Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O ministro das Finanças defendeu que o Estado precisa de um esquema de prémios e incentivos laborais, que podem custar os tais 200 milhões. "Desde 2006 que não há progressões ou promoções nas carreiras."
... não sobra nada para os trabalhadores. Ainda ontem vi que o ministro da educação quer baixar o número de alunos por turma [porque sabe que como as coisas estão não há modo de melhorar a qualidade do ensino) mas não se pode porque custa 700 milhões de euros. O que é isso comparado com os 19.5 mil milhões que já se gastou a tapar os calotes da banca?
Pois, apostar na educação para pôr o país a andar não se pode que é caro, já salvar banqueiros que usaram o nosso dinheiro à toa, isso é que é investir no futuro. [dos banqueiros, claro...]
Nas escolas ouço muita gente dizer que vai deixar de fazer formações e outras coisas que nos custam tempo e dinheiro. Com as carreiras congeladas e os salários também, a que propósito é que uma pessoa anda a esmifrar-se numa estrutura anti-democrática e injusta? Que interessa ser bom funcionário?
Neste país, para se estar bem tem que ser-se incompetente e descarado como qualquer banqueiro ou político sabe.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.