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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Maria José Vilaça é a responsável dos Psicólogos Católicos em Portugal e terá comparado os homossexuais a toxicodependentes. Não li a entrevista nem sei o contexto da comparação, só li o artigo do jornal que a refere e tem alguns excertos. O que me parece estranho ou despropositado é a própria designação do grupo de que é responsável, 'Psicólogos Católicos em Portugal'. Não percebo a expressão porque uma coisa é este ou aquele psicólogo ou uma data deles serem cristãos ou outra coisa qualquer que queiram ser, outra bem diferente é ser um 'Psicólogo Católico'. É que não há nenhum ramo da Psicologia, nem nenhuma terapia ou método da Psicologia chamado, 'método católico' e nem, que eu saiba, o Papa, que ela cita como auxílio de terapia, é considerado um psicólogo ou autor da Psicologia.
Dizer, 'Psicólogos Católicos', é como dizer, 'Químicos Católicos'... porventura as moléculas ou os átomos mudam de peso pelo facto dos químicos serem católicos? Ou os algoritmos devem obedecer ao espírito cristão se os matemáticos forem cristãos? Não percebo a designação, a misturada de alhos e bugalhos... ou será que estes 'Psicólogos Católicos', em vez de aconselharem e orientarem os pacientes para técnicas terapêuticas ou para psiquiatras, se for esse o caso, recomendam as avé-Marias como tratamento?
É o primeiro grande embate entre credores. FMI exige alívio de dívida que "se tornou insustentável".
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