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Recebido por email - Movimento 1º de Dezembro

por beatriz j a, em 28.11.17

 

 

Li há bocado no livro de Adriano Moreira que segundo Alfonso Danvilla, no dia da entrada de Filipe 1º em Lisboa, ao passar entre as vendedeiras da Rua Nova, uma delas lhe teria dito que "recebiam e juravam a Sua Majestade por Rei e Senhor, enquanto não voltava o Rei D. Sebastião, mas que voltando, entendiam que se devia ir com Deus e deixar o Reino". Não se foi com Deus, arruinou-nos e foi um cargo de trabalhos para os mandar embora, a 1 de Dezembro de 1640.

 

 

Caro(a)s amigo(a)s aderentes do Movimento 1º de Dezembro,

 

No próximo 1º de Dezembro, cinco anos passados sobre a estreia, será o último dia do Movimento 1º de Dezembro. Está decidido que o Movimento fechará, por constatada, manifesta e absoluta falta de condições para prosseguir. O essencial da nossa missão foi cumprido e está bem cumprido, como sabemos.

O nosso último acto será o já habitual Desfile de bandas, na Avenida da Liberdade e Praça dos Restauradores, na tarde do dia 1 de Dezembro, feriado nacional. Neste ano, a não haver alguma falha, iremos ter a participação de 34 bandas e grupos, com 1900 músicos a desfilar na Avenida e a actuar nos Restauradores. Presidirá de novo a Banda da Armada. Será mais um evento notável de alegria, de cor e de participação popular.

E o antepenúltimo acto será a apresentação, no Palácio da Independência, já amanhã, dia 29 de Novembro, pelas 18:00 horas, de um livro-álbum que regista e perpetua a memória fotográfica de cinco anos de Desfiles. Será posto à venda ao público no próximo 1° de Dezembro. Aproveito este ensejo para vos enviar CONVITE para este lançamento.

 

Espero obviamente que, no futuro, não se percam os Desfiles, o Concerto (que teve de ser interrompido neste ano, por impedimento do Teatro da Trindade e outras dificuldades consequentes) e os LiberTunas (que ainda não pegaram por inteiro). Mas teremos – está visto – que entrar numa etapa de institucionalização destes eventos, avançando para além da etapa da “boa vontade”.

 

Não me parece nem difícil, nem complicado, pois há instituições parceiras para tudo. Porém, é uma fase em que tem de ser a SHIP a chegar-se à frente e não o Movimento, que esgotou já o seu papel.

E, quando digo "espero", não esperarei sentado: estou disposto a agir, para que estas novidades prossigam e cresçam todos os anos. A minha disponibilidade é para ajudar, em tudo o que puder, para que a institucionalização e a consolidação anual desses eventos se concretizem.

 

Já conversei sobre o facto do encerramento do Movimento 1º de Dezembro com o Presidente da SHIP, José Alarcão Troni. E, a todos os que nos ajudaram e ainda o não são, temos estado a pedir que se façam sócios da Sociedade Histórica, para fortalecer tão meritória e centenária instituição. Penso que custa cerca de 30,00 €/ano. A SHIP precisa sempre muito de sangue novo, que a compreenda e respeite, a renove e continue, a expanda e enraíze cada vez mais.

 

Resta-me agradecer-vos o apoio e a colaboração que deram nestes cinco anos passados, na medida das possibilidades de cada um(a), bem como o tempo que gastaram com o Movimento e a amizade que me transmitiram. Foi uma boa jornada.

 

Abraços,

 

Coordenador-geral

José RIBEIRO E CASTRO

Movimento 1º de Dezembro: www.facebook.com/1dezembro | www.1dezembro.pt  

 

publicado às 20:17


Coisas boas II

por beatriz j a, em 09.10.15

 

 

Feriado do 1.º de Dezembro vai à Assembleia

 

Em nota enviada à imprensa, Ribeiro e Castro recorda que a entrega da petição acontecerá 105 anos depois de um decreto do Governo Provisório da República ter instituído o 1.º de Dezembro como “o mais importante dos feriados nacionais”.

Recorde-se que o 1.º de Dezembro deixou, à semelhança do 5 de Outubro, de ser feriado durante o Programa de Ajustamento Financeiro, depois de a troika considerar que a diminuição dos dias feriados contribuiria para o aumento da produtividade nacional.

 

Isto de anularmos o feriado mais importante do País foi duplamente vergonhoso por ser o feriado da independência e por ter sido ordenado por estrangeiros.

