E pesa. Este ano saiu um estudo duma universidade nossa (já não sei ao certo quel mas na altura publiquei isso aqui no blog) que concluiu que em Portugal não há meritocracia e que nas empresas e no Estado o que conta não são os estudos ou o currículo mas as ligações, a cunha...
É sempre algo que não se consegue provar. Deduz-se..
A mim não me choca por exemplo o facto de haver ligações parentesco no Estado, caso aconteça. Sinceramente, não me incomoda. Desde que sejam competentes e, no caso concreto, seja feito por concurso público ou eleições. O problema, para mim, está no facto de as pessoas acharem que um apelido "xpto" dá direito a algo que não conseguiriam de outra forma.
Eu acho que não deve haver ligações de parentesco no Estado a não ser por coincidência e não por uns levarem os outros porque isto não é uma monarquia e isso de levar as famílias descamba em círculos de interesses fechados como as máfias.
Agora, pode acontecer alguém ser funcionário de carreira da administração pública, num ministério, por exemplo, e ser familiar de um politico que seja eleito mas os lugares políticos devem ser transitórios e portanto isso seria uma coincidência transitória.