército que ataca o inimigo em AMEIXIAL infligindo-lhe grande derrota.

 

24 DE JUNHO DE 1663 – Após Ameixial, o exército português preparou-se para reconquistar ÉVORA. Após a chegada de um reforço constituído por forças organizadas em Aldegalega pelo Marquês de Marialva, foi realizado um cerco em forma que durou oito dias.

Após este período, o Conde de Sertirona, governador da praça, teve de capitular, ficando a guarnição prisioneira até Outubro do mesmo ano.

 

2 DE JULHO DE 1663 – ALMEIDA, depois de assistir nos arredores a várias escaramuças entre forças portuguesas e forças espanholas, resiste a uma acção ofensiva do inimigo.

 

3 DE JULHO DE 1664 – O Duque de Ossuna cerca CASTELO RODRIGO. Pedro Jacques de Magalhães vem em socorro da praça forte e sai vitorioso da contenda com os castelhanos, que deixam muitos prisioneiros e importantes despojos militares.

 

14 DE JUNHO DE 1665 – VILA VIÇOSA sofre um ataque dum exército espanhol comandado por D. Luiz de Benevides Carrilho e Toledo. A guarnição da praça apenas contava com 1300 homens e tinha por comandante o capitão Manuel Nogueira. Os atacantes com um efectivo de 15000 homens foram sustidos após luta constante e violenta.

 

17 DE JUNHO DE 1665 – FILIPE IV de Espanha organiza um grande exército e entrega-o ao comando do Marquês de Caracena. Portugal é invadido pelo Alentejo, e não muito longe de Estremoz dá-se o encontro com o exército português do Conde de Castelo Melhor. A luta travada em MONTES CLAROS foi de grande violência e terminou em triunfo para as forças portuguesas.

 

13 DE FEVEREIRO DE 1668 – Renovadas as negociações já anteriormente iniciadas, é finalmente assinado o TRATADO DE PAZ. Portugal confirma assim a sua posição de Nação livre e independente.

 

A obra foi adjudicada, em 7 de Junho de 1877, por vinte e cinco mil escudos, a Sérgio Augusto de Barros e inaugurado em 28 de Abril de 1886."

http://www.ligacombatentes

 

 

A Comissão Central promotora do monumento aos restauradores 1.º de dezembro, onde avulta a figura do estadista Fontes Pereira de Melo 

 

 

dia da inauguração - autor da foto não identificado 

 

 

O monumento aos restauradores da independência de Portugal em 1640
 
 

O monumento aos restauradores da independência
de Portugal em 1640 

Gravura de Alberto, com base em desenho de R. Christino. 

 

 

publicado às 07:15

 

 

 

486155_335342003239594_2108901036_n

VAMOS REPOR O FERIADO DO 1º DE DEZEMBRO

Precisamos de 35.000 subscritores

Iniciativa Legislativa de Cidadãos
Restauração do feriado nacional de 1 de Dezembro,
que celebra o valor da independência nacional de Portugal

 

Agora, o apelo está simplificado. Está tudo aqui:

 

http://www.1dezembro.pt/?page_id=557 

 

Pela Comissão Coordenadora,

José RIBEIRO E CASTRO
Deputado

 

Movimento 1º de Dezembro: www.facebook.com/1dezembro | www.1dezembro.pt  

 

 

publicado às 18:55

 

 

 

publicado às 09:25


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2013
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2012
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2011
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2010
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2009
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2008
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D



Pesquisar

  Pesquisar no Blog

Edicoespqp.blogs.sapo.pt statistics