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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Um organismo da Direcção Geral da Educação entendeu, bem, fazer uma avaliação da liderança das escolas do ponto de vista dos seus professores, identificando a escola e, portanto, o director, através de questionário anónimo. Tal como fazemos em vários serviços e organismos. Por exemplo, já respondi a mais que um questionário desses na loja do cidadão, no Hospor, etc. Como tal, e sabendo que os questionários não chegariam às mãos dos de cujos, é evidente que as pessoas responderiam com honestidade sabendo não haver receio de represálias, perseguições, assédio, etc. Bem, os directores foram a correr queixar-se de estarem a ser avaliados - sem poderem, como é costume, nas pseudo-avaliações externas, controlar quem é escolhido para lá ir falar e quem diz o quê a quem e como e quando e, o que mostrar e o que esconder, etc. Resultado: recebemos um email do mesmo organismo a dizer que esse questionário foi 'descontinuado', por assim dizer, por queixa dos directores que não querem ser avaliados [digo eu] e que agora havia outro, em que respondíamos de maneira que não se pudesse saber de que escola e director estávamos a falar. Pois, agora que o questionário foi domesticado para não interessar a ninguém a não ser ao recicle bin, recebemos emails dos directores a invcentivar a resposta a esses questionários... se não fosse grave, porque indicador da total ausência de transparência e democracia nas escolas com todas as consequências que daí advêm, era só cómico.
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