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Por três razões:

 

1ª Se as coisas correrem mal à Inglaterra a UE vai assumir que não precisa de fazer reformas porque, 'afinal, vejam o que aconteceu à Inglaterra por nos ter abandonado'. Aliás, embora isso não seja dito, os discursos que eram correntes na altura da votação do Brexit acerca da urgência em fazer reformas para os outros países não imitarem a Inglaterra e os discursos de mea culpa de Bruxelas acerca do peso e opacidade das decisões na vida dos europeus, desapareceu completamente e já ninguém fala nisso.

 

2ª Se as coisas não correrem bem à Inglaterra ficamos completamente sob o domínio da Alemanha. Desde que os ingleses disseram que iam embora, a Alemanha, que se servia da França para fazer-lhes oposição, deixou aos poucos cair a França e já não lhe liga um átomo. Ora, não quero ficar à mercê de um país porque a UE é uma liga de países soberanos (enfim, isso já foi mais...).

 

3ª A Inglaterra é um aliado nosso de muitos séculos. Interesseiro, é certo, mas aliado e nós queremos um aliado forte para o que der e vier.

 

um aparte: li que a Alemanha foi o único país que lucrou com a moeda única, o que não admira dado que o BCE é alemão, por assim dizer... não por acaso a sede é em Frankfurt onde está o Bundesbank...

Seja como for, li nesse artigo que passados os primeiros quatro ou cinco anos Portugal perdeu sempre dinheiro com a adesão ao euro e que cada português perdeu 40 mil euros.  Estou a apensar escrever uma carta ao presidente do BCE a pedir que me dê a parte que me cabe, os tais 40 mil euros, que me têm feito falta...

 

publicado às 17:55



no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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