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Refugiados

por beatriz j a, em 02.07.16

 

 

 

 

 

publicado às 08:20


4 comentários

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De cheia a 02.07.2016 às 16:02

Senhores governantes
Dos países Europeus
Estão a ver, como o vosso acordo com a Turquia
Está a matar mais refugiados!
Quantos, mais milhões, terão de morrer
Para vos fazer compreender
Que o fecho das fronteiras nada vai resolver?
Porque é mais penoso, na origem, morrer
Do que enfrentarem o mar.
Não tenham medo de tomar decisões
Mesmo que percam eleições!
Mandem, o mediterrâneo, cercar
De arame-farpado
Para ninguém passar.
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De cheia a 02.07.2016 às 17:50

Não posso calar a revolta
Que me metralha a memória
De dia, de noite, a toda a hora
O ecrã da televisão ensanguentado
A encharcar-me os olhos
Com imagens de corpos a fumegar
Como se fossem tições a arder
Nas explosões que os despedaçam
Que fazem o coração chorar
E o corpo estremecer
Um poço de sangue a escorrer
Do montão de corpos a desfalecer:
A vida a morrer.
Não, não posso mais ver!
O, que no Mundo está a acontecer:
As crianças, as mulheres e os homens a arder.
Parem, para ver o que estão a fazer.
Tanta violência, tanta vingança
Que matam qualquer esperança
Num sorriso de mudança
À imploração
Dos olhos espantados de criança
A condenarem
A atitude dos adultos, na matança
Como se a vida
Não fosse feita de amor e confiança
E os beijos de intolerância
Não disparassem
Ódios, fermentados nos séculos
De opressão
Infringida aos mais fracos
Pela ânsia de exploração
Quando o que se esperaria
Era ajuda, carinho e aliança.

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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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