Aliás, parece-me que nos falta ainda um feriado, provavelmente ainda mais importante que este: o da fundação de Portugal.

 

 

publicado às 18:47

 

 

Se ainda não o fez, pedimos que se junte a esta petição nacional para a restauração imediata do 1º de Dezembro. Começámos no mês de Agosto, com quase toda a gente de férias, sendo fundamental, agora, dar um impulso final decisivo.

 

assine aqui a petição

 

 

publicado às 18:32

 

 

 

Era o feriado civil mais antigo: celebra-se desde meados do século XIX. Sobreviveu à I República, ao Estado Novo e ao 25 de Abril. Não sobreviveu ao senhor Coelho que o suspendeu... o que poderá estar de acordo com o estado heterónomo da nossa democracia... mas não é digno de um país que não aceita a subserviência, isso de apagar a memória dos seus actos de valor. Mais um pouco, só faltava declarar feriado o dia funesto de 1580 em que Filipe foi aclamado nas cortes de Tomar...

 

A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal. Termina, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.


 

A guerra da Restauração mobilizou todos os esforços que Portugal podia despender e absorveu enormes somas de dinheiro. Pior do que isso, impediu o governo de conceder ajuda às frequentemente atacadas possessões ultramarinas. Mas, se o cerne do Império, pelo menos na Ásia, teve de ser sacrificado, salvou pelo menos a Metrópole de uma ocupação pelas forças espanholas.

 

 

A guerra, prolongou-se por 28 anos até ser assinado o Tratado de Lisboa, em 13 de Fevereiro de 1668, entre Afonso VI de Portugal e Carlos II de Espanha, em que este último reconhece a independência do nosso País. (tirado da net)




 

 O Obelisco da Praça dos Restauradores está situado na praça homónima, no centro da cidade de Lisboa, e comemora a Restauração da Independência e o fim do Domínio Filipino em Portugal. O monumento foi inaugurado em 1886, e é da autoria de António Tomáz da Fonseca, que executou o obelisco. As estátuas alegóricas são de Simões de Almeida e Alberto Nunes. O Obelisco da Praça dos Restauradores tem  30 metros de altura, e repousa sobre um ático quadrangular, onde estão representadas as armas de Lisboa a norte e, a sul o escudo nacional. Assenta sobre um pedestal ornamentado por duas figuras aladas, em bronze. A figura feminina representa o anjo da vitória e a figura masculina representa o anjo da independência. Nas quatro faces do obelisco estão gravadas as datas mais significativas da restauração. (Guia da Cidade)

 

 

 

publicado às 09:50


Completamente de acordo

por beatriz j a, em 28.04.12

 

 

 

 

 

Jorge Miranda propõe referendo ao 1º de Dezembro

A proposta do constitucionalista pode chegar ao Parlamento por iniciativa dos deputados ou dos cidadãos.

A Independência não pertence ao governo mas à nossa memória coletiva.

publicado às 22:55


Dia da Restauração

por beatriz j a, em 01.12.09

 

 

Hoje é dia da Restauração. Com a quantidade de Miguéis de Vasconcelos que andam por aí, alguns dos quais defendem abertamente que podíamos ser mais uma região espanhola, qualquer dia precisamos de outros heróis e de outra Restauração.

Quando eu andava a estudar no Liceu de Évora, onde agora é a Universidade, a maior festa do ano era a Récita de Gala na noite anterior à Restauração. Aquilo metia música, teatro, poesia, dança, rábulas (onde se gozava com as idiossincrasias dos professores ). 

Passávamos o resto da noite/madrugada na rua, a modos que um pouco por causa dos .

De manhã, lá pelas 9, a Tuna Académica ia até à porta da casa do reitor fazer uma serenata e ele oferecia o pequeno almoço. O último reitor foi o Saianda. Foi saneado depois do 25 de Abril.

 

Não sou monárquica. Não que me repugne a ideia de um Rei/Rainha; o que repugna é a ideia de uma corte permanente de parasitas vitalícios à volta do Rei/Rainha à espera de vassalagem. Mas sou patriota.

Gosto da minha Pátria. Não trocava por outra. Mesmo assim, pobre e governada por idiotas e ignorantes. É por isso que o dia da Restauração me parece, sempre, um grande dia. É um dos dias em que comemoramos o que de melhor têm os portugueses e nos lembramos que somos, enquanto povo, capazes de grandes gestos, de gestos de esperança.

 

 

 

publicado às 13:35


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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