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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
... este e os outros que o antecederam. Querem professores motivados, críticos, autónomos, indutores de criatividade, responsabilidade, reflexão, rigor, espírito democrático cívico, respeitadores da diversidade, defensores da argumentação em vez da imposição, etc.. Querem que estes professores sejam, ao mesmo tempo, cumpridores de todos os dictates do ME, submissos às ordens, apáticos, não reflexivos, resignados ovelhamente convictamente à ausência de organização democrática das escolas, resignados aos abusos governamentais, rresignados a uma situação de burocratas de ocasião, resignados à continua difamação pelos governantes, resignados a uma profissão maltratada sobrecarregada e mal paga...
Não se pode ter as duas coisas ao mesmo tempo. Um professor não pode entrar dentro da sala de aula e ter espírito crítico, democrático, autónomo, etc. e, assim que sai da sala de aula, transformar-se numa amiba maleável submissa para agradar ao governo e sujeitar-se às suas imposições ideológicas.
Os primeiros nunca serão ovelhas que balem ao sabor das ideologias governamentais e os segundos, por o serem, nunca serão bons professores a não ser no sentido prejurativo em que obrigam os alunos, como vêem que lhes fazem, a decorar submissamente informações, técnicas e procedimentos e os transformam em papagueadores das autoridades.
Decidam-se.
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