Berthe Morisot, Eugène Manet et sa fille au jardin, óleo sobre tela, 1883
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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Que chatice não serem homens, foi o que Manet escreveu a Henri Fantin-Latour, depois de conhecer as irmãs, Berthe e Edma Morisot, duas promissoras pintoras parisienses. Temia que, apesar disso, sendo mulheres, os seus talentos fossem um desperdício e pensava que poderiam ajudar a promover a pintura como conselheiras, casando com académicos, membros do júri que seleccionavam as obras para a exposição anual da Academia das Belas Artes. A ideia de que elas pudessem mesmo tonar-se artistas nem lhe passou pela cabeça.
Emma deixou de pintar quando casou em 1869. Berthe, no ano seguinte, destruiu toda a sua obra e entrou numa grande crise mas, recuperou. Talvez devido à liberdade de ser solteira. As pessoas repetem constantemente que as mulheres nasceram para amar (...) Foram os poetas que escreveram as mulheres amantes e desde então temos estado a representar o papel de Julietas para nós mesmas. Berthe acabou por casar, com Eugène, o irmão mais novo de Manet, mas esperou até aos 33 anos, idade em que era mais normal uma mulher estar viúva que casar.
in Madison Mainwaring, Always the Model, Never the Artist
Berthe Morisot, Eugène Manet et sa fille au jardin, óleo sobre tela, 1883
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